"Se ainda havia alguma dúvida quanto à tentativa do ministro Fernando Haddad de usar o Ministério da Educação (MEC) para ganhar visibilidade e, com isso, fortalecer sua imagem política com vista à eleição de 2010, ela é desfeita quando se analisa o orçamento da Pasta para o próximo ano.
O relator da Comissão Mista de Orçamento do Congresso, senador Delcídio Amaral, propôs cortes no valor de R$ 1 bilhão na previsão orçamentária, o que pode comprometer a atuação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas educacionais e do Pró-Jovem. Mas a verba de comunicação social, marketing e eventos do MEC para 2009, estimada em R$ 28,7 milhões, é 55% maior do que a de 2008 e três vezes superior ao que foi gasto em 2007. Trocando em miúdos, o orçamento para as atividades-fim do MEC vai encolher, enquanto os gastos com publicidade, marketing e eventos irão crescer.
Ao tentar justificar essa distorção, a assessoria de Haddad afirmou que partes da verba de "comunicação social" serão utilizadas para financiar uma conferência nacional sobre ensino e na divulgação das ações do "PAC da Educação", como o Brasil Alfabetizado, programa cujo objetivo é ensinar jovens e adultos a ler e a escrever. No entanto, esse programa teve sua verba para 2009 reduzida em cerca de 15%, antes mesmo dos cortes no orçamento do MEC propostos pela Comissão Mista de Orçamento do Congresso..."
Fonte: Estadão
Comentário: Nada justifica a inversão de receita, numa realidade desproporcional entre necessidade e disponibilidade. A carência de qualidade de recursos humanos no primeiro escalão da educação lulista deve-se certamente à simbiose política numa área sensível em que os quadros técnicos deverião ditar normas, inclusive contábeis e financeiras. Mais um ponto negativo para o governo que se apossou do Brasil promentendo participação popular nas decisões e como demonstrado na transcrição acima, só quem deu pitaco foi o ente abstrato chamado PAC, que demonstrou incompetência em mais um setor.
O relator da Comissão Mista de Orçamento do Congresso, senador Delcídio Amaral, propôs cortes no valor de R$ 1 bilhão na previsão orçamentária, o que pode comprometer a atuação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas educacionais e do Pró-Jovem. Mas a verba de comunicação social, marketing e eventos do MEC para 2009, estimada em R$ 28,7 milhões, é 55% maior do que a de 2008 e três vezes superior ao que foi gasto em 2007. Trocando em miúdos, o orçamento para as atividades-fim do MEC vai encolher, enquanto os gastos com publicidade, marketing e eventos irão crescer.
Ao tentar justificar essa distorção, a assessoria de Haddad afirmou que partes da verba de "comunicação social" serão utilizadas para financiar uma conferência nacional sobre ensino e na divulgação das ações do "PAC da Educação", como o Brasil Alfabetizado, programa cujo objetivo é ensinar jovens e adultos a ler e a escrever. No entanto, esse programa teve sua verba para 2009 reduzida em cerca de 15%, antes mesmo dos cortes no orçamento do MEC propostos pela Comissão Mista de Orçamento do Congresso..."
Fonte: Estadão
Comentário: Nada justifica a inversão de receita, numa realidade desproporcional entre necessidade e disponibilidade. A carência de qualidade de recursos humanos no primeiro escalão da educação lulista deve-se certamente à simbiose política numa área sensível em que os quadros técnicos deverião ditar normas, inclusive contábeis e financeiras. Mais um ponto negativo para o governo que se apossou do Brasil promentendo participação popular nas decisões e como demonstrado na transcrição acima, só quem deu pitaco foi o ente abstrato chamado PAC, que demonstrou incompetência em mais um setor.
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