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31 de janeiro de 2011

FIES

Do UOL Educação: O MEC (Ministério da Educação) reabre nesta segunda-feira (31) as inscrições para o Fies (Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior). O sistema, que deveria ter entrado no ar no dia 17, teve a abertura adiada por causa do Sisu (Sistema de Seleção Unificada) e do Prouni (Programa Universidade para Todos). Os alunos podem solicitar o benefício em qualquer época do ano, com financiamentos de 50%, 75% ou 100% do valor da mensalidade. Os candidatos que têm 60% ou mais da renda familiar mensal bruta per capita comprometida com a mensalidade podem pedir financiamento de 100%. Estudantes com comprometimento de renda igual ou superior a 40% e inferior a 60% podem pedir financiamento de 75%. Já alunos com comprometimento de renda igual ou superior a 20% e inferior a 40% podem financiar 50% da mensalidade. Após a inscrição, os candidatos terão até cinco dias para validar suas informações na CPSA (Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento). É preciso também comparecer a um agente financeiro do Fies em até 15 dias após a realização da inscrição, com a documentação exigida no edital do programa e apresentar garantia ao financiamento pelas modalidades de fiança convencional ou solidária. Estudantes matriculados em curso de licenciatura ou com bolsa parcial do Prouni poderão financiar até 100% do valor a ser pago... 

30 de janeiro de 2011

30 de janeiro - Dia da saudade


Dia da Saudade

Por Jussarra de Barros (*)


No dia 30 de janeiro é comemorado o dia da saudade, essa palavra existe apenas na língua portuguesa e serve para definir o sentimento de falta de alguém ou de algum lugar. De origem latina, saudade é uma transformação da palavra solidão, que na língua escreve-se “solitatem”. Com o passar dos anos, assim como outras palavras se transformam de acordo com as variações da pronúncia, solitatem passou a ser solidade, depois soldade e, finalmente, saudade. Podemos considerar que no dia da saudade as pessoas se dedicam às lembranças de seus entes queridos que estão ausentes, de fatos que viveram ou de lugares e objetos que marcaram suas vidas. Isso faz com que a palavra saudade se torne melancólica, trazendo certo sofrimento. Saudade é também definida como “a sensação de incompletude, ligada à privação de pessoas, lugares, experiências, prazeres já vividos e vistos, que ainda são um bem desejável”, segundo o dicionário Veja Larousse. Em outras línguas não existe uma palavra capaz de traduzir o significado amplo de saudade, mas algumas delas trazem conceitos próximos, mas não tão nobres. Em inglês, saudade é “I miss you” que quer dizer sinto sua falta; em Francês “souvenir”, que significa lembrança; em italiano “ricordo affetuoso”, recordação afetuosa; em espanhol “recuerdo ou te extraño mucho, que significam lembrança e sinto falta, respectivamente...

(*) Graduada em Pedagogia, equipe Brasil Escola

O caderno

Ouça a célebre música "O Caderno" de Toquinho e depois de fazer uma viagem pela trajetória maravilhosa de sua vida e de seus filhos, leia a reportagem da Nova Escola, que faz uma radiografia sobre o que diz um caderno a respeito de seu dono:



O que dizem os cadernos dos alunos

Por Verônica Fraidenraich

Anotações dos alunos revelam a maneira como o professor ensina e dão pistas para escolher os temas da formação continuada

Para ajudar o docente a melhorar a prática profissional, o coordenador pedagógico conta com ferramentas importantes - como os planos de aula elaborados pelo professor, os resultados das provas e a observação da atuação em sala de aula. Mas há outro recurso muito útil para orientá-lo no planejamento dos encontros de formação para a equipe: os cadernos dos alunos.

A argentina Adriana Díaz, no livro Enseñar Matemática en la Escuela Primaria, explica que, para o estudante, o caderno é o lugar no qual ele guarda os registros do que e como aprendeu. "É onde escreve a história de sua aprendizagem", acrescenta. Sendo assim, as atividades anotadas nas folhas de papel revelam a relação entre o aprendizado da criança e a condição de ensino oferecida pelo professor.

"Se a turma tirou nota ruim em ortografia, por meio do caderno é possível observar como o assunto foi discutido na sala de aula e, assim, orientar o professor em seu planejamento", explica Regina Scarpa, coordenadora pedagógica de NOVA ESCOLA GESTÃO ESCOLAR. O coordenador deve deixar claro que não se trata de exercer uma fiscalização, mas observar de que forma os conteúdos são trabalhados, que tipo de anotação as crianças fazem e como o educador realiza as correções para, com base nisso, saber o que é preciso discutir nas reuniões de formação continuada.

