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24 de abril de 2011

Funções de apoio administrativo - Quem é o Secretário Escolar?

Do Brasil Escola:


Secretaria escolar

Por Eliane da Costa Bruini (*)


É o setor da escola responsável pelos serviços de secretaria que realiza todas as funções destinadas a manter os registros, os arquivos de documentação dos alunos e dos funcionários, além de comunicados e expedições para apoiar o desenvolvimento do processo escolar, dando valor legal a toda a documentação expedida com aval do Secretário responsável e da Direção da Escola. Dentro de suas características, a Secretaria regula a admissão e a saída dos alunos e compõe os arquivos, os livros e os prontuários necessários para o devido funcionamento da escola.


A Secretaria organiza e mantém os arquivos de todos aqueles que já passaram pela escola, chamados de egressos, assim como mantém os registros que se referem a todos os alunos e professores ativos na escola. Os livros arquivados pela Secretaria são registros de matrícula, listagem de alunos, atas de reuniões e resultados, livro de transferências, livro de protocolos, livro de ponto dos funcionários, livro de requerimentos, livro de ofícios (que informam pais, alunos e órgãos responsáveis), livro de remessas circulares e comunicados internos e outros controles que cada instituição particularmente decide manter.

O Secretário é responsável por planejar, coordenar e executar todos os trabalhos administrativos da escola dentro dos prazos estabelecidos, e também de participar das reuniões pedagógicas e de gestão escolar, com parceria direta com o diretor. Geralmente, a Secretaria tem horários específicos para atender a comunidade escolar e esse atendimento é feito em balcões de acesso externo à escola. 

Há quem diga que a Secretaria é o coração da escola, pois sem ela não existe história do aluno, do corpo docente, dos funcionários e da instituição como um todo. É muito importante valorizar este departamento e considerá-lo dentro da política escolar, pois é a Secretaria a responsável por todos os eventos burocráticos e legais de funcionamento da instituição.

(*) Colaboradora Brasil Escola - Graduada em Pedagogia pelo Centro Universitário Salesiano de São Paulo - UNISAL

23 de abril de 2011

Pão, circo e música

Música é um de sete novos conteúdos obrigatórios nas escolas

Conselheiros Nacionais de Educação dizem que só transversalidade das disciplinas permitirá introduzi-los

Nos últimos quatro anos foram acrescentados ao currículo da educação básica mais sete conteúdos obrigatórios. Em 2007, uma lei introduziu direitos das crianças e dos adolescentes. Em seguida, em 2008, entrou história e cultura afro-brasileira e indígena. Logo depois, vieram filosofia e sociologia – estas como disciplinas para o ensino médio – e, ainda naquele ano, música. Em 2010, uma emenda somou artes regionais e um decreto estabeleceu educação financeira.

Para cada novo componente foi dado um prazo de adaptação válido para escolas públicas e privadas. A obrigatoriedade do ensino de música começa no próximo mês de agosto, mas o Ministério da Educação (MEC) criou apenas este mês um Grupo de Trabalho para estabelecer a metodologia de implantação do conteúdo. Enquanto isso, algumas redes contrataram profissionais, outras investiram em projetos fora do horário de aula e a maioria ainda não se adaptou.

Pela lei, não é necessária uma disciplina para música, mas apenas a introdução de conteúdos. Dessa forma, diferentes professores poderiam introduzi-la dentro ou fora do horário de aula. Liane Hentschke, professora de educação musical da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – instituição que é referência na área no País – defende que o mínimo seja um educador com formação específica e equipamentos musicais. “Dá para começar com o laboratório de informática e trabalhar softwares musicais com os quais as crianças já estão habituadas fora da escola, mas é importante ter um professor com consciência dos objetivos e que saiba introduzir outras músicas” afirma, acrescentando que depois de alguns meses também será necessário apresentar instrumentos.

“É preciso ter pelo menos aparelho de som, DVD, televisão, instrumentos de percussão, de corda, tambores e chocalhos. Para usar a voz, é preciso um profissional que entenda de canto, não é só cantar”, explica. Ainda assim, ela defende que a música não ocuparia o tempo das disciplinas já existentes, pelo contrário, ajudaria a melhorar a compreensão delas. “Contribui para as capacidades de leitura, comunicação, sociabilidade, ouvir o outro, lógica, interpretação e ainda pode ser uma forma de incluir deficientes diversos”, argumenta.


Solução é integrar

A integrante do Conselho Nacional de Educação (CNE), Clélia Brandão, lamenta que o estabelecimento de obrigatoriedade seja traduzido como um imposição de um componente sem conexão com os demais. “A música é fundamental desde a Grécia antiga e queríamos garantir que ela fizesse parte da formação dos jovens, ela agrega e serve para tornar a escola atraente. Agora vemos redes pensando no que dar de forma isolada, por série ou fora do contexto das outras áreas, isso é um modelo falido”, diz... Leia mais no Último Segundo

22 de abril de 2011

Fases da alfabetização

Do Projetos Pedagógicos Dinâmicos:


As fases da criança para a construção do pensamento em relação a língua escrita


No contexto escolar ainda é muito comum encontrarmos professores que ao perguntarmos como ocorre a aprendizagem da língua escrita respondem: “A criança vai juntando as sílabas e formando as palavras, de repente dá na criança um estalo e ela passa a ler e a escrever”. Na verdade, vemos que o que acontece não é nenhum sobrenatural e muito menos um estalo. Os estudos de Emilia Ferreiro e outros pesquisadores contribuíram para a prática pedagógica testando e organizando as concepções da criança sobre a linguagem, mostrando em seus estudos que a alfabetização é um longo processo, em que o aprendiz observa, estabelece relações, organiza, interioriza conceitos, reelabora, até chegar ao código alfabético.

Assim, da mesma forma em que todo o ser humano passa pela infância, adolescência até chegar a vida adulta, a criança para construir e reconstruir o código lingüístico apresenta fases ou níveis de desenvolvimento para a construção do pensamento em relação à linguagem escrita.

