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28 de agosto de 2009

Bandinha de Sucatas



Flauta: pode ser feita de um tubo de papelão (papel toalha). Fazer os furos com uma caneta e prender o papel vegetal com elástico. Soprar forte, tapando e destapando os furos com os dedos.

Violão: recortar uma abertura na tampa de uma caixa de sapato. Prender a tampa com fita adesiva. Usar elásticos de várias espessuras, esticados sobre a abertura.

Tambor: utilizar uma lata que tenha uma tampa de plástico. Enfeitar a lata e fazer dois furos para passar um barbante. Pendurar no pescoço e usar um bastão ou colher para tocos.

Chocalho: utilizar latinhas de achocolatados, copos de iogurte. Colocar dentro pedrinhas ou sementes: feijão, milho ou arroz.

Cocos: copos de iogurte para bater como cocos.

Reco-Reco: garrafas de plástico e uma vareta, colher ou tampa de embalagem de requeijão. Esfregar a tampa na garrafa para que possa sair o som.

Como dou aula para educação infantil, confeccionei com meus alunos os instrumentos musicais e depois eles enfeitaram. Foi ótimo porque estimulou o gosto principalmente pelas músicas tradicionais e cantigas de roda.

18 de agosto de 2009

A indisciplina na sala de aula - outra abordagem

“A família precisa fornecer noções básicas de civilidade”

Entrevista: Professor Joe Garcia, doutor em Educação e especialista em indisciplina

A falta de limites na sala de aula é o foco das pesquisas do doutor em Educação e especialista em indisciplina Joe Garcia há mais de uma década. O professor do Mestrado em Educação da Universidade Tuiuti do Paraná fala sobre o tema:
ZH – Quais são as causas da indisciplina?
Joe Garcia – Há causas externas e internas à escola. Entre as externas, três se destacam. A primeira é a violência social. Num mundo cada vez mais violento, as pessoas vão ficando menos solidárias. Isso está sendo observado nas escolas e tem muito a ver com a indisciplina. Outra causa externa é a influência da mídia, que está mexendo na visão de mundo e no estilo de vida dos jovens. Para os professores, é difícil lidar com toda essa variedade de expressões culturais. A terceira causa é o ambiente familiar. Estudos mostram que a participação da família no processo educacional é fundamental. Ela não precisa fazer o trabalho da escola, mas tem de assumir o papel de torcida organizada e dar noções básicas de civilidade.
ZH – E quais são as causas internas da indisciplina nas escolas?
Garcia – A primeira delas é a qualidade do currículo. Se a escola tem um currículo desatualizado, fica difícil para professores e alunos. Muitos jovens usam a indisciplina para comunicar aos professores que as práticas pedagógicas são ruins. Um dos grandes desafios da escola moderna é conseguir ser desafiadora. Às vezes, as aulas são menos desafiadoras do que um jogo de videogame.
ZH – O que os pais podem fazer para frear a indisciplina?
Garcia – Até certo ponto, a culpabilização da família é verdadeira. O que vemos hoje são adultos com a agenda lotada e com o dia basicamente caótico. Nós, pais, precisamos desenvolver maior interesse pela vida escolar dos nossos filhos. Precisamos estar mais presentes. É importante de vez em quando folhear os livros deles para valorizar os estudos e ir com eles a livrarias para mostrar que o conhecimento é algo interessante. São coisas simples e que não custam tão caro.
Fonte: Zero Hora

A indisciplina na sala de aula - uma abordagem

Raio-x do problema da falta de disciplina nas escolas brasileiras
De coadjuvante nas salas de aula, onde durante anos foi mantida sob controle à base da palmatória, a indisciplina virou centro das atenções nas escolas brasileiras. De um lado, em função das agressões contra professores. De outro, pelos reflexos no desempenho dos alunos. Confira aqui o raio-x dos problemas trazidos pela falta de disciplina.