A coordenadora pedagógica Fabiana Bargieri, da Escola Projeto Vida, em São Paulo, diz que os cadernos ajudam a detectar, por exemplo, se o professor não perdeu o foco de um conteúdo: "Se a aula era sobre as nações indígenas e eu vejo no registro das crianças anotações sobre as casas dos índios, os rituais e as plantas medicinais, tudo no mesmo dia, chamo o docente para uma reunião, peço que reflita sobre o uso do tempo didático e questiono se o aluno teve tempo de registrar tantas informações."

Esse tipo de observação se torna mais eficaz quando é feita com certa periodicidade e com a comparação de dois ou três cadernos, sempre de estudantes com diferentes níveis de conhecimento da mesma turma (leia outras dicas no quadro abaixo). Note se existem análises e reflexões dos alunos usando palavras próprias. Em caso positivo, isso significa que o professor está explorando os conhecimentos prévios no processo de ensino (mais detalhes sobre essa e outras questões nos quatro exemplos). O uso de diferentes estratégias para resolver uma mesma operação matemática, por exemplo, indica que houve espaço para a turma pensar, valorizando assim o cálculo mental.

Os cadernos também revelam se há propostas diferenciadas que abranjam a diversidade de saberes dos alunos - essencial para que todos possam estabelecer uma relação com o que está sendo ensinado e consigam, assim, avançar, cada um no seu ritmo.

Outra questão importante é avaliar se as anotações são de autoria própria ou simples cópias do quadro-negro ou dos livros didáticos disponíveis. "É essencial que o estudante faça registros com base nas conclusões que ele tira, depois de um processo de pesquisa e discussão, de forma a construir um conhecimento que tenha sentido para ele", afirma Priscila Monteiro, formadora do Instituto Avisa Lá, em São Paulo, e selecionadora do Prêmio Victor Civita - Educador Nota 10.

As produções das crianças não podem ser adulteradas. Os erros devem permanecer, fazendo com que o conhecimento seja visto como um processo e não como um produto do que foi escrito no quadro. As correções feitas pelo professor também pedem atenção: ao dar a devolutiva por escrito aos alunos, não basta colocar o sinal de certo ou errado, um "parabéns" ou "precisa melhorar". Para que todos avancem, é preciso explicar o que está errado e por quê, levando-os assim a refletir sobre como raciocinaram ao fazer a proposta. Também é possível avaliar se há continuidade entre as atividades e as sequências didáticas e se elas oferecem um desafio crescente. "A intenção é que os conhecimentos construídos anteriormente sirvam para resolver os problemas seguintes", afirma Priscila Monteiro.
Dicas na observação

Para chegar à pauta

- Examine entre dois e quatro cadernos diferentes por vez.

- Escolha registros de alunos com diferentes níveis de conhecimento de uma mesma turma.

- Para definir o que pode se tornar conteúdo de formação da equipe, anote os problemas que aparecem com mais regularidade e os que são comuns a mais de um docente.

- Feita a análise, apresente ao grupo as práticas que mais chamaram a atenção e pedem uma revisão e avise que elas serão trabalhadas nos próximos encontros pedagógicos.

- Se um professor tem uma dificuldade específica, trabalhe o tema em reuniões individuais.

Adaptação escolar - Parte III - Mitos sobre a adaptação escolar


Adaptação: o fim de cinco mitos

Crianças chorando e pais ansiosos. Esse é o cenário que se vê todo início de ano nas portas de creches e pré-escolas. O momento é tenso para eles e também para o professor, que, sem a exata compreensão sobre o que se passa com os pequenos, tenta a qualquer custo fazer com que eles se sintam à vontade no novo ambiente.

As últimas semanas do ano ou as primeiras antes do início das aulas são momentos ideais para ajudar a equipe a se preparar para essas situações. Um bom caminho é, nas reuniões de formação, promover discussões para derrubar alguns mitos que rondam o período de adaptação. Confira abaixo cinco ideias que caíram no senso comum e precisam ser discutidas com os professores.

