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17 de fevereiro de 2012

Falando e escrevendo corretamente - A produção e revisão de um texto


Você concluiu seu texto... é hora de revisá-lo

Por Vânia Duarte (*) 

No momento em que você faz uma redação, lembra-se de dar uma olhadinha antes de entregá-la à professora? Certamente que nem sempre isso ocorre, não é verdade?

Pois saiba que entre todos aqueles procedimentos que devemos realizar mediante a escrita, a revisão de nossas ideias (daquilo que expressamos) representa um passo fundamental. Muitas vezes organizamos nosso pensamento e logo começamos a transpô-lo para o papel; com isso, quando chegamos ao final, ficamos felizes em concluir nosso texto e nos esquecemos de mais essa tarefa.


 
Antes de tudo é preciso compreender que a estética, ou seja, a forma como o texto se apresenta é muito importante. Imagine quando não conseguimos decifrar uma só palavra, pois a letra está ilegível, as ideias não estão dispostas de forma ordenada... Nossa! que confusão. Ao revisarmos nosso texto, temos a oportunidade de acrescentarmos mais ideias, como também de retirarmos uma informação que não seja necessária naquele momento, enfim, de constatarmos tudo aquilo que precisa ser refeito para que a mensagem seja transmitida de forma clara e precisa.



 
E para que você não se esqueça de verificar outros detalhes, que também são de grande importância, aí seguem algumas dicas fantásticas. São elas:



 
- Verifique questões relacionadas à ortografia, dando total atenção à separação de sílabas, acentuação, uso de letras maiúsculas e minúsculas, enfim, todos os aspectos ligados a essa parte, inclusive se a letra está caprichada;

- Em seguida, constate se as ideias estão de acordo com o assunto que foi proposto e se elas estão ligadas entre si. Caso contrário, seu texto não passará de uma “colcha de retalhos”;

- Depois de ter feito isso, perceba se elas (as ideias) estão dispostas de forma adequada por meio de parágrafos bem construídos;

- Após este procedimento, é o momento de verificar se sua produção contém todos os elementos referentes ao tipo de texto sugerido, ou seja, no caso de uma narração é importante destacar o narrador, personagens, tempo e espaço. Em se tratando de um texto no qual você irá expor suas ideias, isto é, um texto dissertativo, é importante saber se há uma introdução, desenvolvimento e conclusão e, no caso de um descritivo, veja se relatou todas as características relacionadas ao objeto descrito. No caso de ser uma pessoa, não se esqueça dos detalhes psicológicos, como seu modo de ser e agir.

Viu como é fácil? Então, que obtenha um excelente resultado em sua produção!!!

(*) Graduada em letras

19 de janeiro de 2012

Falando e escrevendo corretamente - Um dos que

Do Uol Educação:


"Um dos que" pede verbo no plural; veja dica

A empresa que ganhou a licitação da obra do barracão de Lourdes, a Solução, e uma das que perdeu a disputa, a Florecon, têm a mesma engenheira em seus quadros. O redator quis dizer que a empresa Florecon foi uma das que perderam a disputa, não a única. A construção “um dos que” é sempre um convite à confusão – as pessoas hesitam entre fazer o verbo concordar com “um” (ou “uma”) e fazê-lo concordar com o pronome “os” (ou “as”) que está contraído com a preposição “de”.
Note que, se a preposição fosse “entre”, a chance de acerto seria maior (ele é um entre os que estiveram lá), o que talvez se explique pelo fato de o pronome “os” não estar contraído com a preposição. 

De qualquer forma, contraído ou não, esse pronome demonstrativo (“os” nessa construção equivale a “aqueles”) é o antecedente do pronome relativo “que”, portanto é com ele que se faz a concordância verbal. Ninguém diria “as que perdeu a disputa foram...”, portanto também não se deve dizer “uma das que perdeu a disputa”. Veja abaixo o fragmento corrigido:

A empresa que ganhou a licitação da obra do barracão de Lourdes, a Solução, e uma das que perderam a disputa, a Florecon, têm a mesma engenheira em seus quadros.

10 de janeiro de 2012

Falando e escrevendo corretamente - A crase




Temos vários tipos de contração ou combinação na Língua Portuguesa. A contração se dá na junção de uma preposição com outra palavra. Na combinação, as palavras não perdem nenhuma letra quando feita a união. Observe:

• Aonde (preposição a + advérbio onde)
• Ao (preposição a + artigo o)

Na contração, as palavras perdem alguma letra no momento da junção. Veja:

• da ( preposição de + artigo a)
• na (preposição em + artigo a)

Agora, há um caso de contração que gera muitas dúvidas quanto ao uso nas orações: a crase. Crase é a junção da preposição “a” com o artigo definido “a(s)”, ou ainda da preposição “a” com as iniciais dos pronomes demonstrativos aquela(s), aquele(s), aquilo ou com o pronome relativo a qual (as quais). Graficamente, a fusão das vogais “a” é representada por um acento grave, assinalado no sentido contrário ao acento agudo: à.

