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31 de dezembro de 2010

Feliz 2011


Ano-Novo - Graphics, Graficos e Glitters Para Orkut



Gostaria de desejar um feliz ano novo a todos os leitores usuais e acidentais que passam aqui no Blog da Educadora. Que as bençãos de Deus habitem a vida de cada brasileiro neste 2011 e que cada um consiga conquistar seus objetivos pessoais e profissionais, dentro dos trilhos da dignidade e do amor próprio, do bem e da honestidade. Felicidades é o que ensejo a todos os amigos e que a paz nos faça companhia em todos os momentos do porvir. Grande abraço e em breve voltarei com mais matérias de interesse pedagógico e social.

27 de dezembro de 2010

Planejamento educacional - Parte VII - Planejando o ano escolar de 2011

Da Nova Escola:

Semana pedagógica: o que não pode faltar

Se é verdade que um bom planejamento evita problemas posteriores, certamente a primeira semana do ano é a mais importante para qualquer escola: é quando os gestores e a equipe pedagógica se reúnem para projetar os próximos 200 dias letivos e fazer a revisão do Projeto Político Pedagógico (PPP) - o documento que marca a identidade da escola e indica os caminhos para que os objetivos educacionais sejam atingidos. É o momento de integrar os professores que estão chegando, colocando-os em contato com o jeito de trabalhar do grupo, e, claro, mostrar os dados da escola para todos os docentes, além de apresentar as informações sobre as turmas para as quais cada um vai lecionar.

Antes de produzir esta reportagem, perguntamos a diretores e coordenadores pedagógicos, em nosso site, quais as principais dúvidas em relação à semana de planejamento. Recebemos 45 mensagens, questionando desde como organizar os encontros (e quem deve participar deles) até incertezas sobre os temas a debater. Para ajudar esses e outros leitores, sugerimos um cronograma para cinco dias de planejamento, com indicações sobre o que fazer em cada um deles e ideias práticas para conduzir os trabalhos. A semana pedagógica, nunca é demais lembrar, não se restringe a esse período - pelo menos para os gestores. Érika Virgílio Rodrigues da Cunha, professora de Didática, Currículo e Avaliação da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), afirma que o diretor deve planejar com antecedência, executar a agenda definida e acompanhar os resultados durante o ano. A preparação prévia está reunida no quadro abaixo, e as dicas para garantir um bom acompanhamento dos resultados, no último quadro desta reportagem. O planejamento da semana em si ocupa as próximas páginas.

Uma regra geral é começar o encontro pela discussão dos grandes temas e depois partir para os desafios específicos. Para o presidente da Comissão de Graduação da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), Rubens Barbosa de Camargo, a melhor maneira de fazer isso é preparar bons diagnósticos. "As decisões essenciais decorrem da reflexão sobre os rumos que a escola quer percorrer", diz. O cronograma apresentado a seguir é apenas uma sugestão para ajudar você no planejamento da semana. Dependendo do tamanho da sua equipe docente e da escola, faça as adequações necessárias. E um excelente planejamento para sua escola!

25 de dezembro de 2010

Aniversário de dois anos do Blog da Educadora


Hoje, 25 de dezembro, o Blog da Educadora completa dois anos de existência. Foram mais de 32 mil visitantes, originários de 79 países e de 1.944 cidades do Brasil e do mundo. Boa parte daqueles que aqui aportaram, vieram movidos por algum mecanismo de busca, em que o interesse pelo assunto Portfólio Escolar foi a predominância. Meu trabalho, já concretizado em 169 postagens, visa ajudar a divulgar assuntos de interesse da qualidade do ensino e algumas inserções de minha própria autoria emolduram uma iniciativa que objetiva reforçar, no âmbito da rede mundial de computadores, a importância da temática pedagógica e educacional. Agradeço a Deus por ter me concedido inspiração para escolher bons assuntos a serem transcritos, à minha família por ter me apoiado em atividade tão estranha à rotina doméstica e agradeço também a todos aqueles que voluntariamente ou por acaso, visitaram o Blog da Educadora, que a partir desta data rumará com destino ao terceiro aniversário. Feliz 2011 e muito obrigada a todos.

20 de dezembro de 2010

Uma mensagem de Natal

Divino Mestre


Aqui estamos na solidão de nosso eu infeliz e milenarmente comprometido com uma bagagem de erros e desencontros, a rogarmos a Tua luz divinal.

Aproveitamos este período em que nosso coração empedernido se amolece e te pedimos perdão pelo nosso rozário de imperfeições.

Tão desprezíveis são nossos erros, que só a tua Misericórdia é capaz de nos envolver com uma aura de esperança e motivação para encarar o recomeço.

Aquieta-nos o espírito, Mestre Nazareno, e nos faz entender que está próxima nossa hora de compreender os desígnios sagrados e de nos capacitarmos a refazer o intenso rastro de desacertos, que nos fez devedores para com a nossa própria evolução.

Possibilita-nos, neste Natal, entendermos, já com a alma pacificada, a verdadeira e única mensagem que o  Teu nascimento nos legou.

Possibilita-nos espraiar esse entendimento por toda a humanidade, cansada e sobressaltada por tanta guerra, tanto desamor, tanto sectarismo. 

Concede-nos transformar nosso semelhante à luz de nossa própria transformação.

Bafeja-nos com Teu hálito de amor infintito, para que estendamos aos outros o perdão e a compaixão, que antes tivermos para com as nossas próprias faltas, pesadas e que nos agrilhoam a um passado tão ou mais espúrio do que o presente imperfeito que hoje vemos e julgamos nos nossos companheiros de jornada.

Que Tua santa mãe Maria possa nos abraçar e nos fazer a todos o tutelado que dela teve a graça de repousar na sagrada manjedoura de Belém.

Que este Natal, ó Mestre, nos seja singelo, leve e agregador.

Que as experiências que nos sejam apresentadas nesses derradeiros dias de dezembro nos falem mais ao espírito endividado do que nos últimos anos falou.

Que tenhamos em todos os momentos a capacidade de dividir com nossos companheiros de vida essa vontade de alçar as asas do verdadeiro progresso e nos dizendo cristãos, possamos exemplificar a verdadeira e única mensagem natalina: a prática da reforma íntima através do amor, do perdão e da tolerância.

Que a estrela de Belém nos ilumine neste final de 2010 e nos conduza ao encontro de nós mesmos e do projeto de vida que a espiritualidade superior traçou para que sejamos no próximo Natal pessoas melhores que fomos até então.

Resumo minha súplica, Mestre Jesus, enviando através de Teus santos mensageiros, votos de muitas felicidades a todos os seres humanos e paz no coração do mundo, de meus adversários, de meus companheiros de trabalho, de minha família e daqueles irmãos que mais preenchem minha existência.

Que assim seja! Graças a Deus!

Juliana

16 de dezembro de 2010

A cura do câncer

Ontem fui apresentada por um amigo a um tema no mínimo interessante. Um médico, ou melhor, um ex-médico italiano afirma ter encontrado a cura do câncer, doença que já matou ao menos um familiar de todo brasileiro. Fui pesquisar e achei muitas matérias a respeito, na maioria transcrições, que levam a uma reflexão. Oxalá tivéssemos realmente encontrado algo acessível e pouco traumático como propõe o Dr Tullio Simoncini, profissional cassado da medicina que garante que o bicarbonato de sódio a 20% poderia nos livrar dessa mazela milenar. Como eu disse, na rede mundial o tema já é farto de variantes em favor e contra. Transcreverei aqui duas vertentes. Uma favorável e outra contra e cada um que conclua se vale ou não a pena aguardar o investimento em pesquisas na linha proposta por Simoncini.  Minha conclusão parcial é: como algo aparentemente fácil e pouco oneroso para cura tão ensejada poderia agradar o poderoso mercado farmaceutico e laboratorial? Vamos às abordagens, iniciando pela favorável, onde em nenhum momento é citado o suposto charlatão italiano que queira Deus tenha descoberto a cura do câncer:


A importância do uso do bicarbonato de sódio para frear o surgimento de metástases tumorais ganha força com resultados recentes de experimentos feitos em camundongos. A substância eleva o pH do ambiente tumoral, o que dificulta a proliferação das células. "Os testes em animais mostram que o bicarbonato deixa o tumor confinado", afirma Andres Yunes, pesquisador do Centro Infantil Boldrini, em Campinas, interior paulista. Os animais tomaram bicarbonato via oral. A acidez dentro de um ambiente tumoral (pH mais baixo) torna a doença mais agressiva, como várias pesquisas já demonstraram.