Mito 1

Criança que não compartilha brinquedos não está adaptada

Ilustração: Guazzelli
Ilustrações: Guazzelli
"Você tem de dividir o brinquedo com seu amiguinho." "Isso não é seu, empreste para ele." Frases como essas são comuns em uma sala de Educação Infantil. Para a criança, muitas vezes, elas podem soar como uma ordem, uma obrigação, causando choro e recusa. "Aos olhos dos adultos, a negação da criança em dividir é vista como egoísmo", esclarece Débora Rana. Criar uma situação ameaçadora, aumentando o tom de voz ou sugerindo uma punição caso a criança não divida ou colabore com um colega, não é o caminho.

O que acontece Nos primeiros anos de vida, a criança encontra-se num momento autocentrado do seu desenvolvimento e desconhece as regras de convivência social. A compreensão do sentido e do prazer de compartilhar virá posteriormente, depois de um processo mais amplo de reconhecimento do outro.

Como orientar os professores Nas reuniões de formação, leve referências teóricas sobre as fases de desenvolvimento das crianças e seus comportamentos, como os estudos do educador francês Jean Piaget (1896-1980). O trabalho com estratégias de partilha e colaboração pode ser facilitado se o professor for orientado a montar em sala grupos menores, com duas ou três crianças, e a promover combinados - como o de que a criança pode ficar com um brinquedo por certo tempo, mas que depois deve cedê-lo ao colega. Agir de maneira firme e ao mesmo tempo acolhedora, a fim de mediar os conflitos e não negá-los ou resolvê-los de forma impositiva, é outra dica. Na hora do impasse, o ideal é expor o conflito e descrever para a criança as consequências de querer o objeto só para ela. Além disso, incentivar que elas verbalizem o que estão sentindo e encontrem soluções em conjunto ajuda no processo de mudança de atitude.
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29 de janeiro de 2011

Adaptação escolar - Parte II - Escolhendo a melhor escola para seu filho que está na educação infantil

Do UOL Educação:

Veja as perguntas básicas na hora de escolher uma creche ou escola de educação infantil, de acordo com o MEC (Ministério da Educação):
  • A instituição tem autorização de funcionamento expedida pela Secretaria Municipal de Educação?

  • O alvará sanitário está afixado em lugar visível?

  • A instituição tem proposta pedagógica em forma de documento?

  • Reuniões e entrevistas com familiares são realizadas em horários adequados à participação das famílias?

  • Há reuniões com familiares pelo menos três vezes por ano?

  • Os familiares recebem relatórios sobre as vivências, produções e aprendizagens pelo menos duas vezes ao ano?

  • A instituição permite a entrada dos familiares em qualquer horário?

  • Existe local adequado para receber os pais ou familiares? E para aleitamento materno?

  • As professoras têm, no mínimo, a formação em nível médio, magistério?

  • Há no mínimo uma professora para cada agrupamento de 6 a 8 crianças de 0 a 2 anos?

  • Há no mínimo uma professora para cada agrupamento de 15 crianças de 3 anos?

  • Há no mínimo uma professora para cada agrupamento de 20 crianças de 4 até 6 anos?

  • As salas de atividades e ambientes internos e externos são agradáveis, limpos, ventilados e tranquilos, com acústica que permite uma boa comunicação?

  • O lixo é retirado diariamente dos ambientes internos e externos?

  • A instituição protege todos os pontos potencialmente perigosos do prédio para garantir a circulação segura das crianças e evitar acidentes?

  • O que a instituição faz em caso de acidentes?

Converse com a criança

O que os familiares podem verificar com a criança sobre o atendimento na educação infantil:
  • Pergunte qual é o nome das professoras e de outros funcionários.

  • Pergunte o nome dos amiguinhos mais próximos.

  • Pergunte à criança o que ela mais gostou de fazer naquele dia.

  • Incentive à criança a contar e a narrar situações vividas na instituição como, por exemplo: que músicas cantou ou ouviu; quais brincadeiras aconteceram; que pinturas, desenhos, esculturas ela fez; qual livro a professora leu; que história a professora contou; o que ela está aprendendo.

Observe seu filho

O que os familiares podem observar diretamente na criança sobre o atendimento na educação infantil:
  • Observe o comportamento da criança quando ela chega na instituição (alegria, timidez ou choro).

  • Observe diária e atentamente enquanto estiver conversando com a criança, seu olhar, seus gestos, sua fala suas reações podem ajudar a avaliar o estado físico e emocional.

  • Observe as reações da criança ao ver seus colegas, isso pode demonstrar como está a relação com a turma.

  • Observe as produções e o material que ela traz da instituição.
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Educação familiar - Você concorda?