Como saber se devo empregar a crase? Uma dica é substituir a crase por “ao”, caso essa preposição seja aceita sem prejuízo de sentido, então com certeza há crase. Veja alguns exemplos: Fui à farmácia, substituindo o “à” por “ao” ficaria Fui ao supermercado. Logo, o uso da crase está correto. Outro exemplo: Assisti à peça que está em cartaz, substituindo o “à” por “ao” ficaria Assisti ao jogo de vôlei da seleção brasileira.

É importante lembrar dos casos em que a crase é empregada, obrigatoriamente: nas expressões que indicam horas ou nas locuções à medida que, às vezes, à noite, dentre outras, e ainda na expressão “à moda”.  Veja:

Exemplos: Sairei às duas horas da tarde.
À medida que o tempo passa, fico mais feliz por você estar no Brasil.
Quero uma pizza à moda italiana.

Importante: A crase não ocorre: antes de palavras masculinas; antes de verbos, de pronomes pessoais, de nomes de cidade que não utilizam o artigo feminino, da palavra casa quando tem significado do próprio lar, da palavra terra quando tem sentido de solo e de expressões com palavras repetidas (dia a dia).


19 de dezembro de 2011

Falando e escrevendo corretamente - X ou Ch?

Do Escola Kids:

O uso da letra x


Ao escrevermos certas palavras que possuem sons parecidos, como, por exemplo, “caixa” e “encher”, sempre ficamos em dúvida quanto à grafia correta. Como escrevê-las? Usando “x” ou “ch”?

Como você já sabe, essas e outras dúvidas que geralmente surgem, vão sendo solucionadas de acordo com nossa experiência diante da leitura e da escrita.

Para facilitar a nossa compreensão sobre o emprego da letra “x”, observaremos a seguir algumas regras:

* Após um ditongo:

Ex: ameixa – feixe – caixa – baixo

* Após palavras iniciadas com o prefixo “–en”:

enxada – enxame – enxaqueca – enxugar

* Após palavras iniciadas pela sílaba “me”:

mexerica – mexicano – mexer

* Nas palavras de origem indígena ou africana e nas palavras de origem inglesa que já se juntaram à Língua Portuguesa:

xerife – xampu – xavante – xará.

18 de dezembro de 2011

Falando e escrevendo corretamente - A vírgula

Aprenda a utilizar definitivamente a vírgula com 4 regras simples
A vírgula é um dos elementos que causam mais confusão na língua portuguesa. Pouca gente sabe ao certo onde deve e onde não deve usá-la. O motivo disso é bem simples: sempre nos ensinaram do jeito errado!
Você deve lembrar da sua professora falando coisas como “a vírgula é usada para indicar pausa”, “prestem atenção em como vocês falam, quando tiver pausa, usem vírgula”. Isso é besteira, pois cada um de nós fala de um jeito diferente, usa pausas diferentes e, basicamente, decide como quer falar.
Mas não podemos simplesmente decidir onde vai e onde não vai vírgula. Ela tem poder demais para ser arbitrária. Quer ver o poder da vírgula? Assista esse vídeo:
Viu como a vírgula é importante?
Pois bem, existem algumas regras para o uso da vírgula, e elas são baseadas na gramática. Deu medo, né? Calma, o meu objetivo aqui é mastigar a gramática pra que você não estrague seus dentes ;-)

1. Use a vírgula para separar elementos que você poderia listar

Veja esta frase:
João Maria Ricardo Pedro e Augusto foram almoçar.
Note que os nomes das pessoas poderiam ser separados em uma lista:
Foram almoçar:
  • João
  • Maria
  • Ricardo
  • Pedro
  • Augusto

Isso significa que devem ser separados por vírgula na frase original:
João, Maria, Ricardo, Pedro e Augusto foram almoçar.
Note que antes de “e Augusto” não vai vírgula. Como regra geral, não se usa vírgula antes de “e”. Há um caso específico que eu explico daqui a pouco. Um outro exemplo:
A sua fronte, a sua boca, o seu riso, as suas lágrimas, enchem-lhe a voz de formas e de cores… (Teixeira de Pascoaes)

2. Use a vírgula para separar explicações que estão no meio da frase

Explicações que interrompem a frase são mudanças de pensamento e devem ser separadas por vírgula. Exemplos:
Mário, o moço que traz o pão, não veio hoje.
Dá-se uma explicação sobre quem é Mário. Se tivéssemos que classificar sintaticamente o trecho, seria um aposto.
Eu e você, que somos amigos, não devemos brigar.
O trecho destacado explica algo sobre “Eu e você”, portanto deve vir entre vírgulas. A classificação do trecho seria oração adjetiva explicativa.

3. Use a vírgula para separar o lugar, o tempo ou o modo que vier no início da frase.

Quando um tipo específico de expressão — aquela que indica tempo, lugar, modo e outros — iniciar a frase, usa-se vírgula. Em outras palavras, separa-se o adjunto adverbial antecipado. Exemplos:
Lá fora, o sol está de rachar!
“Lá fora” é uma expressão que indica “lugar”. Um adjunto adverbial de lugar.
Semana passada, todos vieram jantar aqui em casa.
“Semana passada” indica tempo. Adjunto adverbial de tempo.
De um modo geral, não gostamos de pessoas estranhas.
“De um modo geral” é sinônimo de “geralmente”, adjunto adverbial de modo, por isso vai vírgula.