Com os dois estudos publicados no periódico "Cancer Research", que reuniu grupos americanos (Arizona e Flórida) e um brasileiro (Boldrini), a hipótese que associa acidez a metástases fica mais robusta. A tendência é que ela seja examinada em testes em humanos, que devem ser feitos nos EUA, no curto prazo. De acordo com Yunes, que participou dos estudos ao ajudar a desenvolver um simulador computacional de tumor, existem argumentos para que testes clínicos com o bicarbonato em humanos possam ser feitos também no Brasil. O modelo de computador, desenvolvido pelo engenheiro Ariosto Silva, hoje na Universidade da Flórida, corrobora a importância da acidez.

A ferramenta simulou o crescimento de um tumor de mama em três dimensões a partir de cenários reais. A substância ideal para neutralizar o tumor teria de ter um pH por volta de 7. O bicarbonato tem um pH de 6,1. Não é o ideal, mas serve. Porém, os caminhos para frear tumores agressivos, diz Yunes, são vários. Uma saída é interferir diretamente na resistência do tumor à acidez. "Tudo indica que essa maior resistência é por causa de uma proteína específica", diz Yunes. Portanto, pode-se pensar em uma droga que aja diretamente sobre ela. O resultado esperado é que o ambiente ácido, antes benéfico, acabe agora se voltando contra as células tumorais.

Bicarbonato de sódio não cura o câncer

Mais uma cura para o câncer foi achada! Agora é o bicarbonato de sódio. Simples e barato. O sonho de qualquer doente. Por isso mesmo devemos desconfiar. É o tradicional "quando a esmola é demais o santo desconfia". O médico Tullio Simoncini chama atenção pela simplicidade do tratamento que criou. Segue aqui um trecho do spam que flutua pela internet: "O médico observou que todo paciente de câncer tem aftas. Isso já era sabido da comunidade médica, mas sempre foi tratada como uma infecção oportunista por fungos - Candida albicans. Esse médico achou muito estranho que todos os tipo de câncer tivessem essa característica, ou seja, vários são os tipos de tumores mas têm em comum o aparecimento das famosas aftas no paciente. Então, pode estar ocorrendo o contrário - pensou ele. A causa do câncer pode ser o fungo. E, para tratar esse fungo, usa-se o medicamento mais simples que a humanidade conhece: bicarbonato de sódio. Assim ele começou a tratar seus pacientes com bicarbonado de sódio, não apenas ingerível, mas metodicamente controlado sobre os tumores. Resultados surpreendentes começaram a acontecer. Tumores de pulmão, próstata e intestino desapareciam como num passe de mágica, junto com as Aftas. Desta forma, muitíssimos pacientes de câncer foram curados e hoje comprovam com seus exames os resultados altamente positivos do tratamento."

O fungo causando o câncer. Alias, TODOS os tipos de câncer. Bom, seria simples verificar pelo menos a presença do fungo ou de seus produtos nos tumores. Não sei se alguém já fez isto, mas é algo que o médico que propõem o tratamento deve ter feito. Deve ter feito testes em ratos e camundongos. Deve ter identificado como o fungo causa mutação no DNA das células do tecido atacado.

Não, nada disso foi feito. Mesmo em seu site o médico, que pelo que pude averiguar não é mais médico pois teve seu registro cassado, não realizou nenhum estudo minimamente cuidadoso. Não testou em animais, não tem uma lista confiável para acompanhamento de pacientes tratados, ou seja, ele e seu tratamento vivem à margem da medicina.

O pior de tudo é que ele nega veementemente o fato do câncer ser uma doença ligada ao DNA, sendo que sabemos hoje que esta é a base de sua origem. Não existe mistério nenhum aqui, como Simoncini afirma existir. Uma prova simples é a síndrome Li-Fraumeni, que faz a pessoa ter câncer muito mais cedo que a maioria da população por possuir uma cópia (alelo) a menos de um gene importante na regulação da célula. Os filhos de pessoas com a síndrome também têm maior chance de desenvolver câncer prematuramente. Isso prova que o câncer é sim ligado à genética.

Mortes pelo tratamento

Encontrei aqui neste site acusações mais sérias, dizendo até que uma pessoa tratada por este médico na Holanda morreu em decorrência ao tratamento. E fechando com chave de ouro, veja se um médico que se diz injustiçado e busca reconhecimento pela seriedade deveria colocar em sua página fatos como este no seu perfil: "Quando estudante no colegial e na faculdade, suas habilidades musicais o levaram a formar bandas que fizeram shows pelo centro da Itália". Bandas? Ah... que bom. Informação muito pertinente.

15 de dezembro de 2010

Planejamento educacional - Parte VI - Projeto político pedagógico

Da Nova Escola:


O que é o projeto político-pedagógico (PPP)

Por Noemia Lopes 

Toda escola tem objetivos que deseja alcançar, metas a cumprir e sonhos a realizar. O conjunto dessas aspirações, bem como os meios para concretizá-las, é o que dá forma e vida ao chamado projeto político-pedagógico - o famoso PPP. Se você prestar atenção, as próprias palavras que compõem o nome do documento dizem muito sobre ele:

- É projeto porque reúne propostas de ação concreta a executar durante determinado período de tempo.

- É político por considerar a escola como um espaço de formação de cidadãos conscientes, responsáveis e críticos, que atuarão individual e coletivamente na sociedade, modificando os rumos que ela vai seguir.

- É pedagógico porque define e organiza as atividades e os projetos educativos necessários ao processo de ensino e aprendizagem.

Ao juntar as três dimensões, o PPP ganha a força de um guia - aquele que indica a direção a seguir não apenas para gestores e professores mas também funcionários, alunos e famílias. Ele precisa ser completo o suficiente para não deixar dúvidas sobre essa rota e flexível o bastante para se adaptar às necessidades de aprendizagem dos alunos. Por isso, dizem os especialistas, a sua elaboração precisa contemplar os seguintes tópicos:

- Missão
- Clientela
- Dados sobre a aprendizagem
- Relação com as famílias
- Recursos
- Diretrizes pedagógicas
- Plano de ação


Por ter tantas informações relevantes, o PPP se configura numa ferramenta de planejamento e avaliação que você e todos os membros das equipes gestora e pedagógica devem consultar a cada tomada de decisão. Portanto, se o projeto de sua escola está engavetado, desatualizado ou inacabado, é hora de mobilizar esforços para resgatá-lo e repensá-lo (leia as dicas práticas). "O PPP se torna um documento vivo e eficiente na medida em que serve de parâmetro para discutir referências, experiências e ações de curto, médio e longo prazos", diz Paulo Roberto Padilha, diretor do Instituto Paulo Freire, em São Paulo...
Leia mais

 Leia também:

Planejamento educacional - Parte I - Didática

Planejamento educacional - Parte II - Planejamento diário

Planejamento educacional - Parte III - A necessidade de ser flexível

Planejamento educacional - Parte IV - Melhorando a velha sala de aula

Planejamento educacional - Parte V - O plano de aula

Planejamento educacional - Parte VI - Projeto político pedagógico

Planejamento educacional - Parte VII - Planejando o ano escolar de 2011

Planejamento educacional - Parte VIII - Docentes nota 10

Planejamento educacional - Parte IX - Planejando 2012 e singrando novos rumos

Planejamento educacional - Parte X - Organização e planejamento em família

B - A - Bá


Descobrindo as palavras

Por Jussara de Barros (*)

A partir de um ano de idade as crianças iniciam seus primeiros diálogos, feitos com poucas palavras. Isso acontece em razão da ligação afetiva estabelecida pelos pais com as mesmas, quando num simples gesto reproduzem os sons dos brinquedos, imitam animais, cantam canções de ninar que servem de estímulos para o desenvolvimento da linguagem oral. Quanto mais estímulos externos a criança receber, maior será a sua facilidade para se comunicar, mas desde que esses venham de um contato direto e interessante para as mesmas.