Do Estadão: Uma família de Maringá, no interior do Paraná, tirou os filhos da escola e os educa em casa com aval da Justiça. Com apoio do Ministério Público, os pais conseguiram convencer o juiz da Vara da Infância e Juventude de que a educação domiciliar é possível e, teoricamente, não traz prejuízos. Ao contrário deles, conforme o Estado noticiou ontem, uma família de Serra Negra, que também tirou os filhos da escola, ainda tenta provar ao Judiciário que tem condições de educá-los em casa. Em Minas, isso não foi possível e um casal foi condenado pelo crime de abandono intelectual - no[/ ] Brasil, a legislação determina que as crianças sejam matriculadas em escola de ensino regular. Apesar de não existir uma decisão formal do magistrado a respeito do assunto, as crianças são oficialmente avaliadas pelo Núcleo Regional de Educação de Maringá a pedido da Justiça. O núcleo, vinculado à Secretaria de Educação, elabora e aplica às crianças provas de português, matemática, ciências, história, geografia, artes e educação física. Eles também passam por uma análise psicossocial... 


Os irmãos Lucas, de 12 anos, e Julia, de 11, são filhos de pedagogos. O pai é professor da Universidade Estadual de Maringá. Eles foram tirados da escola há quatro anos, após duas tentativas frustradas de tentarem matriculá-los em uma escola regular. As crianças cursam inglês e matemática fora de casa. As outras disciplinas ficam a cargo dos pais. Também praticam esportes e não podem ver televisão em qualquer horário - só quando os pais autorizam. Para Luiz Carlos Faria da Silva, pai das crianças, além dos conflitos na educação moral dos filhos, a escola também oferecia conteúdos que ele considerava ruins. Ele reclama, por exemplo, que a escola ensinava arte moderna em vez de arte sacra...

Uma reflexão sobre o Projeto de Lei (PL) 6.956/10, que discute jornada e piso na rede privada


Tramita na Câmara dos Deputados, o PL 6.956/10, que define um piso salarial e regulamenta a jornada de trabalho dos professores de educação básica na rede privada, nos moldes já criado para a rede pública (Lei 11.738/08). A proposta é de autoria da deputada Maria do Rosário (PT/RS) e também é assinada pelo deputado Pedro Wilson (PT/GO). Encontra-se em discussão na Comissão de Trabalho, sob a relatoria do deputado Luiz Carlos Buzato (PTB/RS). O projeto estabelece o limite de 2/3 da carga horária para atividades com alunos. Por exemplo, um professor que ministra atualmente dezoito aulas, deveria passar a dar doze aulas e as seis restantes seriam destinadas a atividades de preparação e planejamento. Numa outra interpretação, esse professor manteria as dezoito aulas em classe, mas passaria a receber por 27. Na rede pública, a destinação de 1/3 da carga horária para extraclasse foi suspensa pelo Supremo Tribunal Federal, até julgamento de mérito, numa ação de inconstitucionalidade proposta por cinco governos estaduais.


Talvez mais importante do que fixar uma determinada parcela da carga horária, o mérito da proposta é colocar em discussão o trabalho extraclasse que o professor realiza e pelo qual não recebe. A Campanha Salarial 2010 no estado de São Paulo trouxe essa questão para o debate com uma variável inédita, que precisa ser incorporada nas discussões dos deputados: o acréscimo de trabalho decorrente do uso de novas tecnologias na Educação. Assim como nós, a deputada Maria do Rosário argumenta que os professores da rede privada trabalham muito além de sua carga horária contratual, já que recebem basicamente quando estão em sala de aula. A inclusão de atividades extraclasse na jornada está prevista no artigo 67, inciso V, da LDB: "período reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluído na carga de trabalho".

O atual Plano Nacional de Educação também estabelece como meta a destinação "entre 20% e 25% da carga horária dos professores para preparação de aulas." Nenhum dos textos define se essa parcela da carga horária precisa ser cumprido parcial ou integralmente na escola. É mais provável que sirva mais como parâmetro para definir a remuneração para atividades "pré" e "pós" aula. Na iniciativa privada, os pisos salariais são fixados por negociação intersindical nas Convenções Coletivas de Trabalho. O projeto de lei cria um valor mínimo nacional de R$ 950 para 40 horas semanais, atualizado pelo INPC entre outubro/2009 até a data em que a proposta virar lei (até abril/2010, R$ 987,36). O cálculo é proporcional quando a carga for inferior às 40 horas. A proposta também estabelece reajuste anual, pelo INPC. Nada disso descarta a negociação coletiva, que poderá definir índices diferentes de correção anual e valores superiores ao piso nacional.