 Nível pré-silábico

A escrita é concebida como um desenho. Lê em gravuras, fotos e outros. Dividindo-se em duas fases:
  • Fase pictórica: fase caracterizada pelas garatujas, desenhos sem e com figuração.
  • Fase gráfica primitiva: são registros, símbolos e pseudoletras, onde letras e números são misturados. Nesta fase a criança questiona muito o adulto sobre as coisas que vê no meio que a cerca.
  • Fase pré-silábica: nesta fase propriamente dita a criança já difere as letras dos números, desenho e símbolos e já reconhece o papel das letras na escrita.

 Nível silábico

Nesta fase surge a tentativa de dar um valor sonoro a cada uma das letras que compõe uma escrita. É um período de maior importância evolutiva, pois é o surgimento do que Emilia Ferreiro denominou “hipótese silábica”, em que cada letra vale por uma sílaba. 

A hipótese silábica pode aparecer com sinais distantes das letras do alfabeto ou aplicar-se a letras sem que se lhes atribua valores sonoros estáveis. Mas ainda nesse período, as letras começam a adquirir valores sonoros (silábicos) com certa estabilidade, estabelecendo-se uma correspondência com o eixo qualitativo: as partes sonoras semelhantes entre as palavras começam a se exprimir por letras semelhantes, o que também é fonte de conflito para a criança quando, por exemplo, produz uma mesma escrita (AO) para palavras diferentes tais como pato e gato.

O conflito entre as hipóteses internas – silábica e de quantidade – é resolvido “acrescentando” um numero maior de grafias que as previstas. Assim, as palavras dissílabas que deveriam ser escritas com duas letras passam a ter três, para atender a hipótese de quantidade mínima, mas conflita com o fato de uma das letras não ter uma emissão possível.

O nível silábico caracteriza-se, portanto, pelos aspectos que se seguem:         
  • Ao descobrir a silaba na fala (e não escrita) a criança sabe que a escrita vincula-se à pronúncia das partes da palavra (hipótese de que a silaba oral corresponde a uma letra);   
  • Tem dificuldade para escrever monossílabos e dissílabos por entrar em conflito com a exigência da quantidade mínima de letras;     
  • Na escrita de palavras tem a preocupação de não repetir letras;     
  • Quando silábico convicto, usa para cada som que emite, uma letra. Não há sobras;     
  • Pode ou não conhecer o valor sonoro convencional das letras e saber utilizá-las;     
  • Pode misturar letra com número na escrita de palavras, apesar de diferenciá-las;     
  • Lê apontando para cada letra;     
  • Leitura silábica;   
Nível silábico-alfabético

A criança ensaia diversas soluções de compromisso sem conseguir absorver as perturbações que surgem e o abandono da hipótese silábica torna-se necessário. Apenas buscando uma divisão que vá além da sílaba, isto é, procedendo a uma divisão da sílaba em sons menores, é possível à criança superar o conflito.
Porém, isso não acontece de imediato. Durante este período ocorrem grandes oscilações entre escrita silábica e alfabética, dando lugar a leituras e escritas que geralmente começam silabicamente e terminam alfabeticamente.
As principais características dessa fase de transição entre o silábico e o alfabético são:         
  • A criança pode acrescentar mais letras em uma palavra para representar o som de uma sílaba;
  • Pode ou não usar o valor sonoro convencional;
  • Começa a fazer sílabas completas nas palavras com mais freqüência quando estas palavras estão em um contexto;
  • Começa a fazer a relação grafema/fonema;
  •  Ainda não descobriu a relação existente entre consoante e vogal, ou seja, que a vogal muda o som da consoante;
  • Em relação à leitura, é uma fase de grande conflito para a criança que pode ainda ler globalmente.      
Nível alfabético

A escrita alfabética constitui o final desta evolução. Ao chegar a este nível a criança já compreendeu que cada um dos caracteres da escrita corresponde a valores sonoros menores que a sílaba, e realiza sistematicamente uma análise sonora dos fonemas das palavras que vai escrever.

Descobre que não basta uma letra por sílaba e que também não se pode estabelecer nenhuma regularidade duplicando a quantidade de letras por sílaba (já que há sílabas que se escrevem com uma, duas, três ou mais letras).

Tudo isso, não significa que todas as dificuldades tenham sido superadas, pois a partir desse momento, a criança terá de se haver com as questões ortográficas (pelo lado qualitativo), uma vez que a identidade de som não garante a identidade de letras, nem a identidade de letra, a de som.

Aula de história - 22 de abril de 1500

Do Brasil Escola:

Descobrimento do Brasil

Por Rainer Sousa (*)

Ultimamente, diversos historiadores refutam a ideia de que o Brasil tenha sido descoberto em 1500 pela esquadra liderada por Pedro Álvares Cabral. Essa revisão sobre o fato usualmente se sustenta no momento em que se destaca o grau de desenvolvimento tecnológico, o controle de informações realizado pelo governo português e a preocupação em se revisar os limites coloniais com a assinatura do Tratado de Tordesilhas.



Para compreendermos melhor essa questão é necessário que observemos alguns episódios anteriores ao anúncio das terras brasileiras. No início de 1500, a Coroa Portuguesa enviou uma expedição que deveria buscar mais um precioso carregamento de especiarias vindo de Calicute, Índia. Essa nova empreitada marítima seria liderada pelo experimente navegador Pedro Álvares Cabral e contaria com a presença do cosmógrafo Duarte Pacheco Pereira.

De acordo com alguns especialistas, Pacheco teria participado de uma expedição secreta que, em 1498, teria constatado a existência das terras brasileiras. Antes da partida, o rei Dom Manuel II organizou uma grande festividade para celebrar a ida dos bravos navegadores que se lançariam às águas do Oceano Atlântico. Depois de celebrar a partida, os navegadores se afastaram da costa africana, contrariando a tradicional rota de circunavegação daquele continente.

A ação tomada nunca teve uma clara explicação, mas se tratando de uma esquadra composta por experientes navegadores, seria no mínimo estranho se lançarem a um tipo de empreitada ausente de qualquer outra segurança. Além disso, devemos salientar que as rotas utilizadas para a navegação eram de extremo sigilo, pois garantiam a supremacia e os interesses comerciais de uma determinada nação. Dessa forma, a ideia do encontro acidental perde ainda mais força.

