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29 de janeiro de 2009

O que é Metodologia de Ensino?



Metodologia é um campo que procura descrever, pesquisar e justificar os melhores métodos e técnicas de determinada área. Sendo assim, cada área tem a sua metodologia específica.

A palavra "Metodologia de Ensino" está voltada para a área de ensino e procura descrever os melhores métodos e técnicas para que o ensino-aprendizagem possa ser desenvolvido com maior qualidade e motivação.

Os métodos de ensino podem ser aplicados a todas as áreas tendo conceitos específicos para as diversas ciências em particular. Já as técnicas de ensino estão relacionadas sempre com a prática, ação em que o objetivo é a compreensão do ensino.

Os principais métodos de ensino existentes atualmente no Brasil são o método Waldorf, baseado em Rudolf Steiner, o Construtivismo de Piaget, o Sociointeracionismo de Vygotsky, o Pragmatismo de Dewey, o método Montessoriano, com base nos ensinamentos de Maria Montessori e o método Tradicional ou Conteudista, que orientou nossa pedagogia nos anos 60 e 70 e que vem ganhando força novamente nos últimos anos após ser considerado ultrapassado.


Já as principais técnicas de ensino são o Estudo de Caso e Estudo Dirigido, ligadas ao domínio cognitivo; a Imitação, a Manipulação, a Articulação, a Precisão e a Naturalização, ligadas ao domínio psicomotor; a Recepção, a Resposta, a Valorização, a Organização e a Caracterização, ligadas ao domínio afetivo. 

Há técnicas específicas para um conjunto de domínios da aprendizagem, como por exemplo as excursões, visitas e estágios, que trabalham tanto o domínio psicomotor, quanto o afetivo e os projetos e pesquisas, que trabalham os três domínios (cognitivo, psicomotor e afetivo).


Leia também

Uma abordagem sobre o construtivismo

Construtivismo

Técnicas de ensino


28 de janeiro de 2009

Área externa pode ser cheia de oportunidades na educação infantil?

É tempo de brincar lá fora... Aproveite!

Em um espaço externo bem organizado, os pequenos trabalham a colaboração, aprimoram a capacidade motora e exploram a natureza

"O verão chegou! Que tal aproveitar os dias ensolarados para ampliar o espaço das turmas de creche? As vantagens são muitas. Primeiro, porque as atividades fora de sala fazem bem para a saúde: o contato com o Sol ajuda na produção da vitamina D, necessária para a absorção do cálcio, que forma ossos e dentes. Segundo, porque no ambiente externo é possível proporcionar experiências ricas tanto para o conhecimento de mundo como para a formação pessoal e social – os dois pilares da Educação Infantil, segundo os Referenciais Curriculares Nacionais. Correndo, pulando, pintando, plantando, brincando com água e alimentando animais, os pequenos trabalham a socialização, aprimoram a capacidade motora e entram em contato com a natureza. Para isso, a área externa deve ser cheia de oportunidades.

Apesar de todo esse potencial, muitos docentes ainda encaram a hora do pátio como um momento de descanso, em que a criançada fica solta sem nenhuma orientação. Não é a melhor saída. “Para apresentar o máximo de propostas de aprendizagem, é preciso planejar”, explica Karina Rizek Lopes, formadora de professores e selecionadora do Prêmio Victor Civita – Educador Nota 10.
Projeto institucional - planejar a área externa
Antecipe as formas como os pequenos exploram o ambiente

Deve-se considerar, por exemplo, que todas as turmas são heterogêneas. Com isso em mente, uma boa iniciativa é realizar um mapeamento das práticas dos pequenos, investigando como eles interagem com o ambiente externo no dia-a-dia. Em seguida, pode-se fazer um exercício de imaginação, estabelecendo antecipações sobre como as crianças se relacionariam com as propostas que se pretende introduzir. Depois, ao conferir como elas se comportam de fato, o professor ajusta suas previsões à realidade. Manter um registro de como cada uma lida com o ambiente externo e com os colegas é o caminho para pensar nos passos seguintes. Tudo sem perder de vista algo essencial: é necessário incluir as atividades externas como parte da rotina da turma. Afinal de contas, é só por meio do contato intensivo que cada criança se familiariza com as novidades e faz descobertas por conta própria. Para garantir que todos avancem, o ideal é criar um espaço externo desafiador, com diversos ambientes e diferentes estímulos ao desenvolvimento sensóriomotor. A seguir, apresentamos sugestões de baixo custo para chegar lá.
NA AREIA
Tanque
O uso desse espaço pode ser incrementado com cavalinhos, bonecos e caixotes, estimulando ainda mais o faz-de-conta. Nos dias de calor, vale apostar na água, colocada em bacias para que as crianças percebam a diferença de consistência entre a areia seca e a molhada.