Clique aqui e conheça na íntegra o PL 6.956/10

Comento: 

Há alguns dias, postei aqui sobre a necessidade de um dispositivo legal que conformasse a questão do plano de carreira da rede particular de ensino. Quando falo plano de carreira, refiro-me a questões profundas como piso salarial, carga horária, recolhimento de tributos, atuação de sindicatos, amparo moral aos trabalhadores face às exorbitâncias típicas da profissão. Quem leu e quem não leu meu artigo, basta acessá-lo aqui Piso salarial para o professor da rede particular - O que falta?, deve ter tido a impressão que limitei meu raciocínio ao piso salarial, mas não foi esse o objetivo, já que há diversos assuntos que precisam de regulação neste nosso setor tão fundamental e sensível. 

Orientada pelo Prof Emilson, cujo blog pode ser acessado aqui, deparei-me com o PL 6956/10, de autoria da Dep Maria do Rosário, do PT gaúcho, que teve a iniciativa de regular a questão da carga horária e do piso salarial, nos moldes do que foi feito recentemente com o setor público de ensino através da Lei 11.738/2008. Agradeço ao Prof Emilson pela elucidação e fico feliz por ver o assunto já tramitando no Congresso. 

Foi vencida a inércia, mas faz-se necessário criticar o valor referenciado à luz de que para a iniciativa privada o estabelecimento de um limite inferior de pagamento não atrela-se a uma provisão de recurso público, ou seja, R$ 950,00 ou R$ 1.200,00 para o empregador particular implica apenas em sua capacidade de cauçar seu empreendimento, contingenciando parte infinitésima de seu quase sempre lucro. Afinal, o valor proposto no PL da Dep Maria do Rosário não oferece ao profissional abrangido a capacidade para aumentar a qualidade doméstica, muito menos propiciará chances de fomentar a tão necessária especialização, fundamental para rever e aprimorar conhecimentos que não são parametrizados linearmente. 

Logicamente faltou ao PL 9656/10 o trato com assuntos delicados como a questão da emissão de contracheque, recesso de meio de ano, participação no lucro de atividades extracurriculares (colônia de férias, eventos comemorativos do estabelecimento de ensino, venda de livros e revistas), em que o professor é deslocado de sua atividade pedagógica, etc. Óbvio que faltou muita coisa, mas fica aqui o desafio à classe política: colocar as dezenas de milhares de profissionais da educação particular na mesa de negociações e na pauta de reflexão.


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Veja se você obteve a certificação do ensino médio pelo INEP

Do UOL Educação: Mais de 110 mil estudantes que fizeram o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2010 estão aptos para obter a certificação no ensino médio. Para conseguir o documento, era necessário ter feito no mínimo 400 pontos em cada uma das quatro áreas do conhecimento avaliadas e 500 pontos na redação, além de ter mais de 18 anos. A lista com os candidatos nessa situação está disponível no site do Inep. A consulta pode ser feita por estado e município desejado e traz a relação com nome e número de inscrição dos aptos à certificação. A consulta ao sistema, segundo o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), visa facilitar a matrícula dos participantes que sejam eventualmente aprovados em processos seletivos. Estudantes que desejam receber o certificado devem pedi-lo na Secretaria Estadual de Educação ou instituto federal de educação indicados no ato da inscrição. Veja mais sobre a certificação por meio do Enem nas orientações do Inep.

Definindo o cantinho de estudos


VOLTA ÀS AULAS: Organize o local de estudos e estimule criança a fazer lição de casa


Por Amanda Polato

Um bom local de estudos pode deixar as crianças mais dispostas a fazer as lições. É o que sugere o professor de ergonomia da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) Antônio Renato Pereira Moro. "Muitas vezes a criança não para quieta na cadeira porque está desconfortável", explica.  Alguns cuidados ajudam a tornar o canto de estudos adequado à faixa etária do filho e com menos chance de causar problemas de má postura. 




É importante prestar atenção ao mobiliário. "Se o móvel for mal projetado, induzirá à má postura", diz Moro. Se a mesa for muito baixa, a pessoa é forçada a se debruçar. Se muito alta, o braço fica mais afastado do tronco, tencionando os músculos da escápula (osso que compõe a articulação do ombro). 