Os relatos dessa viagem de Cabral pelo Oceano Atlântico não fazem menção a nenhum tipo de grande dificuldade ou imprevisto. No dia 22 de março os navegadores passaram pela Ilha de Cabo Verde e, logo depois, rumaram para o oeste ao encontro do “mar longo”, nome costumeiramente dado ao Oceano Atlântico. Após um mês de viagem e aproximadamente 3600 quilômetros percorridos, os tripulantes da expedição cabralina encontraram os primeiros sinais de terra.

No dia 22 de abril de 1500, no oitavo dia da páscoa cristã, os tripulantes tiveram um primeiro contato visual com um elevado que logo ganhou o nome de Monte Pascoal. Nos relatos de Pero Vaz de Caminha, um dos integrantes da viagem, esse nome é refutado quando o “biógrafo da viagem” afirma que a região ganhou o nome de Vera Cruz. Ao longo desse mesmo relato não existe nenhuma menção sobre um possível encantamento com a “nova” descoberta.

Os navios decidiram primeiramente aportarem nas margens do Rio Frade, de onde enviaram um tradutor judeu chamado Gaspar Gama para entrar em contato com os nativos. Depois de um primeiro contato com os índios, a esquadra decidiu aportar em uma região mais segura, onde hoje se localiza o município baiano de Santa Cruz Cabrália. Em terra firme, os colonizadores lusitanos organizaram uma missa pascoal dirigida pelo Frei Henrique de Coimbra.

A celebração, que oficializou a descoberta e novas terras, cingiu a conquista material da Coroa Portuguesa e abriu caminho para mais espaço de conversão religiosa para a Igreja. Em um primeiro momento a terra ganhou o nome de Vera Cruz, mas logo foi substituído por Terra de Santa Cruz. Em uma última modificação do nome das novas terras, os colonizadores lusitanos decidiram nomeá-la como “Brasil” em face da grande disponibilidade de pau-brasil na região.

No dia 2 de maio de 1500, Pedro Álvares Cabral desmembrou a sua esquadra e partiu para as Índias. Gaspar de Lemos recebeu ordens para que retornasse para Portugal portando as notícias contidas no relato de Pero Vaz de Caminha. Neste documento, havia informações gerais sobre a região explorada e algumas prospecções sobre o potencial econômico local. No entanto, somente três décadas mais tarde, os portugueses iniciaram as atividades regulares de colonização no Brasil.


(*) Graduado em História, da Equipe Brasil Escola

Coração, cérebro e estômago de estudante adoram chocolate

Do UOL Educação:

Cardápio do estudante deve incluir massa e até chocolate

Por Simone Harnik

Às vésperas da Páscoa, fica difícil não pensar em chocolate, ainda mais durante uma longa tarde de estudos. Mas, segundo a nutricionista Vanderlí Marchiori, beliscar essa iguaria não é nenhum pecado e pode até ser um estímulo para permanecer com foco nos livros. "Peixes magros, linhaça, frutas amarelas e cítricas, muita água e chocolate amargo são alimentos que ajudam a manter a concentração", diz ela, que também é secretária-geral da Associação Brasileira de Nutrição Esportiva. É claro que o consumo de chocolate deve ser moderado e compor apenas uma pequena parte de uma dieta equilibrada: "Evitar o consumo de balas, refrigerantes, frituras, guloseimas, doces em excesso e alimentos muitos condimentados faz parte de hábitos saudáveis", pondera Patricia Prado Dias Peres, nutricionista do Cepeusp (Centro de Práticas Esportivas da Universidade de São Paulo). No entanto, ela enfatiza que alimentos com carboidrato são fundamentais para qualquer aluno – por isso, dietas que cortam esse nutriente podem resultar em queda de desempenho acadêmico. “O carboidrato, que está presente em pães integrais, em cereais, é importantíssimo na alimentação, já que é fonte de energia para o cérebro e para as hemácias”, afirma. As massas também são fonte de carboidrato e, quando ingeridas com moderação, podem ser uma fonte de energia. Mas, como consumir carboidrato de forma adequada? A maneira é fracionar as porções ao longo do dia, nas principais refeições e lanches, diz Patricia. “O carboidrato é fundamental para a concentração, para a disposição e para a energia do aluno. Fontes desse nutriente ajudam nas aulas mais longas e no desempenho das provas.”

Antes da prova

Na opinião de Vanderlí, a dieta do estudante deve ter menos gorduras e mais verduras e frutas do que a de uma pessoa qualquer. E, antes das provas, a ingestão dos alimentos corretos pode fazer toda a diferença: “Comida pesada antes dos exames, como uma feijoada, faz com que a circulação passe a ser preferencial na região digestória. Com isso, o fluxo cerebral acaba diminuindo, e há mais cansaço físico e mental. E muito sono”, alerta. Se o estudante não deve comer muito antes das provas e aulas, é importante, por outro lado, se alimentar com regularidade. “Ele nunca deve ficar mais de três ou quatro horas sem comer porque o jejum prolongado provoca gasto de massa muscular e posterior estoque de energia”, afirma a nutricionista do Cepeusp.

Alimentação balanceada

Patricia explica que a alimentação balanceada é essencial para que o corpo receba todos os nutrientes para a saúde e o bem estar. Uma forma de checar se o cardápio está balanceado é compará-lo com a “Pirâmide Alimentar”. “Ela é o guia para a ingestão de todos os nutrientes necessários ao bom funcionamento do corpo e é aprovada pela Organização Mundial da Saúde”, diz.
  • Sônia Tucunduva Philippi/Arte UOL Uma forma de checar se o cardápio está balanceado é compará-lo com a "Pirâmide Alimentar"
No Brasil, a professora Sonia Tucunduva Philippi, da Faculdade de Saúde Pública da USP (Universidade de São Paulo), junto de seus colaboradores, adaptou as orientações da OMS ao hábito dos brasileiros. A base da pirâmide é composta pelos carboidratos complexos, que são fonte de energia, como pães, cereais, tubérculos e raízes. “Devemos consumir 60% de alimentos deste grupo”, explica Patricia. Logo acima, estão as hortaliças e frutas, que fornecem vitaminas, sais minerais e fibras. Em seguida, há o grupo das proteínas (carnes, leite, ovos e leguminosas). Esses são os alimentos construtores e devem representar de 10 a 15% da dieta. No topo da pirâmide ficam os doces, açúcares e gorduras, que também são fontes de energia, mas que devem estar limitados a uma ou duas porções por dia. “A pirâmide funciona bem, no geral, mas é claro, temos que levar em consideração que cada indivíduo tem características diferentes, como: sexo, idade, metabolismo, prática de atividades físicas, situações fisiológicas. Assim, algumas pessoas terão necessidades específicas”, orienta Patricia.