Muitas crianças que tem contato desde muito cedo com a televisão, mas que não são estimuladas a falar, a cantar e a reproduzir outros sons, demoram a se comunicar, já que a televisão não serve de estímulo por falta de afetividade na comunicação. Somente os programas que encantam as crianças podem auxiliar na aprendizagem da comunicação, pois possuem estímulos visuais bem como auditivos para isso. Mas é bom lembrar que cansam e logo a criança perde o interesse, buscando outras brincadeiras.

Existem crianças que não desenvolvem bem a fala, pois são estimuladas a fazê-la de forma incorreta, percebem que chamam a atenção e todos acham bonitinho, ou mesmo com pais que identificam os códigos de comunicação que vão estabelecendo. Apontar para um filtro significa que quer água, gemer e apontar para a televisão quer dizer que está pedindo para ligá-la, quando vai deixando de se comunicar verbalmente. O interessante seria que os adultos a ajudassem a falar, incentivando-as através das perguntas, como se não entendessem os códigos apontados.


Rodas de conversa e de histórias incentivam a comunicação

Nessa idade é de fundamental importância que a criança receba estímulos de todos que a cercam, pois tudo o que ouve a levará a construir sua forma de comunicação. Se ouvir pessoas falando errado, construirá uma forma de falar também errada, se ouvir de forma correta, seguirá o mesmo exemplo. Os pais devem ficar atentos com as pessoas que tem contato direto com as crianças, que conversam com elas no cotidiano, a fim de não permitir que erros se tornem comuns no vocabulário das mesmas. Porém, não devem fazer correções em excesso, pois podem inibir a criança, passando a achar que está errada o tempo todo e que não está agradando. Tudo em excesso é prejudicial, inclusive a correção das palavras.

As correções devem aparecer de forma a não ferir a auto-estima da criança. Quando esta disser uma palavra errada, apenas a repita de forma correta, dando a oportunidade para a criança perceber a diferença. Não há a necessidade de ficar mandando a criança repetir a palavra até que esta saia de forma correta, pois esse hábito é chato e cansativo. Aos poucos, com o exercício da linguagem, as crianças vão enriquecendo seu vocabulário através dos pequenos diálogos, passando a se comunicar melhor.

Outro grande estímulo para o desenvolvimento da fala é quando a criança passa a freqüentar a escola. Na sala de aula, as crianças são estimuladas através da narração de histórias, das rodas de conversa, das músicas cantadas, parlendas e trava línguas, nas tentativas de contar pequenos fatos do cotidiano, dando coerência aos mesmos, etc. Na hora das brincadeiras também exercitam o vocabulário, pois costumam narrar o que estão fazendo e combinar as etapas seguintes das brincadeiras com seus colegas, além de compartilhar momentos de intensa sociabilização. Assim, vão internalizando essas aprendizagens e conseguindo repeti-las, recurso que usará por toda a vida.

14 de dezembro de 2010

Interdisciplinaridade

Do Brasil Escola:


Ação interdisciplinar


Por Líria Alves (*)


Reunião entre professores: melhora no ensino. 

Muitas vezes o professor se sente isolado ao refletir sobre seu trabalho e as perspectivas conferidas a ele. O encontro e o diálogo entre professores se tornam cada vez mais raros, principalmente quando se trata de discutir melhoras no ensino.

À medida que o professor registra suas dúvidas e seus progressos em diferentes situações, ele pode trocar essas experiências com seus colegas de profissão. O desenvolvimento profissional do educador depende de encontros, grupos de estudo, troca de observações em classe.

A respeito da atividade interdisciplinar, esta se faz presente no momento que ocorre o diálogo entre dois educadores de matérias distintas, como: química, matemática, história, geografia, etc., estas fazem parte do contexto de cada aluno, sendo assim, não faz sentido isolá-las.

Um ensino de qualidade requer interesse por parte dos professores em se unirem em busca do conhecimento, promover debates para melhoria das aulas e fazer com que cada matéria tenha uma ligação (nem que seja mínima) com a outra. A partir do momento em que o aluno assimilar esta ligação ele irá se sentir mais contextualizado no assunto.

(*) Graduada em Química, Equipe Brasil Escola

Biblioteca, apêndice de cultura

Do Brasil Escola:

Arrumando a Biblioteca

Por Jussara de Barros (*)



Diferentes espaços proporcionam diferentes atividades

Com tanto estímulo audiovisual, as crianças de hoje não ligam muito para os livros, preferindo os mini-games, vídeo games e computadores.   A escola tem o papel de desenvolver nos alunos o gosto pela leitura, mantendo uma biblioteca interativa, a fim de chamar a atenção dos estudantes, de proporcionar momentos agradáveis, de contação de histórias, de oficina de teatro, estimulando a criatividade dos mesmos, assim como as descobertas que o mundo literário pode trazer. Na maioria das escolas, a biblioteca é só mais um espaço de visitas semanais, onde os alunos escolhem um livro e sentam-se individualizados, fazendo a leitura silenciosa do livro escolhido e sendo reforçados quanto à questão do silêncio que se deve manter no local. Mas será que dessa forma a leitura pode se tornar um elemento agradável e que complementa as aprendizagens do aluno? Ou será apenas mais uma forma rígida de obrigar os alunos a escolherem um livro, que muitas vezes não tem significado para sua vida?

Dentro dessa visão, é preciso repensar a estrutura da biblioteca escolar, a fim de torná-la um espaço de troca de experiências, de novas formas de lidar com a leitura, de circulação do conhecimento - já que nela está um tão rico acervo bibliográfico. Para isso, a equipe de professores deverá se reunir com coordenação e direção da escola, a fim de traçar as novas direções para a biblioteca, quais os objetivos que pretendem atingir através desse espaço, sempre voltados para o objetivo principal: fazer com que os alunos criem o hábito de leitura. Antes de iniciarem as alterações no espaço, passeie com os alunos pelo mesmo questionando-os sobre o que poderia mudar no local, como gostariam que fosse aquele lugar, pois dessa forma perceberão que a biblioteca ganhará novo perfil, atribuindo-lhe um novo conceito, que deverá ser trabalhado em discussões na sala de aula.

Pensar no perfil que se dará à biblioteca também é fundamental: a divisão dos ambientes, um espaço para contação de histórias, um mural (varal) para trabalhos baseados em livros, muitos fantoches, um baú de faz de conta – com fantasias, acessórios, pedaços grandes de tecidos, utensílios de cozinha, maquiagem – e um pequeno palco para apresentações, que juntos darão movimento à biblioteca, assim como tem movimento os jogos eletrônicos e o computador. Uma aparelhagem de áudio e vídeo também servirá para enriquecer os trabalhos desenvolvidos no espaço, motivando os alunos a fazerem pequenas apresentações. A liberdade do uso do local deve ser trabalhada em sala de aula, a fim de amenizar a ansiedade e mostrar aos alunos a importância de serem responsáveis quanto à ordem e à conservação dos novos materiais, além dos livros. Nas primeiras visitas os professores devem propor um roteiro, dividindo a turma em pequenos grupos, de acordo com os espaços criados na biblioteca. Porém, nas visitas subsequentes, devem deixar a atividade seguir livremente, a fim de estimular a criatividade dos alunos.