■ Cuidados Cobrir o tanque com lona à noite para protegê-lo da chuva e de animais, evitar a mistura de pedrinhas (que podem ser ingeridas) e limpar a areia com frequência – existem produtos específicos para isso.
■ Adaptação É possível propor as mesmas atividades no chão de terra ou usando caixas com areia.
NO PÁTIO
Sala do lado de fora
Retirar objetos do espaço interno e transportá- los para o pátio transforma a relação com o espaço, criando brincadeiras, dando novo significado aos objetos e mudando seu uso convencional.

■ Cuidado: Limpar todos os utensílios antes de retorná-los às salas.
■ Adaptação: Se houver poucos brinquedos, pode-se levar livros e organizar rodas de leitura ao ar livre.
Cuidar de animais
A ideia é observar e alimentar os bichos. Durante essa atividade, pode-se detalhar características dos animais: tempo de vida, hábitos, se vivem em grupo etc.
■ Cuidados: Todos os bichos devem ser acompanhados por um veterinário. Também é importante destacar alguém da equipe da creche para cuidar deles nos fins de semana e feriados.
■ Adaptação: Caso não haja espaço para criações, pode-se optar por animais pequenos, como tartarugas de aquário, peixes e porquinhos-da-índia.
Pintura em azulejos
Em ladrilhos, é possível pintar, lavar e pintar de novo. O uso de rolinhos, esponjas, pincéis de diferentes espessuras, tintas de cores variadas ou produzidas com as crianças (com beterraba ou urucum, por exemplo) exercita a capacidade de expressão e coloca a turma em contato com a linguagem artística.
■ Cuidado: Utilizar somente tintas atóxicas e pincéis de boa qualidade, que não soltem as cerdas com facilidade.
■ Adaptação: Algumas peças de ladrilho ou mesmo uma placa de vidro podem ser colocadas num canto próximo a uma torneira, facilitando a limpeza.

NO JARDIM
Horta
Cultivar diferentes vegetais é uma das estratégias para descobrir quais mudanças cada um deles apresenta ao longo do ano, que insetos mais atrai e que frutos e f lores dá. Também desenvolve a cooperação para realizar uma tarefa. Se um dos pequenos topar com minhocas, o professor pode colocá-las em um aquário de vidro para a turma examinálas melhor. Outra opção é distribuir lentes de aumento de plástico para que cada todos possam vê-las em detalhes.

■ Cuidados: Prevenir o contato com insetos perigosos – especialmente lagartas, que podem gerar ferimentos. Da mesma maneira, o ideal é evitar espécies de plantas que causem alergias ou tenham muitos espinhos.
■ Adaptação: Se não houver horta, plantase em vasos, f loreiras e até pneus. Outra opção é cultivar trepadeiras junto a muros e cercas, substituindo as árvores.

Piquenique
Proporcionando interação entre as crianças e estimulando a autonomia para se alimentar, o piquenique serve também para ajudar a conhecer alimentos diferentes. Fazer salada de frutas ou gelatina com a turma é um ótimo incentivo para provar coisas novas.
■ Cuidados: Atenção a formigas e insetos atraídos pela comida. E, para evitar problemas de saúde dos pequenos, é necessário investigar previamente possíveis alergias a alimentos.
■ Adaptação Na falta de gramado, podese estender uma toalha em qualquer espaço com sombra.
NA ÁGUA
Piscininha
É interessante integrar outros utensílios à água, criando lavatórios de brinquedos ou laguinhos para minibarcos, por exemplo. Outros usos incluem fazer pequenas represas e canais escavados na terra. Produzir arco-íris, com a dispersão de gotas de água na luz solar, instiga a curiosidade e abre caminho para apreciar esse fenômeno da natureza.