O problema
A cada ano, os professores brasileiros perdem, em média, 35 dias inteiros de aula tentando controlar alunos bagunceiros. A estimativa, divulgada no mês passado pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), é um retrato do avanço da indisciplina nas escolas das redes públicas e privadas do país.
Para a docente da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Roséli Maria Olabarriaga Cabistani, que palestrou no 10º Congresso da Escola Particular Gaúcha, em julho, a origem do descontrole está nas escolhas de uma sociedade baseada no consumismo.
– Antes, o professor estava em uma posição de autoridade, porque a sociedade lhe conferia isso. Mas os valores mudaram. Hoje a autoridade está nas mãos de quem tem maior poder aquisitivo – resume.
Segundo o professor de Psicologia da Educação da UFRGS Fernando Becker, as coisas começaram a sair do controle nas salas de aula brasileiras quando a educação tradicional, centrada na figura do professor, deu espaço a uma proposta mais progressista. Nesse novo cenário, muitos educadores simplesmente não conseguiram mais encontrar seu espaço, o que contribuiu para o descontrole.
Ao mesmo tempo, especialistas concordam que fatores externos à escola também influenciaram nesse processo, entre eles a a mídia, o avanço da violência e a omissão das famílias. Entre os 23 países investigados na pesquisa da OCDE, o Brasil aparece no topo da indisciplina, um problema que também vem sendo evidenciado a partir de outros estudos.
No Rio Grande do Sul, por exemplo, uma pesquisa do Sindicato dos Professores das Escolas Particulares (Sinpro) revelou que, de 440 entrevistados, 83,2% já tiveram a autoridade questionada por alunos e 12,8% relataram ter sido vítimas de agressões físicas.
A consequência
O avanço da indisciplina e do desrespeito em sala de aula não resulta apenas em dores de cabeça, traumas e contusões em professores e alunos. Também se reflete no desempenho escolar sofrível dos estudantes brasileiros.
Segundo especialistas, o mau comportamento é um agravante do cenário caótico da educação no país, que nas últimas três provas do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), aplicados a cada três anos pela OCDE, amargou as últimas posições.
– O problema é que a maioria dos professores leva as más atitudes dos alunos para o lado pessoal e acaba confrontando e brigando com eles na aula. Isso gera um clima de estresse muito grande e, sem dúvida, contribui para piorar o desempenho de todos – afirma a professora de Psicologia da Educação da UFRGS Tania Beatriz Iwaszko Marques.
Além de resultar em notas ruins, a indisciplina causa traumas às vezes definitivos nos educadores, muitos dos quais vítimas de agressões graves, físicas e verbais – como aconteceu com a professora Glaucia Teresinha Souza da Silva, 25 anos, que sofreu um traumatismo craniano depois de ser empurrada por uma aluna, em Porto Alegre, em março deste ano.
A situação no Rio Grande do Sul se tornou tão problemática que o Sindicato dos Professores das Escolas Particulares (Sinpro) chegou a criar o Núcleo de Apoio ao Professor contra a Violência (Nap).
– Notamos que, com o passar do tempo, tem aumentado muito o nível de agressão dentro de sala de aula. O problema se agrava quando se aproxima o final do ano, por causa da pressão por notas e pelo cansaço. Os professores se sentem muito sozinhos para lidar com essa situação. Eles adoecem por causa da estafa a que são submetidos – diz a diretora do Sinpro e coordenadora do Nap, Cecília Farias.
As soluções
Apesar do rastro de consequências negativas, o avanço da desobediência diante do quadro negro tem solução. Especialistas apostam em uma mudança de comportamento tanto na família quanto na escola.
O primeiro passo para recuperar o respeito da gurizada em sala de aula e garantir o bom comportamento, segundo a professora da Faculdade de Educação da UFRGS Roséli Maria Olabarriaga Cabistani, é a reaproximação dos pais. Nos últimos anos, a pesquisadora lembra que eles relegaram à escola a tarefa de transmitir a civilidade – imprescindível quando o assunto é disciplina. Essa passividade, porém, precisa ficar para trás.
– É difícil culpar os pais, porque eles também estão numa posição complicada, já que precisam trabalhar para dar o melhor aos filhos. Mas é muito importante que estejam presentes pelo menos nos momentos mais importantes. Às vezes, uma palavra já faz a diferença – acredita Roséli.
Por outro lado, conforme a professora Tania Beatriz Iwaszko Marques, também é necessária uma nova postura por parte dos educadores para reverter o problema da indisciplina. A especialista afirma que de nada adianta o professor dominar o conteúdo de sua matéria, se não sabe transmiti-lo. Na mesma linha, o pesquisador Fernando Becker ressalta ainda que a formação docente precisa melhorar.
– Um professor sem preparo adequado quase que inevitavelmente vira alvo do aluno mal-intencionado. Além de saber tudo do assunto que ensina, ele deve entender que não pode entrar no jogo e bater boca com os jovens – afirma Becker.
É consenso entre os estudiosos que as aulas têm de ser mais atraentes e conectadas à realidade da garotada. O grande desafio da escola, nesse sentido, é ser desafiadora. E, mais do que isso: Justificarsurpreender.
Fonte: Zero Hora