Durante as visitas à nova biblioteca, o professor terá o papel de dividir as tarefas com a bibliotecária, orientando os alunos nas atividades, dividindo de forma justa os materiais, solicitando a organização dos mesmos antes de bater o sinal para o término da aula, etc. Mas o fundamental será fazer anotações, relatórios de como as crianças e os adolescentes estão utilizando o local, até mesmo registrando suas falas, para serem discutidas depois com a equipe da escola. Com isso, os profissionais encontram meios para qualificar o trabalho, assim como mudam os conceitos dos alunos (pré-estabelecidos) de um momento na biblioteca da escola. Com certeza, o prazer pelo ambiente favorecerá o gosto pela leitura e também pelas diversas atividades que podem ser realizadas no local. E a biblioteca deixa de ser aquele espaço poeirento, fechado, chato, onde não se pode conversar, ganhando movimento e vida.

13 de dezembro de 2010

Férias - Algumas dicas para pais e filhos

Do Educar para crescer:

Férias da garotada

Por Cynthia Costa 

Dicas espertas para seus filhos aproveitarem a pausa com atividades variadas, muito descanso e sem exagerar no uso do videogame e do computador

 

Férias. Para as crianças, é um dos períodos de descanso do ano. Agora é esquecer um pouco a escola e só pegar em cadernos daqui a um mês. Essa mamata toda, porém, assusta um pouco os pais. O que fazer com os pimpolhos em todo o tempo livre? A preocupação é justificada, mas a boa notícia é que existem, sim, diversas formas interessantes de entreter a garotada e, de bônus, ainda reforçar os laços familiares. Só é preciso um pouco de dedicação, isto é, nada de largar a tarefa para o playground do prédio e os fiéis companheiros eletrônicos - videogame, TV e computador. 

"O segredo é não encher a criança de compromissos e, ao mesmo tempo, também não a deixar totalmente desorientada", aconselha a psicopedagoga Tânia Ramos Fortuna. O ideal, portanto, seria programar viagens, passeios culturais, visitas aos amiguinhos e afins, mas sem lotar os dias de seu filho a ponto de nunca deixá-lo sozinho e livre para escolher o que quer fazer. "As crianças não são senhoras de seu tempo e, hoje, acabam às vezes escravizadas até pelo prazer, com tantas idas a lanchonetes, cinema e festinhas. Os pais podem e devem co-responsabilizar os filhos por suas férias, perguntando a eles o que querem fazer", complementa Tânia, que é coordenadora do curso de extensão "Quem quer brincar?", da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 

O equilíbrio também é bem-vindo na seleção de atividades. Dias de chuva pedem brincadeiras indoor? Pois nos dias de sol não deixe de ir andar de bicicleta no parque. O Ano Novo na praia reunirá a família toda? Invente jogos coletivos, que podem ser muito divertidos - mas, na volta, deixe a criança um pouco isolada, para que tire proveito também da introspecção e de sua própria imaginação. 

Quer dicas mais específicas? O Educar para Crescer conversou com especialistas e reuniu sugestões exclusivas para as férias de seus filhos. Aproveite! 
1) Diversão em família:  As férias são uma boa oportunidade de a criança conviver com os parentes e ter novas experiências e aprendizados

2) Diversão na vizinhança: Nada de TV, as crianças podem aprender muito mais nas férias ao explorar a vizinhança

3) Diversão com seus filhos: Sugestões de atividades e brincadeiras para aproximar você de seus filhos

4) Diversão com os livros: Como fazer com que os livros também façam parte das férias sem que a leitura se torne tarefa chata

5) Diversão à moda antiga: Esconde-esconde, corre-cotia, passa-anel... Lembra as brincadeiras da sua infância? Elas são ótimas para tirar as crianças da frente da TV!

6) 10 brinquedos eletrônicos que as crianças adoram: De laptop infantil a globo interativo, de sudoku a minimesa de música: idéias para fazer a alegria da garotada

7) 10 brinquedos que você pode fazer: Pipa, cinco marias, pé de lata... como fazer brinquedos artesanais para as crianças

8) 10 sugestões para presentear bebês: Cada fase do desenvolvimento infantil permite que os pequenos aprendam (e muito) com vários modelos

9) Férias no museu: Saiba quais são as 20 atrações mais educativas do Brasil

O Diretor, causas e consequências - Parte II - Nota zero em gestão

Do Educar para crescer:

Nota zero em gestão

Por Cintia Borsato

Uma pesquisa da Fundação Victor Civita mostra que, no Brasil, os diretores de escola pública gastam tempo demais com burocracia e pouco com as questões da sala de aula

Está provado que a presença de um bom diretor não é apenas desejável - mas decisiva - para um elevado nível de ensino numa escola, seja ela pública, seja particular. Por isso, merece atenção uma nova pesquisa que traz à luz o mais completo perfil já feito sobre esses profissionais no país. Antes do levantamento, que ouviu 400 diretores de colégios públicos no país inteiro, o conhecimento que se tinha sobre eles era, basicamente, intuitivo. Agora, tratou-se de mensurar a realidade - e dimensionar os problemas. Logo de saída, a pesquisa, conduzida pelo Ibope em parceria com a Fundação Victor Civita, mostra que 64% dos diretores reconhecem, sem rodeios, não estar suficientemente preparados para exercer o cargo que ocupam. Quando eles versam sobre o ofício, as fragilidades ficam ainda mais evidentes. A pesquisa indica que os diretores não costumam basear suas decisões em nenhuma meta acadêmica e chegam a ignorar a nota de sua escola nos rankings oficiais. Talvez o mais preocupante de todos os dados, no entanto, diga respeito à visão que eles têm da função: apenas 2% deles se sentem responsáveis pelos maus resultados de sua própria escola, ao passo que os outros 98% culpam pais, professores, alunos, o colégio e até o governo. Conclui o especialista Francisco Soares, da Universidade Federal de Minas Gerais: "É preciso mudar urgentemente esse cenário para começar a pensar em bom ensino".

Não é tarefa simples. Há, no Brasil, pelo menos dois grandes obstáculos. A começar pela formação dos diretores - a maioria egressa da carreira de professor -, dos quais não se requer nenhuma experiência como gestores nem a passagem por um curso em que desenvolvam habilidades como a liderança de equipe. A pesquisa mostra que 21% deles só estão no cargo porque algum político os indicou, enquanto apenas 5% ascenderam por critérios técnicos. "Não há no país um sistema eficiente para escolher e treinar profissionais de modo que se tornem bons líderes nas escolas", avalia Mário Aquino, especialista em administração pública. O segundo ponto que atrapalha no Brasil é o excesso de tarefas burocráticas delegadas aos diretores, situação que leva a uma total inversão de prioridades. Para 90% deles, a supervisão da merenda fornecida pelo governo é uma das atividades que mais consomem tempo, além da limpeza do prédio e da fiscalização na entrega do material didático pelas secretarias de ensino. São informações que escancaram a absoluta desconexão dos diretores brasileiros com a sala de aula. "Só sobra tempo para a educação se eu deixar de lado as tarefas administrativas pelas quais também sou cobrada", resume Maria de Fátima Borges, 55 anos, diretora da escola Olavo Pezzotti, em São Paulo. "Estou sempre devendo relatórios à secretaria."

Aos diretores brasileiros, faltam praticamente todos os pré-requisitos que os especialistas definem como básicos para o desempenho da função. Além de boa formação e experiência em gestão, já se sabe que o diretor deve conseguir manter sua atenção voltada para as salas de aula e ser capaz de traçar objetivos acadêmicos claros, que servirão de norte para os professores. Também se espera dele que envolva os pais na vida escolar, passo decisivo para o avanço dos alunos. No mundo todo, é esse o tipo de diretor que alcança os melhores resultados no ensino - inclusive no Brasil, segundo mostra uma recente pesquisa feita por especialistas da Fundação Getulio Vargas (FGV), também em parceria com a Fundação Victor Civita. O estudo, que comparou escolas de bom resultado nas avaliações oficiais às de ensino mediano, concluiu que à frente dos melhores colégios estão justamente aqueles diretores com visão de longo prazo. Diz o cientista político Fernando Abrucio, coordenador da pesquisa: "Os diretores mais eficazes entendem que um plano pedagógico ambicioso precisa de tempo para ser concluído". Estes chegam a ficar até catorze anos numa mesma escola, enquanto um típico diretor de escola pública no Brasil troca de emprego a cada cinco anos.