Exercício físico

A prática de algum tipo de esporte pode ter impacto favorável no rendimento acadêmico, quando associada a uma dieta equilibrada. As duas nutricionistas alertam que a atividade física é um dos fatores que colaboram para diminuir a ansiedade, porque produz a chamada serotonina, uma molécula que ajuda na comunicação dos neurônios e pode auxiliar na regulação do sono e do apetite. “Sem dúvida a atividade física melhora a concentração, ajuda na resistência, além de distrair”, opina Vanderlí.

Quando procurar um nutricionista

Se a família notar que o aluno está se alimentando mal ou se o estudante apresentar sintomas decorrentes da falta de nutrientes, pode ser a hora de procurar um profissional especializado. O nutricionista vai trabalhar a reeducação alimentar e orientar o estudante a modificar seus hábitos diários.

Concursos

Do Último Segundo:

Concursos somam cerca de 3.810 vagas em todo o País

Veja quais são as principais vagas públicas com inscrições abertas

Os processos seletivos públicos já somam cerca de 3.810 vagas em todo o Brasil. Só na esfera federal o iG Carreiras selecionou 894 oportunidades, junto a 219 cargos estaduais e 2.697 municipais.



São oferecidas funções de nível fundamental, médio, técnico e superior para as áreas de saúde, administração, construção civil, jurídica, entre outras.

Veja a lista completa:

FEDERAIS



Oportunidades são para as áreas de saúde e engenharia; inscrições devem ser feitas até 12 de maio



São oferecidas 270 vagas em cargos de nível superior; inscrições vão até 29 de abril



Salários vão de R$ 2.629,87 a R$ 4.688,84; inscrições devem ser feitas até o dia 6 de junho



Inscrições vão até o dia 26 de abril


ESTADUAIS



Cargos são de nível médio, técnico e superior; inscrições vão até 14 de maio



Inscrições devem ser feitas até 25 de abril; salário é de R$ 2.700



Concurso público tem taxa de R$ 220; inscrições devem ser feitas até 10 de maio



Concurso público recebe inscrições até 18 de maio; salário é de R$ 9.454,98



Provas serão realizadas no dia 29 de maio; inscrições devem ser feitas até 20 de maio


MUNICIPAIS



Inscrições devem ser realizadas de 18 de abril a 20 de maio



Salários são de até R$ 1.500; inscrições devem ser feitas até 18 de maio



Inscrições devem ser realizadas até o dia 28 de abril



Salários vão de R$ 540 a R$ 6.603; inscrições devem ser realizadas até o dia 12 de maio



Salários vão de R$ 651,88 a R$ 3.640,27; inscrições devem ser feitas até 4 de maio



Salários vão de R$ 596,12 a R$ 1.504,41; inscrições estão abertas até 12 de maio



Salários vão de R$ 545 a R$ 5,4 mil; inscrições devem ser feitas até o dia 29 de abril



Inscrições vão até o dia 24 de abril; taxas vão de R$ 15 a R$ 90



Salários vão de R$ 608,04 a R$ 4.076,78; inscrições devem ser feitas até o dia 28 de abril



Salários vão de R$ 545 a R$ 925,60; inscrições até o dia 28 de abril

O pesado aluguel do crack

Do UOL Educação:

Carta sobre o crack

Por Içami Tiba (*)

Olá!

Você, meu jovem, que se interessa muito pela minha profissão.

Sou psiquiatra de formação mas faço coaching de jovens, como um “técnico personal” da vida.

Você pode pensar que psiquiatra é para atender loucos, pirados, doidões, psicóticos...  É verdade, atendo tudo isso. Mas não é só esse pessoal que atendo. Atendo também os normóticos, isto é, os que estão entre os normais e neuróticos.

Vou lhe contar um jeito fácil de você entender o que é uma pessoa normal, um neurótico, um psicótico e um psiquiatra:

O normal: Sonha com castelos no ar...

O neurótico: Constrói castelos no ar...

O psicótico: Mora neste castelo construído no ar...

Psiquiatra: Cobra aluguel do psicótico... Humor negro, hehehe!

Meu presente: escrevendo meu 30º livro. Já vendi uns quatro milhões de livros. Continuo atendendo adolescentes e suas famílias no consultório. Hoje atendo meu 76.001º adolescentes em 43 anos de consultório. Sabe o que significa este número? Só para você me entender: se eu tivesse atendido um paciente por dia, incluindo sábado, domingo, feriados e férias, levaria 210 anos para atendê-los todos...

Meu assunto com você hoje é sobre drogas, especialmente o crack.

Sei que você pensa que nunca vai usar crack na vida. Mas ninguém que usa crack hoje pensou no passado que usaria crack um dia, pois já sabiam que crack é droga pesada, vicia a pessoa e é difícil largar este vício.

Para chegar ao crack, a pessoa passa primeiro por bebida, cigarro, maconha e cocaína. Nem sempre nesta ordem, mas com certeza o que precedeu o crack foi a cocaína.

Eu costumo chamar de canabista quem fuma maconha, por causa do nome científico da planta Cannabis sativa, para não chamá-lo de maconheiro, pois aí é baixaria...

Vou fazer uma comparação da progressão do uso da maconha com a de um relacionamento afetivo.

Paquera: você presta atenção na maconha: pergunta, lê, conversa com o melhor amigo ou alguém de sua confiança, identifica quem usa, etc.

Ficada: se aprovou na paquera, passa para a “ficada”, que é a experimentação para saber como é que é...

Rolo: se aprovou a ficada, passa a ser rolo, isto é, usa cada vez que acontece de encontrar.

Namoro: quando já leva para a casa, vira companheira constante, beija (usa) a hora que quiser.

Casamento: compra a maconha e guarda em casa para usar também em casa.