■ Cuidado: Secar as crianças para evitar resfriados. Isso pode ser feito também aproveitando o ambiente externo – em esteiras, enquanto o professor lê histórias para a turma.
■ Adaptação: Uma alternativa é usar baldes, mangueiras e acessórios de borrifar, vendidos em lojas de jardinagem."


Meus comentários: Como afirma a reportagem da revista Nova Escola, as áreas externas destinadas à Educação Infantil podem proporcionar grandes atividades promovendo a socialização, o desenvolvimento sensóriomotor, estimulando a imaginação e a criatividade.
Também não podemos deixar de mencionar o contato com a natureza. Muitas crianças não desenvolvem esse contato diariamente por morarem em grandes cidades, ter pais que trabalham e destinam o tempo de passeio somente no final de semana assim, ficando a cargo das creches e escolas o convívio com a natureza.
Os espaços externos também podem ser grandes aliados dos professores tornando o ensino muito mais prazeroso por meio de estimulos ao ar livre, com brincadeiras e assim saindo da rotina de estar sempre em sala de aula. Mas o professor deve estar sempre planejando atividades assim como também pode estipular um tempo livre para que as crianças escolham o tipo de brincadeira que querem desenvolver.
Portanto, essa reportagem é de grande importância e recomendo para todos os educadores (as) de educação infantil.

7 de janeiro de 2009

Unificação ortográfica


Li agora na mídia, a questão do acordo de unificação ortográfica selado pelos componentes da comunidade de países de língua portuguesa. Concordo com várias das idéias defendidas por aquele blogueiro e acho que estamos longe de precisar universalizar um procedimento linguístico que até a Portugal, que nos brindou com a última flor do Lazio, não interessa.

A política do governo mais uma vez fica escancarada de premiar interesses transfronteiriços, em desfavor das demandas internas, que clamam por um investimento de energia e finanças num setor que além de crucial, é estratégico. Falo do saber falar e saber escrever. Nós, brasileiros, não sabemos nem uma coisa, nem outra.

Fazemos pilhérias com a suposta burrice dos antepassados lusos, mas somos incomparavelmente mais burros que eles. Tenho certeza que essa carência de qualidade no trato com a língua mãe, por parte de nosso povo tem um objetivo que transcende nossa capacidade de entender porque a educação como política governamental e política de Estado, é tão subpriorizada.

Quando falo em setor estratégico, é que se não nos comunicamos direito, num idioma que vírgula atrás significa vida e à frente pode se transformar numa sentença de morte, estaremos fadados a buscar o estrangeirismo que não se coaduna com nossos objetivos como nação. Como bem vi exemplificado pelo blogueiro Clausewitz, ainda bem que a unificação não foi tentada com os vizinhos hispânicos.

Toda essa problemática conjuntural, visto que não foi consequência de uma vontade popular, nos faz vislumbrar objetivos escusos nas políticas do atual governo federal, pois se necessário não é, fundamental deixou de ser. E quanto mais se ataca o não fundamental, as prioridades educacionais se tornam menos tangíveis.

E esse fator da intangibilidade de prioridades, num país onde o abismo social se torna a cada dia mais significativo, aliado ao bombardeio do clamor segregacionista de uma política racista de cotas que manipulam raciocínios, nos fazem entender que os países que universalizaram procedimentos de idiomas com o nosso, poderiam ter escapado dessa, afinal tudo pode ser contagioso, até a burrice, que com certeza não é de Portugal.


Leia também:

2012 - O ano em que o acordo ortográfico fará contato

Reforma ortográfica - Algumas regras

Unificação ortográfica

4 de janeiro de 2009

História do lúdico (parte II)

Os meninos de engenho nadavam em rios, nas represas, brincavam de cavalo de montaria e carro de bois. Os filhos do senhor de engenho andavam em cima dos meninos negros fazendo-os de cavalo ou boi.

Quando os meninos de engenho chegavam à idade de poder ficar soltos em companhia dos moleques filhos de servos, as diabruras aumentavam, mas era por volta dos sete anos que os meninos do engenho deviam deixar de ser levados e por pressões deveriam se transformar em homem.
Essa educação era marcada pela educação aristocrática, onde a elite era preparada para ser fortemente intelectualista buscando assim estudos na Europa.