A experiência internacional chama atenção para um conjunto de práticas que tem contribuído para formar e manter bons diretores à frente das escolas. Elas podem funcionar também no Brasil. Uma medida eficaz é proporcionar aos aspirantes ao cargo uma experiência prévia, como um período em que atuam como assistentes de diretor. Em alguns países, como Singapura, chega-se a exigir dos candidatos até estágio numa grande empresa privada, período em que se espera que absorvam os conceitos básicos de gestão. Ao assumirem o cargo, há meios para livrar os diretores do excesso de atribuições burocráticas, tão maçantes no Brasil. Quem faz boa parte dessas tarefas nos Estados Unidos, por exemplo, é uma espécie de auxiliar administrativo, o que permite ao diretor mirar o ensino. Caso fracasse, ele pode até ser demitido, o que já ocorreu com 80% dos diretores da cidade de Nova York desde 2002. Tornar-se diretor de escola é, em geral, a maior ambição de um professor. No Brasil, significa, em média, um aumento de 50% no salário - que, na nova função, pode chegar a 7 000 reais. Foi uma das motivações para que Andréa Tavares, 39 anos, hoje no comando de uma escola municipal de Taboão da Serra, em São Paulo, trilhasse esse caminho. Há apenas dois anos no cargo, ela diz: "Com uma formação melhor, sei que eu e meus colegas teríamos mais chances de acertar".

12 de dezembro de 2010

Professor, joguete nas mãos de alunos sem limites e gestores educacionais limitados demais

A dura realidade do professor
Por Eduardo de Freitas (*)

Para ocorrer uma revolução positiva na maioria das nações é preciso que o processo tenha início na educação e nesse sentido o professor torna-se um dos principais agentes desse processo.   No entanto, como esse profissional irá contribuir para a melhoria de um país se a população do mesmo não o valoriza e às vezes nem o respeita? Exercer a profissão de professor na maioria das vezes é um ato de extrema valentia e determinação, tanto em escolas públicas como privadas. Um dos primeiros problemas enfrentados é quanto à remuneração, sempre muito baixo, além disso, em diversos casos esses sempre atrasam.

Há uma grande incidência de casos em que alunos agridem fisicamente ou verbalmente os professores, que muitas vezes têm que sair correndo para que não sofra algo pior.   Infelizmente, o professor é visto por grande parte da sociedade como um subalterno para o qual são dirigidas diversas ordens.   Quando o professor atua na escola pública muitas vezes não possui ou é limitada a autonomia plena para aprovar ou reprovar um aluno, isso por que o próprio sistema determina o percentual de aprovação e reprovação que deve acontecer com intuito de cumprir acordos firmados com organismos internacionais de ordem econômica como FMI (Fundo Monetário Internacional), Bird (Banco Internacional Para Reconstrução e Desenvolvimento) e Unesco, esses liberam créditos somente se os dados apresentados se enquadram nas exigências dos mesmos.

Nas escolas particulares, em sua maioria, os problemas não diferem tanto, os donos designam a aprovação a qualquer preço, pois os pais não querem seus filhos reprovados, ainda mais que durante o ano foram gastos altos investimentos em mensalidades. Além desses agravantes, os pais ameaçam constantemente retirar os filhos da escola caso sejam reprovados. É bom enfatizar que existem pais que não agem dessa forma. Diante dos dois casos parece que a educação se transformou em comércio, os governos não querem perder empréstimos e investimentos e donos de escolas privadas não aceitam perder receita. É bom ressaltar que os casos citados acima não são regras, uma vez que existem instituições públicas e privadas que não se enquadram no contexto.

No meio disso tudo está o professor que permanece sem ação e sujeito a crianças e adolescentes marginalizados, isso por que esses podem se referir ao educador com palavras de baixo calão, ameaças e xingamento, pois são garantidos pelo Estatuto da Criança, nas escolas particulares ocorrem praticamente as mesmas coisas, humilhação do profissional por parte de pais, patrões e alunos.   Se um professor é agredido ou ameaçado e recorre ao dono da escola o que ele ouve é “melhor ficar calado, pois eles pagam seu salário” fato que acontece com grande naturalidade e por diversas vezes.

Quando o professor toma uma atitude mais severa, como retirar o aluno da sala devido um ato de desrespeito, o culpado não é o aluno e sim o professor por ter constrangido o mesmo. Dessa forma, a legislação protege somente uma parte, ou seja, somente o aluno sofre constrangimento, e o professor, não sofre? (lembrando que existem diretores, alunos e pais que respeitam o profissional).   Em muitos casos, os alunos que cometem esses atos são filhos de pais ausentes que não impõe limites e que tentam constantemente compensar sua falta com presentes como celulares, mp3, câmeras digitais entre outros, que se tornam outros tormentos na vida do professor em sala de aula.

Esses são alguns dos problemas enfrentados diariamente pelos professores da maioria das escolas brasileiras, e que mostra claro o descaso com a educação que é a única maneira de mudar o panorama do futuro em vários sentidos, como ambiental, social, emprego, tecnologia avançada entre muitos outros que somente com uma educação de qualidade se pode alcançar.
(*) Graduado em Geografia, Equipe Brasil Escola

A importância do dever de casa

Do Brasil Escola:


Tarefa de casa: Um momento especial

Por Elen Campos Campos Caiado (*)




Como planejar uma atividade de casa com qualidade

A tarefa escolar que vai para casa, tem grande papel no desempenho escolar do aluno.  Segundo pesquisas realizadas, a educação básica mostra que 43,2% dos estudantes que não tem uma rotina escolar, apresentam os piores desempenhos nos estudos.   Com esta preocupação, a lição de casa tem sido alvo de reflexão ao se referir ao processo ensino - aprendizagem. Muitas vezes a lição de casa é feita apenas para preencher o tempo do aluno.

E você educador? Elabora suas atividades de casa por elaborar ou busca estratégias e objetivos a atingir?

O ideal é que as estratégias sejam bem definidas tornando os alunos capazes de fazerem a diferença, no sentido de consolidar os conteúdos apresentados em classe, de forma que tenham um bom desempenho na evolução da aprendizagem.   Para que facilite a elaboração de lições de casa com estratégias e objetivos que irão propiciar um melhor aprendizado para o educando, sugere-se algumas dicas:

• Ter o planejamento como ponto de partida;

• Planejar atividades desafiadoras;

• Elaborar atividades que prendam a atenção dos alunos;

• Definir os conteúdos pedagógicos, para que utilize estratégias específicas para um determinado conteúdo;

• Buscar elaborar lições pensadas, ao invés de propor qualquer atividade apenas para ocupar o tempo do aluno em casa;

• Elaborar situações - problema a todo instante;

• Buscar sempre fazer uma abordagem da atividade que vai para casa, em sala de aula, apresentando as melhores fontes de pesquisas evitando que o aluno faça simplesmente uma cópia, bem como incentivar o raciocínio e ampliação de seus conhecimentos.

• Sempre corrigir as atividades de casa, reservando um tempo significativo. Tal procedimento irá ajudar na construção das demais atividades, visto que poderão ser identificadas as dificuldades e necessidades dos alunos.

• Além de propiciar atividades bem planejadas, o educando deve buscar estar sempre orientando os pais ou responsáveis de como proceder com o aluno neste momento tão importante para o desempenho escolar.

• Ter consciência de que uma lição de casa deve levar o aluno a desenvolver importantes habilidades básicas, tendo como principais delas:

1. Ler e escrever.
2. Interpretar e analisar dados.
3. Comparar e sintetizar informações.
4. Pesquisar e resolver situações – problema.

