Inclusão é a capacidade que temos de entender e reconhecer o próximo, incluindo-o nos limites de nossa convivência. A estrutura das sociedades, desde os seus primórdios, sempre inabilitou socialmente, tanto os deficientes como as pessoas com qualquer tipo de limitação física ou mental, marginalizando-os e privando-os de conviver com os ditos normais.
Nesse contexto, a inclusão não deve ser limitada às pessoas com necessidades especiais, mas deve transcender esse nível, abrangendo também os que não dispõe de meios para estudar, os excluídos sociais.
A inclusão é marcada por grandes momentos históricos e inicia com a “integração” a partir da década de 1950. As pessoas começaram lentamente a refletir sobre a necessidade de diminuir a discriminação, principalmente dos deficientes que eram segregados de nossa sociedade. Foi nessa época que surgiu a integração escolar, na qual o aluno com necessidades especiais era aceito na escola, tendo que esforçar-se para se adaptar a ela. A escola não precisava mudar, nem adaptar-se segundo os padrões para atender aos alunos com necessidades educacionais especiais.
Hoje, mesmo que devagar, há uma tentativa de mudar essa realidade que herdamos dos antepassados. Essa mudança começou timidamente pela educação, cuja lei de diretrizes educacionais entendeu que nossas escolas deveriam ser inclusivas, objetivando que as diversas pessoas que fazem parte da comunidade escolar deveriam incluir os deficientes físicos, mentais e também os alunos discriminados da nossa sociedade.
Na esteira dessa realidade inclusiva, devemos entender o que a Constituição Federal (1988), em seu Art. 205, afirma: “A educação é direito de todos”. Então é necessário compreender que a educação está baseada no viver a experiência das diferenças.
O programa de Educação Inclusiva, então vem a desenvolver uma nova visão onde todos terão acesso às escolas combatendo discriminações sociais, raciais, diferenças entre povos e culturas.
Então, a educação inclusiva vem superar anos de exclusão, de rejeição, segregação. Através dela todos saem ganhando; professores, alunos, pais, enfim, toda a comunidade escolar, desenvolvendo assim um novo olhar, tornando as pessoas mais flexíveis, solidárias, que saibam respeitar e conviver com as diferenças que o meio apresenta.
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