Hoje podemos perceber que muitas brincadeiras do período do engenho ainda estão presentes principalmente nas regiões Nordeste e Sudeste por influencia do cultivo da cana de açúcar.
Também podemos perceber a influência indígena nos jogos tradicionais. As brincadeiras em meio à natureza são heranças indígenas que não podem ser esquecidas. Utilizar bodoques e alçapões para pegar passarinhos demonstra muito bem à brincadeira dos índios.

Foi com o período do Romantismo que os jogos, brinquedos e as brincadeiras despertaram nas pessoas grande relevância, tornando se assim um aliado no desenvolvimento infantil.
Desde a antiguidade as crianças já tinham o contato com o lúdico, ou seja, pelo brinquedo, brincadeira e jogo. Nesse período já haviam pessoas que aceitavam o lúdico afirmando que a interação entre as pessoas na brincadeira apresentava pontos positivos para o desenvolvimento pessoal e social. Já outras pessoas não aceitavam, associando o lúdico aos prazeres carnais, ao vício e ao azar.

Somente por volta do século XX com a reforma do jardim de infância, é que a brincadeira foi aceita como um recurso de ensino-aprendizagem. Foi por meio dos pedagogos Friedrich Froebel, Maria Montessori e Ovide Décroly a contribuição das pesquisas sobre a criança, sendo introduzido na educação sensorial, a utilização de jogos e materiais didáticos.

Friedrich Froebel identificou e selecionou os elementos essenciais da brincadeira para que fossem oferecidos e desenvolvidos para todas as crianças, de forma espontânea e participativa havendo assim o desenvolvimento integral da criança.

Maria Montessori também se destacou nessa área contribuindo com os elementos essenciais da brincadeira natural, sistematizando como um método educativo. Colaborou com a escolha dos jogos livres ficando a critério da criança escolher com o que vai desenvolver o seu trabalho escolar.

O brincar apresenta na criança a forma como ela vê e representa o mundo que a cerca, é uma atividade onde as crianças assimilam e recriam as experiências dos adultos.

Sugestões de livros:
- Jogos infantis: o jogo, a criança e a educação/Tizuko Morchida Kishimoto
- Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação/ Tizuko M. Kishimoto
- A ludicidade como ciência/ Santa Marli Pires dos Santos
- Educação, arte e jogo/ Santa Marli Pires dos Santos

3 de janeiro de 2009

A influência dos blogs na educação

Professor "blogueiro"
"Desde que surgiram no mundo virtual, os blogs deixaram de ser apenas diários on-line para assumir funções muito mais significativas no processo de comunicação. Alimentados por especialistas, muitos deles acabam formando opinião por serem tão ou mais atrativos do que publicações jornalísticas consagradas. Basta acompanhar o número de clicks e posts comentando as notícias para saber quais são os mais bem sucedidos. Justamente o seu dinamismo e a possibilidade de ampliar a difusão de idéias é que faz do blog um aliado para quem procura e, também, produz conhecimento. É aí que, na opinião de especialistas, a ferramenta se traduz em uma grande aliada dos professores no processo de ensino/aprendizagem.
O uso do blog em sala de aula pode trazer mais dinamismo para a realização e apresentação de trabalhos, facilitar o dia-a-dia de professores e estudantes que têm no ambiente virtual uma espécie de arquivo de documentos, além de aproximar os alunos, que podem discutir idéias e opiniões sem que estejam no mesmo espaço físico e ao mesmo tempo. "É uma ferramenta incrível que auxilia os professores em suas atividades em sala, além de permitir uma maior exposição de seus conhecimentos para o público", ressalta a autora e docente de cursos on-line para a COGEAE da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo), Fundação Vanzolini e UnicenP (Centro Universitário Positivo), Betina Von Staa.
A especialista acredita tanto no poder do blog na Educação que aponta diversas razões para que os professores busquem a tecnologia como aliada e passem a ter seus blogs como campus virtual de suas aulas ou vitrines de suas idéias e trabalhos. Segundo Betina, com o hábito de escrever e ter seu texto lido e comentado, não é preciso dizer que se cria um excelente canal de comunicação com os alunos, tantas vezes tão distantes. Além de trocar idéias com a turma, no blog, o professor faz isso em um meio conhecido por eles, pois muitos costumam se comunicar por meio de seus blogs pessoais. "O professor 'blogueiro' certamente se torna um ser mais próximo deles. Talvez, digital, o professor pareça até mais humano", reflete.
O aspecto mais saudável do blog, na opinião de Betina, é que os posts sempre podem ser comentados. Com isso, o professor, como qualquer "blogueiro", tem inúmeras oportunidades de refletir sobre as suas colocações, o que só lhe trará crescimento pessoal e profissional. "Este docente certamente começa a refletir mais sobre suas próprias opiniões, o que é uma das práticas mais desejáveis para um mestre em tempos em que se acredita que a construção do conhecimento se dá pelo diálogo", defende.
Não é preciso dizer que, com tanta conexão possibilitada por um blog, o professor consegue ampliar sua aula. Alunos interessados podem aproveitar a oportunidade para pensar mais um pouco sobre o tema, o que nunca faz mal a ninguém. Além disso, o blog permite que os próprios alunos vejam os trabalhos dos colegas e consigam fazer uma comparação das idéias resultantes de cada trabalho, o que é saudável para o aprendizado. Quem viveu isso na prática, defende que o recurso funciona e melhora a relação dos alunos com as atividades, além de suas reflexões sobre os trabalhos."
Fonte: Universia
Comentário meu: Vejo uma possibilidade sem igual o uso da internet livre como um meio de difusão de idéias, de modo a democratizar a tansmissão de conhecimentos, que em última análise não ocupa espaço, tal qual o saber na vida do ser humano, produto privilegiado da Divindade. Os domínios gratuítos, nos quais se insere o blogspot, são a ferramenta que faltava para prover a capilarização tão necessária da comunicação entre docente e discentes, comunicação essa que possibilitará entre outras coisas, a igualdade entre os participantes do processo educativo, que precisarão tão somente serem contemplados com políticas financeiras educacionais responsáveis que lhes possibilitem os meios necessários em hardwares e softwares.
A ''política'' do MEC