Para fazer lição de casa, o ideal é uma mesa com tampo regulável (levemente levantado a 10º). "Cada grau que ele é levantado corresponde a um grau a menos que a coluna tem de se inclinar", comenta o ergonomista. A altura da mesa deve ser igual à do antebraço, quando o cotovelo está dobrado a 90º.

A fisioterapeuta Flora Maria Gomide Vezza, da Universidade Metodista de São Paulo, lembra que a profundidade da mesa deve ser suficiente para servir de apoio aos antebraços. Isso é importante para descarregar o peso dos braços e pescoço. "Não se deve ficar só com os punhos apoiados para escrever ou digitar. Isso pode causar uma série de distúrbios", alerta.

Escolher uma cadeira regulável é uma boa saída - ela poderá acompanhar o crescimento da criança. Segundo Vezza, os pés têm de ficar bem apoiados no chão e o assento não pode ser muito profundo.

"Se o joelho bate no assento, a criança joga o bumbum para frente e fica em uma posição que sobrecarrega demais as estruturas da coluna e acentua o esforço dos músculos do pescoço", explica. O assento da cadeira depende muito do que cada um considera confortável, mas os especialistas sugerem o revestimento de espuma, que ajuda a distribuir o peso do corpo.

É essencial que a região lombar fique bem apoiada no encosto. "Não adianta ficar muito no alto, porque não é a região que mais precisa de apoio", afirma Moro.

Alguns cuidados para quem usa computador também são importantes. Segundo Vezza e Moro, o topo do monitor deve ficar na altura dos olhos. É melhor olhar um pouco mais para baixo do que para cima. Vezza sugere que as crianças aprendam a não depender tanto do mouse: "Ele é prejudicial porque exige muita precisão de movimentos e essa estabilidade é conseguida à custa de muito esforço muscular".

Os especialistas são unânimes ao dizer que o corpo precisa de equilíbrio e variação de movimentos. "Qualquer atividade que tensione apenas uma parte do corpo é ruim", sentencia Vezza.

Para organizar bem o momento de fazer lição de casa, os pais podem combinar com as crianças para intercalar posições sentadas e de pé e horário de estudos com atividades físicas.

28 de janeiro de 2011

Lista de aprovados no ProUni

Do Último Segundo: O Ministério da Educação divulgou, nesta sexta-feira, os candidatos aprovados para o Programa Universidade para Todos (Prouni), que distribui 123.170 bolsas de estudo — 80.520 integrais e 42.650 parciais, de 50% da mensalidade — em aproximadamente 1,5 mil instituições de educação superior de todo o País. Neste ano, o programa criado em 2004 recebeu número recorde de inscrições: 1.048.631 candidatos. No ano passado, foram 822 mil inscrições, até então a maior marca. - Veja se foi selecionado no site do Prouni ( Atenção! É preciso fornecer o número de inscrição no Enem e do CPF).  Os candidatos selecionados têm até 4 de fevereiro para comparecer à instituição de ensino na qual foram aprovados para confirmar as informações declaradas na inscrição e fazer a matrícula. Após esse prazo, caso ainda haja bolsas disponíveis, será feita uma segunda chamada de candidatos, em 11 de fevereiro.

Como fazer ciência sem gente?

Em 2002, o Brasil publicou cerca de 12 mil artigos em revistas científicas da Web of Science, rede internacional de periódicos. Em 2008, foram mais de 26 mil. Tal aumento deveria corresponder a um aumento no número de pessoas que ingressam na pós-graduação. De fato, houve um crescimento significativo nos últimos anos, mas ainda insuficiente para a crescente demanda do País. "Como fazer ciência sem gente?", questionava Miguel Nicolelis, em entrevista ao Estado há duas semanas. "Os americanos não contam com pessoas mais capazes lá. O que eles têm de diferente é um número maior de pesquisadores..."

O presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Jorge Almeida Guimarães, concorda: "É preciso ter muita gente jogando futebol na várzea para que surjam alguns pelés." E reconhece que o gargalo da pós-graduação está nos níveis anteriores, especialmente nos ensinos fundamental e médio. "Muitas pessoas não chegam ao ensino superior e, quando chegam, não tem o conhecimento necessário para realizar os estudos", afirma Guimarães.  