4. Use a vírgula para separar orações independentes

Orações independentes são aquelas que têm sentido, mesmo estando fora do texto. Nós já vimos um tipo dessas, que são as orações coordenadas assindéticas, mas também há outros casos. Vamos ver os exemplos:
Acendeu um cigarro, cruzou as pernas, estalou as unhas, demorou o olhar em Mana Maria. (A. de Alcântara Machado)
Nesse exemplo, cada vírgula separa uma oração independente. Elas são coordenadas assindéticas.
Eu gosto muito de chocolate, mas não posso comer para não engordar.
Eu gosto muito de chocolate, porém não posso comer para não engordar.
Eu gosto muito de chocolate, contudo não posso comer para não engordar.
Eu gosto muito de chocolate, no entanto não posso comer para não engordar.
Eu gosto muito de chocolate, entretanto não posso comer para não engordar.
Eu gosto muito de chocolate, todavia não posso comer para não engordar.

Capiche? Antes de todas essas palavras aí, chamadas de conjunções adversativas, vai vírgula. Pra quem gosta de saber os nomes (se é que tem alguém), elas se chamam orações coordenadas sindéticas adversativas. (medo!)
Agora só faltam mais duas coisinhas:

Quando se usa vírgula antes de “e”?

Vimos aí em cima que, como regra geral, não se usa vírgula antes de “e”. Tem só um caso em que vai vírgula, que é quando a frase depois do “e” fala de uma pessoa, coisa, ou objeto (sujeito) diferente da que vem antes dele. Assim:
O sol já ia fraco, e a tarde era amena. (Graça Aranha)
Note que a primeira frase fala do sol, enquanto a segunda fala da tarde. Os sujeitos são diferentes. Portanto, usamos vírgula. Outro exemplo:
A mulher morreu, e cada um dos filhos procurou o seu destino (F. Namora)
Mesmo caso, a primeira oração diz respeito à mulher, a segunda aos filhos.

Existem casos em que a vírgula é opcional?

Existe um caso. Lembra do item 3, aí em cima? Se a expressão de tempo, modo, lugar etc. não for uma expressão, mas sim uma palavra só, então a vírgula é facultativa. Vai depender do sentido, do ritmo, da velocidade que você quer dar para a frase. Exemplos:
Depois vamos sair para jantar.
Depois, vamos sair para jantar.
Geralmente gosto de almoçar no shopping.
Geralmente, gosto de almoçar no shopping.
Semana passada, todos vieram jantar aqui em casa.
Semana passada todos vieram jantar aqui em casa.  
Note que esse último é o mesmo exemplo do item 3. Vê como sem a vírgula a frase também fica correta? Mesmo não sendo apenas uma palavra, dificilmente algum professor dará errado se você omitir a vírgula.

Não se usa a vírgula!

Com as regras acima, pode ter certeza de que você vai acertar 99% dos casos em que precisará da vírgula. Um erro muito comum que vejo é gente separando sujeito e predicado com vírgula. Isso é errado, e você pode ser preso se for pego usando!
Jeito errado:
João, gosta de comer batatas.
Alice, Maria e Luíza, querem ir para a escola amanhã.

Jeito certo:
João gosta de comer batatas.
Alice, Maria e Luíza querem ir para a escola amanhã.

Exercício sobre vírgula e pontuação

O seu Alfredo estava já no fim da vida e escreveu seu testamento. Infelizmente, ele esqueceu da pontuação, e o texto ficou assim:
Deixo minha fortuna a meu sobrinho não à minha irmã jamais pagarei a conta do alfaiate nada aos pobres
Reescreva o testamento 4 vezes, de forma que em cada uma delas você deve dar a herança pra alguém diferente. Você pode usar qualquer sinal de pontuação, mas não pode mudar as palavras.
É um exercício legal e tem várias formas de resolver.

13 de outubro de 2011

Falando e escrevendo corretamente - Mas ou mais

Da Escola Kids:

Aprendendo a usar corretamente alguns termos

No momento em que vamos escrever, sempre ficamos em dúvida com relação à grafia correta de algumas expressões.

Este é um problema que vai sendo solucionado aos poucos. Na medida em que temos contato com o hábito pela leitura e a escrita, vamos percebendo o modo correto de escrevermos as palavras, como também o nosso vocabulário vai se aperfeiçoando cada vez mais.

Não podemos deixar de lado a importância do dicionário, pois ele nos auxilia quanto ao significado.

Desta forma, analisaremos a seguir o significado de algumas expressões e a maneira correta de utilizá-las:

Mas – Mais

A palavra “mas” é usada no sentido de oposição, de ideia contrária. Veja o exemplo:

Gostaria imensamente de viajar nestas férias, mas não poderei.

Empregamos o termo “mais” no caso de adição, soma de ideias. Observe:

Minha prima, com mais três amigas foram ao cinema.
Chegaram mais encomendas para você.

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