"Se ainda havia alguma dúvida quanto à tentativa do ministro Fernando Haddad de usar o Ministério da Educação (MEC) para ganhar visibilidade e, com isso, fortalecer sua imagem política com vista à eleição de 2010, ela é desfeita quando se analisa o orçamento da Pasta para o próximo ano.

O relator da Comissão Mista de Orçamento do Congresso, senador Delcídio Amaral, propôs cortes no valor de R$ 1 bilhão na previsão orçamentária, o que pode comprometer a atuação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas educacionais e do Pró-Jovem. Mas a verba de comunicação social, marketing e eventos do MEC para 2009, estimada em R$ 28,7 milhões, é 55% maior do que a de 2008 e três vezes superior ao que foi gasto em 2007. Trocando em miúdos, o orçamento para as atividades-fim do MEC vai encolher, enquanto os gastos com publicidade, marketing e eventos irão crescer.

Ao tentar justificar essa distorção, a assessoria de Haddad afirmou que partes da verba de "comunicação social" serão utilizadas para financiar uma conferência nacional sobre ensino e na divulgação das ações do "PAC da Educação", como o Brasil Alfabetizado, programa cujo objetivo é ensinar jovens e adultos a ler e a escrever. No entanto, esse programa teve sua verba para 2009 reduzida em cerca de 15%, antes mesmo dos cortes no orçamento do MEC propostos pela Comissão Mista de Orçamento do Congresso..."

Fonte: Estadão


Comentário: Nada justifica a inversão de receita, numa realidade desproporcional entre necessidade e disponibilidade. A carência de qualidade de recursos humanos no primeiro escalão da educação lulista deve-se certamente à simbiose política numa área sensível em que os quadros técnicos deverião ditar normas, inclusive contábeis e financeiras. Mais um ponto negativo para o governo que se apossou do Brasil promentendo participação popular nas decisões e como demonstrado na transcrição acima, só quem deu pitaco foi o ente abstrato chamado PAC, que demonstrou incompetência em mais um setor.