Boa sorte!

(*) Graduada em Fonoaudiologia e Pedagogia, Equipe Brasil Escola

Férias e algumas dicas de sites educativos para a Geração Y


A equipe do Educar para Crescer fez uma lista de sites educativos para crianças e adolescentes e solicitou a avaliação de cinco especialistas em Educação:
  • Adriana Bruno, professora da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
  • Helena Cortês, professora da Faculdade de Educação da PUC-RS 
  • Luciana Allan, diretora técnica do Instituto Crescer para a Cidadania
  • Maria Ângela Barbato Carneiro, professora da Faculdade de Educação da PUC-SP 
  • Melina Veiga, especialista em Tecnologias Interativas Aplicadas à Educação e professora do Centro Universitário UniÍtalo e professora de Informática do Colégio Santa Marcelina, em São Paulo
Veja a seleção de sites para crianças e adolescentes avaliados pelas educadoras. Preste atenção às recomendações e divirta-se com o seu filho!

Para ler, clique nos itens abaixo:
Atividades Educativas
O que é: Como o próprio nome diz, o site Atividades Educativas reúne diversas atividades educativas para crianças e adolescentes. Aproxima-se de uma enciclopédia interativa, abordando assuntos para diferentes idades, inclusive temas relacionados à educação especial. Para quem: O site é recomendado para todas as idades. Crianças a partir dos 9 anos podem navegar de forma autônoma e explorar bem seus recursos. Crianças menores devem ter o apoio de um adulto para ajudá-las a navegar pelo ambiente. Não perca: A lista de jogos mais populares do site. Há atividades para todas as faixas etárias. Palavra da especialista: "É um site que mescla diferentes informações, conhecimentos e atividades que podem prender a atenção de crianças e jovens por um bom tempo, estimulando a aquisição de novos conhecimentos", avalia Luciana Allan, do Instituto Crescer para a Cidadania.
Brinque Book
O que é: Além de oferecer passatempos para colorir e jogar, o site da editora Brinque Book abre espaço para os livros educativos. O internauta pode conhecer também um pouco mais da história dos escritores e ilustradores dos livros infantis em um dos canais do site. Para quem: Mais voltado a professores, o site tem jogos que podem ser aproveitados por crianças a partir dos 5 anos. Crianças que já sabem ler podem aproveitar mais os resumos dos livros. Não perca: A seção de papéis de parede oferece belas ilustrações dos livros da editora para deixar a área de trabalho do computador mais bonita e divertida para o seu filho. Palavra da especialista: "Além das atividades, o site é indicado para que os alunos leiam os resumos dos livros e escolham os que lhe parecerem mais interessantes", avalia Adriana Bruno, da UFJF.
Club Penguin
O que é: No site da Disney , a criança assume a forma de um pinguim avatar colorido e participa de uma série de atividades. Não há anúncios publicitários de terceiros e não é preciso pagar nada para jogar, embora o acesso a algumas atividades requeira uma assinatura. O site oferece segurança para os pais, pois as crianças só podem começar a brincar depois de ter o cadastro autorizado por um adulto. Para quem: Crianças de 7 a 10 anos, que já dominem a leitura. Não perca: A possibilidade de participar efetivamente do site, enviando desenhos e fotos. Palavra da especialista: "Como o site requer muita leitura, é ideal para crianças que já têm essa habilidade. Caso contrário, a criança precisará estar acompanhada de um adulto", analisa a professora da Faculdade de Educação da PUC-SP Maria Ângela Barbato Carneiro.
Cocoricó
O que é: O site da série Cocoricó, da TV Cultura, é simples, colorido e educativo. Oferece jogos, pinturas para colorir, quebra-cabeças, entre outras atividades. A linguagem é simples e clara. Para quem: As crianças entre os 5 e os 8 anos são as que mais aproveitarão o conteúdo do site. Não perca: O Jogo das Sete Diferenças, que tem três níveis de dificuldade, adaptado para diferentes faixas etárias. Palavra da especialista: "Recomendo muito esse site. Ele é bem planejado e atinge o objetivo de entreter e informar de forma pedagógica. Oferece quadros em vídeos para ensinar, por exemplo, a prevenir acidentes. Com uma linguagem simples e a partir da identificação com os personagens, a página presta um grande serviço a todos", analisa Melina Veiga, do Centro Universitário UniÍtalo e do Colégio Santa Marcelina.
Discovery Kids Brasil
O que é: O site do canal Discovery Kids tem vídeos jogos, atividades e concursos que envolvem os personagens dos desenhos animados do canal. Há também uma seção para pais, com enquete, artigos e propostas de atividades para desenvolver a motricidade das crianças. Para quem: Assim como o canal, o site tem atividades para crianças de 0 a 6 anos. Mas, como há muita leitura, é importante que os pais naveguem junto com o filho. Não perca: Os vídeos educativos. Há uma série interessante que explica conceitos opostos, como juntos/separados, longe/perto e embaixo/em cima. Palavra da especialista: "O site tem entre suas principais qualidades o fato de não apelar ao consumo de produtos", segundo a professora da Faculdade de Educação da PUC-SP Maria Ângela Barbato Carneiro.
Earth Cam for Kids
O que é: Em inglês, o site Earth Cam for Kids reúne imagens de câmeras espalhadas pelo mundo. Há desde câmeras em aquários e zoológicos até em escolas e universidades. Para quem: Ideal para crianças e adolescentes a partir dos 10 anos que já estudam inglês. Não perca: As câmeras dos zoológicos, que mostram animais das mais diferentes espécies ao vivo. Palavra da especialista: "O site é muito interessante, mas a necessidade de saber inglês cria uma dependência dos mais velhos", afirma a professora da Faculdade de Educação da PUC-SP Maria Ângela Barbato Carneiro.
EcoKids
O que é: O site EcoKids traz dicas de como preservar o meio ambiente e também exemplos de atitudes prejudiciais ao ecossistema. Os pequenos também encontram na página jogos que envolvem boas maneiras ambientais e até um espaço onde podem conhecer os elementos urbanos que compõem uma cidade. Para quem: Direcionado à faixa etária da Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental. Não perca: As brincadeiras simples que conscientizam desde a infância sobre a importância de preservar a natureza, como o Jogo da Memória, as Receitinhas e os Torpedinhos. Palavra da especialista: "Combinando informação relevante com atividades lúdicas, o site incentiva um trabalho colaborativo entre família e escola voltado à educação ambiental", afirma Helena Cortês, professora da Faculdade de Educação da PUC-RS.
Guia do Estudante
O que é: O site do GUIA DO ESTUDANTE tem dicas de cursos, faculdades e até empregos. A página, como o próprio nome diz, se propõe a ser um guia com possibilidades e alternativas de estudo, estágio e trabalho para adolescentes e jovens. Para quem: Voltado para alunos do ensino médio e para aqueles que já ingressaram na faculdade. Não perca: O Guia do Estudante das Galáxias é um jogo que prepara os estudantes para o Enem de forma lúdica e divertida. Palavra da especialista: "O Guia do Estudante é indicado não apenas para jovens. O site constitui indiscutivelmente uma referência séria e fidedigna, em termos da área abrangida, devendo ser indicado/acessado também pela família e pela escola", analisa Para Helena Cortês, professora da Faculdade de Educação da PUC-RS.
Guia dos Curiosos
O que é: O site do Guia dos Curiosos , de autoria do jornalista Marcelo Duarte, traz curiosidades sobre todas as áreas do conhecimento. Para quem: Mais interessante para pré-adolescentes e adolescentes. Não perca: Na seção Listas, há desde uma lista de crianças prodígio até uma de ganhadores do prêmio Nobel da Paz. Palavra da especialista: "Combina informação (por conta disso, nem sempre relevante...), com o saudável entretenimento decorrente de uma leitura leve e descompromissada, o que deve ser sempre recomendado, em meio do atribulado cotidiano da vida atual", avalia a professora Helena Cortês, da Faculdade de Educação da PUC-RS.