Filhotes: quando surgem as complicações do uso da maconha, e que podem aparecer em qualquer etapa, como gravidez precoce numa ficada ou namoro. Filhos são para sempre.

Conforme as drogas vão ficando mais fortes, da paquera ao casamento e filhotes leva-se menos tempo.

Com o crack, existe um pulo gigante da paquera para casamento e filhotes, já na primeira ficada.

Tudo isso porque nosso cérebro faz tudo para sentir o mesmo prazer que já sentiu.

Das drogas existentes, o crack é o que provoca uma alteração química tão grande que o cérebro não volta mais ao normal, isto é, só de baixar o nível de crack no sangue, a pessoa não consegue mais controlar o desejo químico de usar mais.

Quem nunca usou crack, quando usa, quer pipar outra vez e não importa quanto custe, quer usar. Relógio, telefone celular, roupas do corpo, tudo é “pipado”. E quando não tem mais nada, o vendedor de crack o maltrata, chama a polícia, enfim, apronta o diabo para o usuário sair de perto, senão ele fica insistindo até conseguir. Se for masculino, vai até assaltar para conseguir dinheiro. Se for feminino, se prostitui com um transeunte qualquer para tudo ser pipado.

O problema do crack é que ele agrada tanto o cérebro que aprisiona a pessoa, a ponto de ela não conseguir largar dele – e nada mais é importante para ela. O que o crack provoca é uma dependência química que ninguém consegue controlar sozinha. Vai ter de ser tratada à força, pois nenhum pai ou mãe admite perder um filho para as drogas.

Campanha em Londres mostra, em fotos de ficha policial,
a degradação visual de dependentes

Você gostaria de ser escravo da droga? De ser um dependente químico? Então nem a paquere. Pois quem paquera acaba ficando....

No crack, meu jovem, “Ficou, ferrou!” Porque com crack você constrói castelos no ar, mora nele e ainda paga um aluguel pesadíssimo!

Abraço amigo.

(*) Psiquiatra e educador. Escreveu "Família de Alta Performance", "Quem Ama, Educa!" e mais 26 livros

Enade 2011

Ministério da Educação marca data para prova do Enade 2011

Inscrição deverá ser feita no site do Inep entre 18 de julho e 19 de agosto 

A prova do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) deste ano será aplicada no dia 6 de novembro, às 13 horas, no horário de Brasília. De acordo com a Portaria do Ministério da Educação publicada nesta segunda-feira, 18 no Diário Oficial, a inscrição dos estudantes poderá ser feita entre 18 de julho e 19 de agosto de 2011, no site http://enade.inep.gov.br. Serão avaliados os estudantes dos cursos de arquitetura e urbanismo e engenharia, biologia, ciências sociais, computação, filosofia, física, geografia, história, letras, matemática, química, pedagogia, educação física, artes visuais e música. Alunos dos cursos que conferem diploma de tecnólogo em alimentos, construção de edifícios, automação industrial, gestão da produção industrial, manutenção industrial, processos químicos, fabricação mecânica, análise e desenvolvimento de sistemas, redes de computadores e saneamento ambiental também deverão fazer a prova. Ficam dispensados do Enade 2011 os estudantes dos cursos que colarem grau até o dia 31 de agosto deste ano e aqueles que estiverem oficialmente matriculados e cursando atividades curriculares fora do Brasil na data de realização da prova.               

21 de abril de 2011

Bullying - Perguntas e respostas

Da Nova Escola:

21 perguntas e respostas sobre bullying

1. O que é bullying?


Bullying é uma situação que se caracteriza por agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva, por um ou mais alunos contra um ou mais colegas. O termo bullying tem origem na palavra inglesa bully, que significa valentão, brigão. Mesmo sem uma denominação em português, é entendido como ameaça, tirania, opressão, intimidação, humilhação e maltrato.

"É uma das formas de violência que mais cresce no mundo", afirma Cléo Fante, educadora e autora do livro Fenômeno Bullying: Como Prevenir a Violência nas Escolas e Educar para a Paz (224 págs., Ed. Verus, tel. (19) 4009-6868 ). Segundo a especialista, o bullying pode ocorrer em qualquer contexto social, como escolas, universidades, famílias, vizinhança e locais de trabalho. O que, à primeira vista, pode parecer um simples apelido inofensivo pode afetar emocional e fisicamente o alvo da ofensa.



Além de um possível isolamento ou queda do rendimento escolar, crianças e adolescentes que passam por humilhações racistas, difamatórias ou separatistas podesm apresentar doenças psicossomáticas e sofrer de algum tipo de trauma que influencie traços da personalidade. Em alguns casos extremos, o bullying chega a afetar o estado emocional do jovem de tal maneira que ele opte por soluções trágicas, como o suicídio.

Nos links, abaixo, você encontra respostas para as dúvidas mais recorrentes relativas ao tema.

Aula de história - Páscoa

Do Brasil Escola:

História da Páscoa

Por Rainer Sousa (*)

Desde o mundo antigo, a páscoa consiste em uma das mais importantes datas do calendário de festividades do mundo cristão. Sua mais conhecida conotação religiosa se vincula aos três dias que marcam a morte e a ressurreição de Jesus Cristo. Entretanto, muitos estudiosos tentam dar outra interpretação a esse fato, trazendo uma consideração, uma visão menos denotativa à história da ressurreição.




Em uma perspectiva histórica da formação das crenças cristãs, alguns estudiosos apontam que o cristianismo, ao florescer em sociedades marcadas pelo politeísmo e por várias narrativas míticas, acabou incorporando a ideia de imortalidade presente em outras manifestações religiosas. De acordo com os pesquisadores M. Goguel, C. Guignebert, e A. Loisy, a morte trágica seguida do processo de ressurreição vinculada a Jesus em muito se assemelha às histórias de outros deuses como Osíris, Attis e Adônis.

Estudos mais recentes apontam que essa associação entre a páscoa cristã e outras narrativas mitológicas está equivocada. A própria concepção de mundo e as funções pelas quais o processo de morte e ressurreição assumem nas crenças orientais e greco-romanas não podem ser vistas da mesma maneira que na construção do ideário cristão. O estudioso A. D. Nock aponta para o fato de que no cristianismo a crença na veracidade da história bíblica é uma chave fundamental de seu pensamento ausente na maioria das religiões que coexistiram na Antiguidade.