2 de janeiro de 2009

História do lúdico (parte I)


O conceito de criança e infância com o passar do tempo foi se modificando, em certo momento ela era considerada um “bibelô”, em outro um “ser incompleto”.
Na sociedade medieval não existia o sentimento de infância, a particularidade infantil. Já na Idade Média as crianças que conseguiam sobreviver ao alto índice de mortalidade infantil, passavam a fazer parte do mundo adulto participando da vida coletiva, dos jogos e do trabalho

Os primeiros sentimentos de infância tiveram início a partir do século XVI a XVII, sendo caracterizados como “paparicação”. A educação do século XX passa a separar acriança da sociedade dos adultos.
A história da infância nos mostra que sempre existiram jogos, brinquedos e brincadeiras como, por exemplo: bolas, papagaios, jogar pedrinhas na água, pular amarelinha, brincar de pique - esconde, ou seja, brinquedos, brincadeira e jogos que nossos antepassados já utilizavam.
Estudando mais a fundo pode se perceber que a origem dos jogos, brinquedos e brincadeiras tiveram várias influências como a portuguesa. Foram pelos portugueses que muitas parlendas, adivinhas, versos e jogos chegaram ao Brasil.
Os povos antigos utilizavam muito para a confecção de brinquedos elementos naturais como a espingarda de talo de bananeira.
Nos engenhos as brincadeiras eram divididas entre meninos e meninas sendo que os filhos de mucamas tornavam-se companheiros de brincadeiras dos filhos dos senhores de engenho. As brincadeiras de faz-de-conta, assim como hoje apresentavam temáticas da realidade e do cotidiano, nos tempos de engenho também retratavam o sistema rude da época.

1 de janeiro de 2009

Inclusão


Inclusão é a capacidade que temos de entender e reconhecer o próximo, incluindo-o nos limites de nossa convivência. A estrutura das sociedades, desde os seus primórdios, sempre inabilitou socialmente, tanto os deficientes como as pessoas com qualquer tipo de limitação física ou mental, marginalizando-os e privando-os de conviver com os ditos normais.

Nesse contexto, a inclusão não deve ser limitada às pessoas com necessidades especiais, mas deve transcender esse nível, abrangendo também os que não dispõe de meios para estudar, os excluídos sociais.

A inclusão é marcada por grandes momentos históricos e inicia com a “integração” a partir da década de 1950. As pessoas começaram lentamente a refletir sobre a necessidade de diminuir a discriminação, principalmente dos deficientes que eram segregados de nossa sociedade. Foi nessa época que surgiu a integração escolar, na qual o aluno com necessidades especiais era aceito na escola, tendo que esforçar-se para se adaptar a ela. A escola não precisava mudar, nem adaptar-se segundo os padrões para atender aos alunos com necessidades educacionais especiais.

Hoje, mesmo que devagar, há uma tentativa de mudar essa realidade que herdamos dos antepassados. Essa mudança começou timidamente pela educação, cuja lei de diretrizes educacionais entendeu que nossas escolas deveriam ser inclusivas, objetivando que as diversas pessoas que fazem parte da comunidade escolar deveriam incluir os deficientes físicos, mentais e também os alunos discriminados da nossa sociedade.

Na esteira dessa realidade inclusiva, devemos entender o que a Constituição Federal (1988), em seu Art. 205, afirma: “A educação é direito de todos”. Então é necessário compreender que a educação está baseada no viver a experiência das diferenças.

O programa de Educação Inclusiva, então vem a desenvolver uma nova visão onde todos terão acesso às escolas combatendo discriminações sociais, raciais, diferenças entre povos e culturas.

Então, a educação inclusiva vem superar anos de exclusão, de rejeição, segregação. Através dela todos saem ganhando; professores, alunos, pais, enfim, toda a comunidade escolar, desenvolvendo assim um novo olhar, tornando as pessoas mais flexíveis, solidárias, que saibam respeitar e conviver com as diferenças que o meio apresenta.

Serviços de apoio pedagógico especializados


O recurso educacional especializado é uma forma de mediar à aprendizagem do aluno por meio de recursos que ele necessita.

Esses recursos podem ser:
- Materiais: Computadores para surdos ou com dificuldades de comunicação.
- Pessoa: Intérprete de língua de sinais;
- Equipamentos: cadeiras e carteiras adaptadas entre outros.

Também podemos observar que possuem os serviços educacionais especiais que servem para apoiar, complementar ou substituir os serviços educacionais comuns. Esses serviços podem ser oferecidos nas classes comuns junto com a atuação do professor regente ou em salas de recursos em que o professor complementa ou apoio tanto o professor quanto o aluno.

Existem os serviços educacionais que servem para substituir o atendimento regular e são voltados para aqueles alunos que não conseguem acompanhar a classe regular por motivo de sua necessidade. São oferecidos então nas classes especiais, que funcionam em escola de ensino regular ou em escolas especializadas que são oferecidos para aqueles alunos que possuem alto grau de comprometimento.

