O Apartheid em construcao no Brasil: cotas para qualquer coisa...
Por Paulo Roberto de Almeida
Os
militantes do novo racismo acham que as cotas "integram", já que elas
supostamente permitiriam o ingresso de negros, ou afrodescendentes, em
funções públicas que eles acham indevidamente monopolizadas pela elite
branca. Acontece
que os concursos, e o recrutamento, apenas refletem o grau de
preparação de diferentes estratos da população para enfrentar essas
barreiras meritocráticas. Pretender
estabelecer por cotas um "direito" significaria tirar o direito de
alguém que o conquistaria por esforço próprio. Em lugar de atuar sobre
as causas do fenômeno, os militantes querem atuar apenas sobre as
causas, perpetuando, portanto, o problema e eternizando o privilégio de
alguns apenas pela cor da pele. Se
trata de um apartheid, evidentemente, um racismo ao contrário, que deve
tornar o país mais separado, não mais unido racialmente. Em qualquer hipótese, é uma má solução para um problema real.
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