Jogos Educativos
O que é: O site Jogos Educativos reúne uma série de joguinhos que proporcionam uma interação saudável da criança com o computador. Para quem: Ideal para crianças na faixa dos 5 anos. Não perca: O Jogo do Alfabeto, em que, a partir da forma das letras, as crianças devem montar um quebra-cabeça. Palavra da especialista: "O site tem uma proposta educativa interessante. Alguns dos jogos não têm o enfoque das disciplinas, mas são coloridos e interessantes para formação do raciocínio lógico da criança e aquisição da linguagem escrita e tecnológica", afirma Adriana Bruno, da UFJF.
Livro Clip
O que é: O site Livro Clip traz informações sobre livros, incluindo animações sobre as obras, trechos, biografia do autor e uma seção que transforma o livro em material pedagógico para uso dos professores em salas de aula do ensino fundamental, médio e superior. Para quem: Adolescentes de 14 a 18 anos são os que mais aproveitarão o conteúdo do site. Não perca: As animações sobre as obras, que podem ser postadas em outros sites e blogs. Palavra da especialista: Para Luciana Allan, do Instituto Crescer para a Cidadania, o site "pode ser uma boa fonte de referência para mais informações sobre importantes obras da literatura, assim como sugestões de atividades para os professores".
Máquina de Quadrinhos da Turma da Mônica
O que é: O Máquina de Quadrinhos da Turma da Mônica é o 1º editor online de histórias em quadrinhos do Brasil. No site, fãs de todas as idades podem criar suas próprias histórias, usando personagens, cenários, objetos e balões do universo da Turma da Mônica. As histórias são avaliadas pelos visitantes da página, e as melhores poderão até ser publicadas nas revistas da Turma da Mônica. Para quem: É indicado para crianças de 4 a 12 anos. Não perca: A possibilidade de fazer os próprios quadrinhos. Palavra da especialista: "O site desenvolve a criatividade das crianças. Ele estimula a produção de textos e publica as histórias produzidas pelas crianças, depois de aprovadas pela equipe do site. Caso a publicação não seja imediata, as crianças interagem com a equipe e melhoram suas histórias, sendo uma atividade de aprendizagem", diz Luciana Allan, diretora técnica do Instituto Crescer para a Cidadania.
Menino Maluquinho
O que é: Lúdico e criativo, nesse site Menino Maluquinho o foco não são os jogos. Também presentes, ficam no canal 'Mais', sem grande foco, apesar de educativos. No site do Menino Maluquinho, alternativas como tirinhas, frases, piadas e histórias são os principais atrativos, que atraem os mais novos com o seu design interativo. Para quem: Recomendado para crianças de 7 a 11 anos. Não perca: As tirinhas. Cada dia, há uma tirinha diferente. Palavra da especialista: "O uso do som é ótimo, auxilia a participação de crianças menores", diz a professora da Faculdade de Educação da PUC-SP Maria Ângela Barbato Carneiro.
Mosaico.Edu
O que é: O site português Mosaico.Edu tem alguns jogos relacionados às disciplinas e outros que visam desenvolver a coordenação motora por meio de jogos sem contexto disciplinar. Para quem: Recomendado para crianças entre 6 e 8 anos. Não perca: As atividades de pintura virtual, ideais para crianças mais novinhas. Palavra da especialista: "Muito interessante a forma como são divididas as pastas para as atividades, por grau de complexidade: desenhos simples, com os nomes de animais etc. Além disso, as crianças gostam e se identificam com o layout", afirma Melina Veiga, do Centro Universitário UniÍtalo e do Colégio Santa Marcelina.
Nova Escola
O que é: O site da revista NOVA ESCOLA é voltado para professores, mas tem também conteúdo que pode ser aproveitado por crianças e adolescentes, como as dicas de estudos e os jogos de matemática. Para quem: O site pode ser aproveitado principalmente por crianças na faixa de 7 a 10 anos. Não perca: A seção "Na Dúvida" é cheia de perguntas e respostas, que podem satisfazer a curiosidade, principalmente de pré-adolescentes e adolescentes. Palavra da especialista: "Um dos pontos mais interessantes do site é a forma de organização das informações: cada disciplina tem sua página, com fundamentos e suas práticas pedagógicas, com dicas de jogos no próprio site, vídeos e podcasts", diz Adriana Bruno, da UFJF.
Orisinal
O que é: O site Orisinal reúne, em inglês, uma série de joguinhos e passatempos, ideais para momentos livres e de lazer das crianças. Para quem: Indicado para crianças a partir de 6 anos, pois os jogos exigem controle do mouse. Não perca: A possibilidade de jogar e se divertir com o seu filho. Palavra da especialista: "As atividades do site desenvolvem a coordenação motora fina e a aquisição do controle do mouse". Segundo Melina Veiga, especialista em Tecnologias Interativas Aplicadas à Educação e professora do Centro Universitário UniÍtalo e do Colégio Santa Marcelina. Mas é preciso atenção: Como as regras aparecem em inglês, é preciso ter um adulto por perto, pelo menos na primeira vez.
Pequeno Artista
O que é: A página Pequeno Artista é um espaço aberto para crianças e pré-adolescentes enviarem pinturas, poesias e até piadas de própria autoria e participarem de concursos. No site, também há jogos educativos, dicas de livros e de filmes infantis. Para quem: O site é recomendado para crianças e adolescentes na faixa dos 8 aos 12 anos. Não perca: Crianças e adultos podem enviar as suas contribuições para o site. Palavra da especialista: "O site estimula as crianças a produzirem textos e publicá-los", afirma Luciana Allan, diretora técnica do Instituto Crescer para a Cidadania.
Pintores Famosos
O que é: O site Pintores Famosos conta com a biografia de 37 pintores mundialmente famosos, abordando não apenas os fatos marcantes da vida de cada um, mas principalmente como se desenvolveram suas obras, relacionando-as com outros artistas do mesmo período. Ao lado do texto, há fotos de obras que ilustram o trabalho do artista. Para quem: Pode ser utilizado por crianças a partir de 8 anos, pois a linguagem é bastante simples. Não perca: As biografias de grandes pintores brasileiros, como Di Cavalcanti, Giovanni Oppido, Portinari e Tarsila do Amaral. Palavra da especialista: "O site é indicado para pesquisas iniciais, porque o texto escrito de forma objetiva auxilia nos processos investigativos comumente solicitados em ambientes escolares", avalia Adriana Bruno, professora da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).
Q Divertido
O que é: A proposta do site Q Divertido é levar às crianças informação de qualidade e divertimento. A página tem desde artigos e contos até receitas simples que podem ser executadas pelos pequenos. Para quem: Recomendado para crianças de 3 a 9 anos. Não perca: As histórias infantis e receitas que podem ser feitas com as crianças. Palavra da especialista: "O site é interessante para crianças e adultos.Pais e educadores podem usufruir das crônicas, contos e receitas em atividades com as crianças", sugere Luciana Allan, do Instituto Crescer para a Cidadania.
Recreio
O que é: O site da revista RECREIO oferece às crianças cinco canais com diferentes atividades interativas. Entre jogos e atividades artísticas - que o pequeno internauta pode fazer sozinho para se divertir -, ele também pode testar e aprimorar os conhecimentos sobre ciência, história e artes no item "Fique por Dentro". Para quem: Indicado para uma faixa etária ampla, ele pode atrair, em especial, as crianças das séries iniciais do Ensino Fundamental. Não perca: Na seção Atividades, a criança encontra sugestões de diversas brincadeiras temáticas que podem ser feitas longe do computador. Há atividades como mágicas e arte com sucata. Palavra da especialista: "O site é pedagogicamente recomendável. A página constitui uma rica sugestão para uma 'navegação familiar', junto com a criança, revelando-se, ao mesmo tempo, um repositório de atividades passíveis de aproveitamento pelo professor, em sala de aula.", diz Helena Cortês, professora da Faculdade de Educação da PUC-RS.