Interpretações mais vinculadas à própria cultura judaica e à narrativa Bíblica apontam a Páscoa como uma nova resignificação da festividade de libertação dos hebreus do cativeiro egípcio. Nessa visão, a libertação do cativeiro, enquanto um episódio de redenção do povo hebreu, se equipararia à renovação do Cristo que concedeu uma nova esperança aos cristãos. Apesar de a narrativa bíblica afirmar que o episódio da ressurreição foi próximo à festa judaica, a definição do dia da Páscoa causou uma contenda junto aos representantes da Igreja.

No ano de 325, durante o Concílio de Niceia houve a primeira tentativa de se estabelecer uma data que desse fim às contendas com respeito ao dia da Páscoa. Mesmo tentando resolver a questão, só no século XVI – com a adoção do calendário gregoriano – as dificuldades de se precisar a data da páscoa foram amenizadas. A data ficou estipulada no primeiro domingo, após a primeira Lua cheia do Equinócio da Primavera, entre os dias 21 de março e 25 de abril.

Mesmo sendo alvo de tantas explicações e contendas, a Páscoa marca um período de renovação entre os cristãos, onde a morte de Jesus deve ser lembrada com resignação e alegria. Ao mesmo tempo, traz aos cristãos a renovação de todo um conjunto de valores fundamentais à sua prática religiosa.

(*) Graduado em História, da equipe Brasil Escola 

Quem não se comunica se trumbica

Do Artigonal:

Por Neuza Razza  (*)

Comunicação para professores e educadores


A comunicação é o meio de o homem exteriorizar-se, interiorizar-se, integrar-se; o homem sempre sentiu a necessidade de comunicar-se, e comunicar-se cada vez mais com mais gente. Toda a história da comunicação humana é a história da luta do homem para vencer os obstáculos de tempo e espaço. Redigir é comunicar-se através da escrita; aprender a redigir é capacitar-se a superar as limitações da comunicação oral. Saber escrever é adquirir “possibilidades mais amplas de participação social”.

Por isso “em situações de comunicações” é escrevendo que se aprende a redigir. Ninguém aprende redação através de técnicas e princípios vistos teoricamente. É a reflexão sobre a própria experiência de escrever que nos levará a debater alguns aspectos teóricos e técnicos que nos passam ajudar na vivência de novas experiências.

“Escrever é uma atividade social indispensável”. Escrever é acima de tudo, um processo de descoberta. Texto é uma história, conto curto com sentido completo. O texto tem que ter personagens e narrador.

Personagem é cada pessoa que participa de uma história. Também pode ser animais, coisas ou objetos que participam da história como se fossem pessoas e narrador é a pessoa que narra contando a história.

Produzir texto é escrever ou contar uma história. Reproduzir um texto é o mesmo que reescrever uma história e contar a mesma com outras palavras sem modificar os personagens, o lugar onde a história ocorreu e a seqüência dos acontecimentos.

Você pode fazer gravuras e reproduzir a história com diálogos sem modificar o sentido dela.

Diálogo é a fala entre suas ou mais pessoas. Na escrita, usa-se travessão. Narração é uma história contada por alguém. Ex; Uma gravura, olhe, observe todos os detalhes da figura e faça a história onde tenha 2 (dois) personagens.

Para enriquecer sua narração não se esqueça:

a – A história tem começo, meio ou desenvolvimento e uma conclusão.

b – Escrever sobre os personagens, como elas são, o que eles fazem, o nome deles, o que elas sentem, etc.

c – Compare os personagens, no que são diferentes.

d – Escreva sobre o lugar onde os fatos aconteceram.

e – Dê um título à história

Descrição é descrever tudo o que você está vendo, em todos os detalhes, como se fosse uma fotografia. A descrição pode ser: de pessoas, paisagens, objetos, coisas, etc.

Diálogo, é uma conversa entre duas ou mais pessoas, que expressam suas idéias sobre alguma coisa. No diálogo escrito usamos: dois pontos, parágrafo e travessão para indicar a fala de alguém.

Monólogo é o pensamento, ou quando a pessoa fala sozinha, o personangem.

(*)  Pedagoga, escritora infantil e professora do ensino fundamental e médio

18 de abril de 2011

Dia nacional do livro infantil


Dia Nacional do Livro Infantil é homenagem a Monteiro Lobato

O criador da boneca Emília, personagem mais célebre do 'Sítio do Picapau Amarelo' símbolo da literatura infantojuvenil, Monteiro Lobato (1882-1948), empresta à data de seu aniversário, 18 de abril, para a comemoração do Dia Nacional do Livro Infantil. O dia foi escolhido pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, em 2002, e instituído pela Unesco (United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization) do Brasil.


O site de pesquisa Google fez nesta segunda-feira (16) uma homenagem pelos 129 anos de nascimento do escritor brasileiro Monteiro Lobato. Com uma ilustração dos personagens da boneca Emília e do Visconde de Sabugosa de "O Sítio do Pica-Pau Amarelo", o Google criou um logotipo especial para comemorar o aniversário do escritor brasileiro. Monteiro Lobato também aparece entre os assuntos mais comentados do Brasil no Twitter nesta segunda-feira.

Um dos escritores de literatura infantil mais influentes do século XX, Lobato nasceu na cidade de Taubaté, interior de São Paulo, em 1882 e faleceu em 1948, ano em que completou 66 anos. Entre suas obras mais importantes estão "Reinações de Narizinho", "Caçadas de Pedrinho" e "O Pica-Pau Amarelo". Entre 1921 e 1947, ele publicou 23 livros que compõem a coleção "O Sítio do Pica-Pau Amarelo". As obras foram transformadas em diversas séries de televisão de grande sucesso.

17 de abril de 2011

Distúrbios da aprendizagem - Comprometimento da linguagem infantil

A fala é um dos principais sistemas de desenvolvimento cognitivo e afetivo do ser humano. Sua debilidade pode não ser a maior, mas uma das mais importantes fontes de distúrbio da aprendizagem. O comprometimento da linguagem infantil pode ser ocasionado pelos seguintes fatores:

     - Biológicos como: origem genética; neurológica, psicopatológica ou sensotial ( auditiva ou visual);
     - Ambientais: privações sócio-afetivas.