Os serviços de atendimento podem ocorrer:
- Nas classes comuns: É um trabalho em equipe onde professor da classe comum e da classe especial trabalham juntos podendo ter a colaboração de outros profissionais. O professor deve saber e perceber as necessidades educacionais de seus alunos, avaliar continuadamente o processo educativo e atuar em equipe com os demais profissionais.
- Ensino Itinerante: São profissionais que comparecem algumas vezes por semana na escola para trabalharem com alunos e professores. Esse profissional deve elaborar o cronograma de atendimento, ajudar quando necessário o professor regente, orientar pai.
- Sala de recursos: está voltado para o professor especializado que complementa o serviço do professor regente. A função dele é de planejar atividades em conjunto com o professor regente, atender o aluno em pequenos grupos, realizar avaliação periódico, entre outros.
- Classe especial: São voltados para aqueles alunos que possuem dificuldades acentuadas e os professores devem ser especializados em educação especial. O atendimento nessa sala é transitório porque dependendo da adaptação do aluno.
- Há ainda o professor-intérprete: que fica encarregado pela língua de sinais, encarregado de ajudar o professor nas classes comuns.
- Atendimento domiciliar: Esse atendimento está voltado para aqueles alunos que estão impedidos de frequentar aulas em razão de sua necessidade especial.
- Classe Hospitalar: Esse tipo de atendimento está voltado para aqueles alunos que estão impedidos de frequentar as aulas em escolas por estarem fazendo tratamentos ou por estarem internados em hospitais. O professor vai dar continuidade ao trabalho do professor.

Portanto, os serviços especializados são de extrema importância para que o aluno com necessidade especial, possa usufruir de seus direitos com mais dignidade, havendo assim mais qualidade no ensino-aprendizagem.

Escola inclusiva e os apoios e serviços educacionais especializados


Foi por volta dos anos 60 que o termo “necessidades educacionais especiais” começou a ser utilizado e persiste até hoje. Os alunos com necessidades educacionais especiais não são somente aqueles que possuem uma deficiência auditiva, visual, física ou mental e sim, o termo está relacionado a todos os alunos que apresentam uma dificuldade de aprendizagem precisando assim de um apoio educacional.

Essas dificuldades podem ser a curto ou longo prazo e está relacionada a dificuldades de adaptação ao colégio mais especificamente: professores, colegas, conteúdo, estrutura física entre outros fatores.

É importante que o professor esteja atento e trabalhe sempre de forma diversificada, podendo assim atender à classe que é heterogênea, qualificando o ensino-aprendizagem.

Hoje em dia nenhuma pode deixar de matricular um aluno com necessidade educacional especial, pois há leis e dispositivos legais que amparam esses alunos, como por exemplo, a Lei Nº. 9.394 de 20 de dezembro de 1996, entende-se que a educação especial é uma modalidade de ensino, que preferencialmente deve ser oferecida na rede regular, para alunos portadores de necessidades especiais.

Apesar de a Lei 9.394/96 mencionar “alunos portadores de necessidades educacionais” sendo que nenhum aluno porta a necessidade e sim possui, ela é bem enfática e diz que preferencialmente esse ensino deve ser oferecido na rede regular.

Para que o ensino possa ser oferecido de forma a atender as necessidades dos alunos é importante que a escola possa estar adaptada oferecendo os recursos e serviços especializados.

Os recursos especializados são materiais, humanos ou pessoais e equipamentos. É importante, porquê se uma escola é inclusiva de alunos com deficiência visual, ela precisa estar adaptada com máquinas de Braille, materiais próprios, pessoas especializadas para estarem adaptando conteúdos para o Braille,

Já o serviço especializado pode ser oferecido junto com o professor regente, passando um conteúdo previamente para o aluno para que na sala de aula ele já tenha uma noção sobre o que será estudado e também ajuda o professor adaptando conteúdos para o Braille e auxiliando a família do aluno.

Portanto, oferecer um ensino preferencialmente na rede regular de ensino, é fácil, mas estar apta a oferecer um ensino-aprendizagem de qualidade é um desafio ao qual as escolas precisam estar preparadas. É somente com os recursos e serviços especializados que podemos ter todos os alunos frequentando o ensino regular e consequentemente atendendo as necessidades educacionais de cada aluno.

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