O Plano Nacional de Pós-Graduação 2005-2010 previa atingir, no ano passado, o patamar de formar 2,9 mil doutores por ano em engenharia e computação, áreas consideradas cruciais para o desenvolvimento tecnológico do País. Foi a única meta não atingida no plano, segundo Guimarães. "Ficamos um pouco acima da metade do previsto."... Leia mais no Estadão

Preparando a lancheira


Especialistas dão dicas de como preparar a lancheira

Por Mariana Tramontina

Longe dos olhares dos pais, chocolates, refrigerantes, balas e frituras lideram o ranking das preferências dos alunos nas cantinas escolares. E, se vale uma dica, não adianta proibir. Pelo menos é o que aconselha a nutricionista Adriana Martins de Lima.

"Não adianta nada restringir certos alimentos na escola. Se a criança gosta, uma hora ou outra, ela vai comer na rua. É preciso criar hábitos alimentares saudáveis e ensiná-la a gostar de legumes, verduras e frutas", disse a nutricionista Adriana Martins de Lima.

A dica é seguida à risca pela professora da rede pública Adriana Pássaro Corinaldesi. Na lancheira da filha Carolina, aluna do terceiro ano do ensino fundamental, estão sempre presentes uma barrinha de cereal, uma bisnaguinha com queijo e presunto ou geléia, e sucos naturais. 

"Depender da cantina da escola sai caro e não é nada saudável. O problema é que um suco natural é mais caro do que um refrigerante".

A coordenadora do curso de nutrição da Unip (Universidade Paulista), Ellen Daniela de Souza Coelho, recomenda os sucos no lugar dos refrigerantes, mas faz uma ressalva. "Alguns sucos são artificiais, ricos em açúcar e corantes. Esse consumo não é recomendado. Deve-se selecionar os de frutas naturais ou de polpa".

Veja outras dicas da nutricionista:


  • Tente sempre colocar alimentos de todos os grupos: construtores (ricos em proteínas); energéticos (os carboidratos); e reguladores (frutas, legumes e verduras)




  • É preciso colocar na lancheira alimentos que possam ser mantidos à temperatura ambiente, sem riscos de se deteriorar e contaminar a criança




  • Evite alimentos gordurosos ou muito calóricos, como bolachas recheadas, salgadinhos, refrigerantes e doces. Basta incluir alimentos saudáveis e nutritivos, como frutas, queijos, sucos e iogurtes




  • Sucos naturais, feitos com fruta fresca em casa, devem ser colocados em garrafas térmicas, por causa da oxidação e da perda das vitaminas. Uma opção é substituir por chá




  • É mais fácil mudar os hábitos alimentares se isso for feito gradativamente. Se a criança está habituada a tomar refrigerante diariamente, combine com ela para diminuir o consumo para três vezes por semana, depois para duas vezes, até chegar a uma vez por semana (um copo de 200 ml).
  • 27 de janeiro de 2011

    Uma abordagem sobre a mochila de rodinhas


    VOLTA ÀS AULAS: Para especialistas, pai deve dizer "não" à mala de rodinhas e com muitos bolsos

    Por Amanda Polato

    Mochilas com rodinhas, cheias de compartimentos e bolsos, estão entre as preferidas das crianças, mas são as menos indicadas por quem entende da saúde dos pequenos.Na volta às aulas, os pais devem dizer "não" a esses modelos, que, segundo fisioterapeutas e ergonomistas, podem pôr em risco coluna e musculatura dos estudantes.




    Ao forçarem apenas um lado do corpo, as malas de rodinhas são prejudiciais à postura, aponta Antônio Renato Pereira Moro, ergonomista da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina). Outro problema das mochilas de rodinhas é a estrutura delas, geralmente em metal, o que as torna mais pesadas. Na hora de subir e descer escadas, a criança faz um esforço muscular maior que o adequado.

    "As rodinhas mal resistem às nossas calçadas. Além disso, muitos alunos só andam de carro. Esse tipo de mochila não faz sentido para tais condições", diz Moro.

    E se a criança insistir no modelo? Para a professora de fisioterapia do Mackenzie Susi Fernandes, a solução é instruir a criança a carregar o material corretamente: com as duas mãos para trás do corpo, para distribuir o peso. Para subir degraus, a mochila deve voltar para as costas, como se fosse uma mala convencional.

    Peso ideal

    Os bolsos também podem ser vilões da coluna das crianças. Apesar da impressão de que o material escolar ficará mais organizado, eles podem levar a criança a encher a mochila com objetos desnecessários - o que significa peso a mais, alerta a professora de fisioterapia.

    Uma lei municipal paulistana de 2002 determina que o peso das mochilas não pode passar de 10% do peso da criança. Se um aluno pesa 30 kg, deve carregar apenas 3 kg nas costas.