Quanto à diferenciação de atraso na linguagem e distúrbio de linguagem pode -se dizer que uma criança terá atraso de linguagem quando o desenvolvimento da fala for lento apesar da sequência de desenvolvimento geral ocorrer normalmente. A criança também apresente um "desvio em equivalência cronológica" ou seja, uma criança de cinco anos fala como uma de três anos. Nesse casa o atraso não afetará a linguagem escrita e o prejuizo é exclusivo da fala. Algumas manifestações podem ser: dificuldade para comunicar-se; maior prejuizo da comunicação oral; dificuldades para construri frases, inabilidade para narrativa.

No atraso de linguagem o prognóstico será bom e a causa é ambiental. Já no distúrbio de linguagem vai haver um rompimento da sequência normal de desenvolvimento, a escrita será também afetada e os sintomas são heterogêneos. o Prognóstico será ruim e a etiologia orgânica. O distúrbio fonológico ou desvio fonológico é um distúrbio no componente fonológico da linguagem oral, podendo afetar as habilidades expressivas ou receptivas, na ausência de fatorers orgânicos identificáveis. As características do desvio fonológico são: fala espontânea ininteligível após 4 anos; audição normal para a fala; ausência de disfunção neurológica relevante à produção da fala; capacidade intelectual normal, compreensão verbal da linguagem; maior ocorrência entre 4 a 6 anos; maior ocorrência em meninos.  


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Distúrbios da aprendizagem - A surdez e a linguagem brasileira de sinais LIBRAS

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Distúrbios da aprendizagem - Relação hiperatividade e TDAH  

Distúrbios da aprendizagem - Dislalia

Um Brasil sem creches

Faltam 12 mil creches para atender todas as crianças de 0 a 3 anos, aponta relatório

Para que todas as crianças de 0 a 3 anos sejam atendidas em creches seria necessária a construção de 12 mil novas unidades. A estimativa foi divulgada no relatório "Um Brasil para as crianças e os adolescentes", feito pela Fundação Abrinq e pela ONG Save the Children. Atualmente, apenas 1,2 milhão de crianças frequentam creches -- há 11 milhões de indiivíduos nessa faixa etária. De 2005 a 2008 houve um crescimento de 23,8% de crianças atendidas. Colocar a criança na creche é uma decisão da família. 

Mas, se os pais desejarem colocar seu filho, o governo precisa garantir a vaga. A responsabilidade por essa etapa é das prefeituras. Por causa da importância que essa fase do desenvolvimento da criança tem na vida escolar, o governo federal também está com programas no setor. Uma das principais bandeiras de campanha da presidente Dilma Rousseff, o Proinfância, programa do governo federal para construção de creches e pré-escolas, não conseguiu cumprir a meta de convênios para 2010. Das 800 unidades previstas, apenas 628 foram autorizadas.

Em 2011, o objetivo é assinar mais que o dobro disso: 1,5 mil convênios, totalizando 6 mil até o final do mandato de Dilma. Em São Paulo, a falta de vagas -- a prefeitura não consegue atender a demanda -- chegou à Justiça. A Promotoria de Justiça de Defesa dos Interesses Difusos e Coletivos da Infância e Juventude de São Paulo propôs ação civil pública contra o prefeito Gilberto Kassab pela falta de vagas em creches da cidade. O documento pede que o prefeito seja responsabilizado e condenado pelo déficit, com base na Lei de Improbidade. Dentre os matriculados, 47% são da região Sudeste. Em seguida, vêm Nordeste, com 24%; Sul, com 18%; Centro-Oeste, com 7%; e Norte, com 4%... Leia mais no UOL Educação:

Nivelando desigualdades em sala de aula

Do UOL Educação:

Professor: como aproximar os alunos novos

Por Içami Tiba (*)

A maior arte do professor está em conseguir entrosar alunos novos com aos antigos. Isso pode acontecer em qualquer época do ano quando chega um ou outro aluno por transferência de outra escola, ou de outro turno, mas é muito mais frequente no começo do ano letivo. Gostamos de mudanças quando elas partem de dentro de nós, dos sonhos, dos projetos, da simples vontade ou até mesmo por uma necessidade, e é partir para o “melhor”. Em sã consciência ninguém deseja piorar de qualidade de vida, não importam os motivos, de se distanciar do seu “bom” e ir para o “ruim”. Estas mudanças geralmente ocorrem por pressões exteriores, não por vontade própria.

Para os migrantes, além dos problemas ou facilidades materiais e psicológicos que têm de enfrentar, há um posicionamento afetivo que pode melhorar ou piorar qualquer mudança:  é onde se coloca o conceito:  melhor ou pior do que... Se eu mudo para o melhor que estou, então está tudo bem, o novo fica endeusado. Mas se eu mudo para pior, então está tudo mal, o novo fica demonizado. Repare que este conceito está relacionado com o mundo interior de cada um. Portanto, uma mudança familiar pode agradar uns e desagradar outros. Este conceito leva a uma avaliação do como estava, bem ou mal, antes da mudança.

Quando um aluno vai para uma escola sabidamente pior do que aquela em que estava, é fraco o desejo de se entrosar com o pessoal que já está lá. O professor tem imensa importância neste caso, pois ele lhe é a única referência inicial, mesmo que o transferente não demonstre interesse em se enturmar. Ainda que não se interesse pelos colegas, ele precisará se entrosar. O aluno migrante que sabe que está no novo somente para ser aprovado, e em seguida ir para outra “escola boa”, ele pode considerar-se em trânsito nesta escola “ruim”. Para ele, o “bom” ficou onde estava e estará para onde irá depois de aprovado. Então esta escola é “boa” somente para passar de ano.