15 de agosto de 2009

A Música na Educação Infantil


Desde pequenina, a criança em diversas situações do cotidiano tem a presença da música. Como exemplos: na hora do almoço, nas brincadeiras, na hora de dormir, entre tantas outras situações. E é nesse contexto que ela entra em contato com o mundo cultural da música, expandindo seu vocabulário, suas interações com o ambiente, com o próprio corpo fazendo gestos e socializando-se.

A música ajuda no crescimento infantil pois faz a criança perceber, sentir, pensar, expressar, atuando no desenvolvimento tanto do cognitivo como do afetivo. Na educação Infantil, o professor pode ter um rico repertório musical se bem explorado como parlendas, cantigas de roda, brincadeiras cantadas, canções populares, etc.

Ao se trabalhar com música na Educação Infantil, é importante levar em conta a idade da criança assim como o nível de desenvolvimento e percepção musical delas. O mais fantástico é a possibilidade que a música proporciona fazendo com que os alunos criem, improvisem e experimentem novas situações e conhecimentos.

Sugestões de músicas:

A cobra não tem pé

A cobra não tem pé
A cobra não tem mão
Como é que a cobra sobe
No pezinho de limão?

Ela vai se enrolando
Vai, vai, vai
Vai se enrolando
No pezinho de limão.

A barata diz que tem

A barata diz que tem
Sete saias de filó
É mentira da barata
Ela tem é uma só
Ah, ah, ah! Oh, oh, oh!
Ela tem é uma só!

A barata diz que tem
Um sapato de veludo
É mentira da barata
O pé dela é peludo
Ah, ah, ah! Oh, oh oh!
O pé dela é peludo!

A barata diz que tem
Uma cama de marfim
É mentira da barata
Ela tem é de capim
Ah, ah, ah! Oh, oh, oh!
Ela tem é de capim!

A barata diz que tem
Um anel de formatura
É mentira da barata
Ela tem é casca dura
Ah, ah, ah! Oh, oh, oh!
Ela tem é casca dura!

Eu vi uma barata

Eu vi uma barata na careca do vovô
Assim que ela me viu
Bateu asas e voou.

Do ré mi fá, fá fá
Do ré do ré, ré ré
Do sol fá mi, mi mi
Do ré mi fá, fá fá

O meu galinho

Faz três noites que eu não durmo o-lá-lá!
Pois perdi o meu galinho, o-lá-lá!
Coitadinho, o-lá-lá!
Pobrezinho, o-lá-lá!
Eu perdi lá no jardim.

Ele é branco e amarelo 0-lá-lá!
Tem a crista vermelhinha, o-lá-lá!
Bate as asas, o-lá-lá!
Abre o bico o-lá-lá!
Ele faz quiriquiqui.

Já rodei em Mato Grosso, o-lá-lá!
Amazonas e Pará, o-lá-lá!
Encontrei, o-lá-lá!
Meu galinho, o-lá-lá!
No sertão do Ceará!

14 de agosto de 2009

História da Educação

Estudar a história passada da educação não é mera coinscidência e sim um estudo aprofundado para entendermos a educação presente, onde visamos um futuro educacional voltado para a excelência. Pensarmos em educação de qualidade é pensar em melhores escolas, recursos, formação de professores, educação continuada entre outros.


A educação dos povos primitivos em um primeiro momento, estava voltada para os conhecimentos que são passados de pessoa para pessoa com objetivo de realizar atividades da vida diária. Os povos eram nômades, não tinham uma habitação fixa e o principal elemento educador era o pai.

Num segundo momento, já havendo povoações e a principal fonte de subsistência era a agricultura, os conhecimentos continuam sendo passado com o objetivo voltado para as atividades diárias, eram conhecimentos agrícolas. Nesse momento o principal elemento educador era a figura materna.


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