    Faltam estudos que relacionem o peso das mochilas a problemas ortopédicos, mas os especialistas apontam os riscos. "A criança está se desenvolvendo e não deve fazer muita tensão em partes isoladas no corpo, para que não haja alteração no crescimento", diz a fisioterapeuta Yeda Bellia.

    A matéria-prima da mochila também é outro fator a ser levado em conta: o melhor é optar por lonas finas ou emborrachados. "Não adianta escolher materiais que pareçam ter maior durabilidade ou malas muito estruturadas. O prejuízo para as crianças pode ser muito grande", diz Susi Fernandes.

    Além de agravar ou causar dores, o excesso de peso pode ter outras consequências na vida da criança, segundo a pesquisadora. Ela cita as "alterações posturais, como lombalgia crônica (dor na coluna), escoliose (desvio lateral da coluna) e hipercifose (corcunda)".

    O consenso entre especialistas para a melhor forma de transportar carga é junto ao corpo e de forma simétrica. "Para as crianças, o ideal é levar a mochila com as duas alças nos ombros e presas com cinto abdominal, que permite maior estabilidade", sugere Fernandes.

    Matriculando-se no SISU

    Do Estadão: Começa nesta quinta-feira, 27, o período de matrícula para os convocados em primeira chamada pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu). O processo, que seleciona alunos para instituições públicas de ensino superior por meio da nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2010, vai até o dia 31.  Para se matricular, o aprovado deve comparecer à instituição na qual vai estudar. Os documentos a serem levados estão disponíveis no site da universidade escolhida e no boletim individual do aluno, no site sisu.mec.gov.br. A primeira chamada convocou 82.949 candidatos - foram oferecidas pelo sistema 83.125 vagas, distribuídas em 83 instituições. O Ministério da Educação (MEC) deve organizar mais duas chamadas, caso haja sobra de vagas. Elas devem ocorrer nos dias 4 e 13 de fevereiro. Os estudantes selecionados para o curso de primeira opção, na primeira chamada, não serão convocados nas chamadas posteriores - nem mesmo aqueles que não fizeram a matrícula. Ao fim das três chamadas, em caso de vagas ainda não ocupadas, as instituições, segundo seus próprios critérios, convocarão os candidatos a partir da lista de espera gerada pelo sistema. O calendário pode ser consultado na página do Sisu na internet.

    Adaptação escolar - Parte I - A primeira vez


    VOLTA ÀS AULAS: Como fazer a adaptação dos pequenos que irão para a creche

    Por Amanda Polato


    "O momento de se separar das crianças e colocá-las na creche ou pré-escola causa medo e insegurança, que são sentimentos legítimos", explica Gisela Wajskop, especialista em educação infantil e diretora do curso de pedagogia do Instituto Singularidades. Décadas atrás, as crianças entravam mais tarde na escola, aos cinco ou seis anos, e a separação entre a mãe e o bebê era feita de forma mais lenta. "Hoje em dia, a quebra é muito rápida. Os pais até se sentem culpados por não poder passar mais tempo com o bebê", conta Wajskop. 

    O primeiro passo para a família ficar mais segura é escolher bem a escola. A diretora do Singularidades sugere que os pais não façam a opção só pela racionalidade: "Não adianta escolher uma escola bilíngue, mas com uma equipe na qual a mãe não confia".

    Além de se sentirem bem atendidos e acolhidos, os pais precisam concordar com a proposta pedagógica e as regras da escola. "A criança percebe se o pai critica a escola o tempo todo", avisa.

    Depois de escolhida a escola, vem um período de adaptação, tanto para as crianças quanto para os pais. Antes do primeiro dia, as escolas costumam fazer uma entrevista com os pais, para saber mais sobre a criança.

    Coordenadores pedagógicos recomendam que eles digam o que o filho está acostumado a comer, qual o horário de sono, questões médicas e qualquer outra particularidade. 

    Nos primeiros dias do bebê na creche, muitas escolas particulares pedem que os pais ou outro adulto de referência permaneçam na instituição. "O abandono é traumático. Não existe mais aquela história de deixar a criança no portão da escola e sair correndo. Com o período de adaptação, também não tem choradeira", diz a diretora do Instituto Singularidades.

    Aos poucos, a confiança dos pais e do bebê na escola vai aumentando. Para isso, os especialistas recomendam que a parceria seja incrementada com muita conversa. Pais precisam ouvir a escola e vice-versa.


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