Ruth Rocha
O que é: A página da escritora Ruth Rocha , especializada em orientação educacional e literatura infantil, contém algumas atividades interativas sobre leitura. Também estão disponíveis no site as capas das obras da escritora e algumas fotos que permitem ao internauta conhecer um pouco mais sobre a vida de Ruth Rocha. Para quem: O site é recomendado para crianças de 5 a 7 anos. Não perca: Há um bom número de histórias infantis disponíveis, inclusive alguns contos da escritora narrados por ela mesma, e algumas canções do grupo Palavra Cantada. Palavra da especialista: "O site pode ser um bom passatempo para pais e filhos. É uma pena que sejam poucas atividades, fazendo com que seja explorado rápido demais", avalia Luciana Allan, diretora técnica do Instituto Crescer para a Cidadania.
Saúde Animal
O que é: Saúde Animal é um site com dicas na área de saúde, manejo e criação de animais domésticos e selvagens. Para quem: Para toda e qualquer criança que goste de animais. Não perca: O Zoo virtual, com informações sobre as mais diversas espécies. Palavra da especialista: "O site contribui para que as crianças e jovens tenham informações qualificadas sobre o reino animal e, inclusive, aprendam a respeitar a natureza e conviver com os animais em seu habitat", Luciana Allan, do Instituto Crescer para a Cidadania, o site
Senninha
O que é: O site do Senninha, em homenagem a Ayrton Senna, traz jogos, passatempos e até um cineminha, com vídeos curtos e até orientações sobre como fazer uma animação. Para quem: É ideal para crianças de até 10 anos. Não perca: A possibilidade de aprender a fazer histórias em quadrinhos e mini-filmes para a Internet. Palavra da especialista: "O site possui recursos interessantes para diversão e leitura e pode entreter crianças em atividades criativas para produção de diferentes tipos de texto", avalia Luciana Allan, do Instituto Crescer para a Cidadania.
Sítio do Pica-Pau Amarelo
O que é: Site das organizações Globo, foi desenhado com base no tradicional programa Sítio do Pica-Pau Amarelo. Para quem: Tem atividades voltadas para crianças de todas as idades (e, até, para adolescentes e adultos, em caso de busca de material sobre a produção literária de Monteiro Lobato). Não perca: As atividades protagonizadas pelos clássicos personagens de Lobato. Palavra da especialista: "O site constitui uma rica sugestão para a introdução e/ou a aproximação do público infanto-juvenil com a obra deste que pode ser considerado o maior escritor brasileiro nessa área", diz Helena Cortês, professora da Faculdade de Educação da PUC-RS.
Smart Kids
O que é: Atuante no mercado editorial infantil e no licenciamento de produtos (jogos, brinquedos), a Smart Kids mantém um portal de conteúdo e uma agência criativa para a produção de conteúdo e projetos de comunicação infantil. O site tem brincadeiras, passatempos e atividades, além de um espaço específico para os professores. Para quem: É destinado a crianças dos anos iniciais do Ensino Fundamental e da Educação Infantil. Não perca: A seção de Especiais tem conteúdos educativos que abordam diferentes assuntos, como o corpo humano e orientações sobre como ver as horas. Palavra da especialista: "O site pode ser muito bem aproveitado, em especial, se a navegação for acompanhada da participação dos pais, em casa, e se as sugestões didáticas tiverem ressonância na escola, junto aos professores", diz a professora Helena Cortês, da Faculdade de Educação da PUC-RS, Ponto de atenção: recomendada a navegação na companhia de adultos.
Só Matemática
O que é: Ótima opção para os que amam e odeiam matemática. O site Só Matemática oferece material de apoio e exercícios para os que querem treinar, se exercitar ou apenas se divertir. Há desafios, dicas, jogos matemáticos, um pouco de história e até auxílio para os vestibulandos. Para quem: Pode ser usado por crianças a partir dos 6 anos e até por quem já está no ensino superior. Não perca: Os ambientes interativos, como fóruns de discussão e comunidades. Palavra da especialista: "O site pode ser utilizado nos espaços escolares e também em casa, para estudos complementares, combinando informação e conhecimento com diversão", analisa Melina Veiga, do Centro Universitário UniÍtalo e do Colégio Santa Marcelina.
SuperMundo
O que é: O site SuperMundo reúne o conteúdo das revistas SUPERINTERESSANTE, MUNDO ESTRANHO e AVENTURAS NA HISTÓRIA. Para quem: É voltado para o público em geral, mas é mais interessante para estudantes das séries finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio. Não perca: A seção de infográficos do site. Há desde um infográfico sobre o tráfico de drogas até um que ensina os golpes do tae kwon do , passando por um sobre as células do corpo humano. Palavra da especialista: "O site permite, sem sombra de dúvidas, bons momentos de navegação: combina informações sérias e divertidas sobre quase tudo o que possa interessar ao usuário", avalia Helena Cortês, professora da Faculdade de Educação da PUC-RS.
The Table Trees
O que é: Em inglês, O site The Table Trees é ideal para as crianças que estão aprendendo tabuada, pois faz os internautas exercitarem seus conhecimentos preenchendo lacunas ou no resultado ou em um dos fatores da conta. Estimula a lógica e o raciocínio de forma divertida. Para quem: Indicado para crianças a partir dos 8 anos. Não perca: A oportunidade de treinar o inglês e a tabuada ao mesmo tempo. Palavra da especialista: "O site tem uma proposta muito simples para se trabalhar a tabuada. Pode ser uma estratégia de apoio para pais e educadores", avalia Melina Veiga, do Centro Universitário UniÍtalo e do Colégio Santa Marcelina.
TV Rá Tim Bum
O que é: O site TV Rá Tim Bum, da TV Cultura tem jogos, imagens, programas de rádio, vídeos e atividades interativas com os temas dos programas infantis da emissora. Além disso, há uma agenda com diversos eventos educativos e uma área exclusiva para pais. Para quem: Mais indicado para crianças em fase pré-escolar e pré-alfabetização. Não perca: A seção de Vídeos tem filmes muito educativos e é constantemente atualizada. Entre os mais recentes, destaca-se um sobre a gripe suína. Palavra da especialista: "O site tem informação, diversão e não apela ao consumo de produtos", afirma Maria Ângela Barbato Carneiro, professora da Faculdade de Educação da PUC-SP.
Unicef Kids
O que é: O site oficial do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) propõe-se a divulgar e defender os direitos da criança e do adolescente, trazendo jogos e informações sobre temas como a prevenção da AIDS, o combate à violência contra a criança, a defesa da educação escolar e da proteção da saúde. Para quem: É indicado para crianças a partir dos 7 anos e pré-adolescentes. Não perca: No teste, o seu filho pode descobrir se está bem informado sobre os direitos da criança e do adolescente. Palavra da especialista: "O site pode ser um bom ponto de partida para debates em casa e na escola. É uma boa indicação para a discussão familiar e escolar das questões relacionadas ao direito das crianças, com vistas à disseminação de uma proposta de conscientização sobre a necessidade de respeito e defesa desses direitos", avalia Helena Cortês, professora da Faculdade de Educação da PUC-RS.
UOL Crianças
O que é: O UOL Crianças é a página de conteúdo infantil do portal UOL. Reúne brincadeiras, curiosidades, blogs, atividades de apoio ao trabalho escolar, games, piadas e até sugestões de passeios. Para quem: Ideal para a faixa que vai dos 7 aos 14 anos. Não perca: O Blog do Lelê, o sobrinho fictício do escritor José Roberto Torero. O blog é tão divertido que já ficou famoso na internet, até mesmo entre os adultos. Palavra da especialista: "O site combina adequadamente diversão e conhecimento", afirma Helena Cortês, professora da Faculdade de Educação da PUC-RS.
Zoológico de São Paulo

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