Mas há os que deixaram o “bom” porque de fato lá não renderam, de lá foram expulsos ou mais amenamente convidados a se retirarem. Isto significa que esta escola “ruim” tem que ser “boa” para ele poder aproveitar esta chance e aprumar-se nos estudos. Merece um bom trabalho do professor, pois este aluno veio para ficar e não para piorar. Geralmente quem tem que se adaptar é o aluno novo e não os velhos que lá já estavam, mas o professor tem que ser a sensibilidade para perceber e explorar as trocas viáveis entre eles. E Geralmente os aspectos positivos devem ser ressaltados, pois estes favorecem as aproximações. Se houver uma apresentação formal, com adolescentes maiores, seria uma quebra de gelo muito grande investir um tempo para apresentações mútuas das qualidades.  Eu sou Paulo, bom em ...  ; Meu nome é José, mais conhecido como Zelão e gosto de música etc.

Se em um grupo de alunos cada um deles recebe uma atenção equânime todos terão seu momento de celebridade. O clima desta apresentação pode parecer um velório ou uma festa. Isto depende do professor, que exige maior rigor e seriedade ou que estimule a criatividade mas que não vire a maior bagunça... Quanto à matéria vale a pena pesquisar com uma pergunta da matéria do dia: Quem sabe o que é ...   Quem não souber, aluno novo ou velho, pergunte a quem sabe, novo ou velho. A explicação do aluno pode ser base para a aula do dia para o professor.  Isso nivela os conhecimentos.

(*) Psiquiatra e educador. Escreveu "Família de Alta Performance", "Quem Ama, Educa!" e mais 26 livros.

Aprendizagem por descoberta


A aprendizagem por descoberta

Por Eliane da Costa Bruini (*)

Os termos currículo em espiral e aprendizagem por descoberta surgiram segundo os modelos concebidos pelo psicólogo Jerome S. Bruner, com clara influência piagetiana, a partir da década de 60, nos EUA. De acordo com a proposta educacional de Bruner, é possível ensinar qualquer assunto, de uma maneira honesta, a qualquer indivíduo, em qualquer estágio de desenvolvimento, desde que se leve em consideração suas diversas etapas de desenvolvimento intelectual. Pois, para Bruner, o que é relevante em uma matéria de ensino é sua estrutura e o modo de representá-la para o aluno. Partindo desse pressuposto, o ambiente de aprendizagem por descoberta deve proporcionar alternativas / resultados para percepção do aprendiz, com relações e similaridades entre ideias que não foram previamente reconhecidas. Dessa forma, o aluno tem oportunidade de ver o mesmo tópico mais de uma vez, em diferentes níveis de profundidade e em diferentes modos de representação.

Para Bruner, as fases de desenvolvimento de um indivíduo ocorrem em seu ambiente e se manifestam em três modos: representação ativa, representação icônica e representação simbólica – a primeira, caracterizada pelo manuseio da ação, a segunda, pela organização perceptiva de imagens e a terceira, pela utilização de símbolos. O ambiente de aprendizagem por descoberta propõe que o educador facilite e ordene os processos de representação por parte do aluno, para que ele se sinta estimulado a explorar alternativas. Conforme revelam os três fatores envolvidos no processo de exploração de alternativas de Bruner: ativação (dá inicio ao processo, curiosidade), manutenção (o mantém no processo) e direção (evita que seja caótico).

Isso posto, a forma de conhecer do indivíduo dentro de uma disciplina de ensino passa a compreender os fundamentos da matéria, do fenômeno e prevê sua rememoração futura. Além de proporcionar reexame constante do que foi aprendido com sua habilidade de dominar um assunto (representações icônicas, lógicas e simbólicas); de economia, relacionada à quantidade de informação a ser conservada na mente, a ser processada ou entendida em novas proposições; e de potência afetiva, pela capacidade de relacionar assuntos aparentemente distintos. Contudo, em um ambiente de aprendizagem por descoberta, é necessário que as atividades sejam significativas para o indivíduo naquele momento, utilizando formas de reforços naturais que indicam o conhecimento por prazer, ao contrário de reforços arbitrários.

(*) Colaboradora Brasil Escola, Graduada em Pedagogia pelo Centro Universitário Salesiano de São Paulo - UNISAL

15 de abril de 2011

Aula de história - Uma ditadura que não era exclusivamente militar ou Uma presidenta do barulho

VAR-Palmares planejou execução de militares

Documento da Aeronáutica que foi tornado público nesta quarta-feira, 13, pelo Arquivo Nacional, após ter sido mantido em segredo durante três décadas, revela que a organização guerrilheira VAR-Palmares, que contou em suas fileiras com a hoje presidente Dilma Rousseff, determinou o "justiçamento", isto é, o assassinato de oficiais do Exército e de agentes de outras forças considerados reacionários nos anos da ditadura militar.  Com cinco páginas, o relatório A Campanha de Propaganda Militar, redigido por líderes do grupo, avalia que a eliminação de agentes da repressão seria uma forma de sair do isolamento. O texto foi apreendido em um esconderijo da organização, o chamado aparelho, e encaminhado em caráter confidencial ao então Ministério da Aeronáutica.

O arquivo inédito, revelado pelo Estado no ano passado e aberto à consulta pública na teraça-feira, 12, faz parte do acervo do Centro de Segurança e Informação da Aeronáutica (CISA). No Arquivo Nacional, em Brasília, novo endereço do acervo que estava em poder do serviço de inteligência da Aeronáutica, há um conjunto de documentos que tratam da VAR-Palmares. Mostram, entre outras coisas, a participação de militares da ativa e a queda de líderes do grupo em Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo. Os nomes dos integrantes do grupo receberam uma tarja preta, o que impede estabelecer relações diretas entre eles e as ações relatadas. É possível saber, por exemplo, que militantes de Belo Horizonte receberam em certa ocasião dez revólveres calibre 38 e munição, mas não os nomes desses militantes...

Armas do grupo guerrilheiro VAR-Palmares

A VAR-Palmares surgiu em 1969 com a fusão do grupo Colina (Comando de Libertação Nacional), em que Dilma militava, com a Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), do capitão Carlos Lamarca. Dilma, à época com 22 anos, foi presa em janeiro de 1970 em São Paulo. Ela só foi libertada em 1972, após passar por uma série de sessões de tortura. Sempre que fala sobre seu envolvimento com a resistência ao regime militar, Dilma costuma ressaltar que sua visão atual da vida não tem "similaridade" com o que pensava durante o tempo de guerrilha... Leia mais no Estadão

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