Quais os tipos de memória?
Acredita-se existirem tantas memórias quantas forem as experiências acumuladas e, com isso, a capacidade de armazenamento de informações seria imensa. Aqui vamos falar apenas da capacidade geral do homem de captar, armazenar e se lembrar de informações. Por isso, grosso modo, a memória pode ser classificada da seguinte maneira:
- Pela duração
Memória de curto prazo: Sobrevive o tempo necessário para a informação ser utilizada. Exemplo: qualquer conteúdo que é decorado para uma prova permanece no cérebro até o aluno entregar o documento ao professor. Se ele tiver boa nota, talvez nunca mais se lembre do que estudou. Não forma arquivos. Só vira memória de longo prazo se encontrar vínculo com outra informação já armazenada ou pela repetição.
Memória de longo prazo: Fica mais tempo no cérebro e é aquela que todo professor gostaria de fomentar em seus alunos. Quando dura anos, vira memória remota. Uma informação permanece no cérebro porque, quando foi apreendida, seus estímulos geraram novas sinapses, desencadearam síntese de proteínas, ativaram genes e provocaram a sua consolidação como conhecimento apreendido.
- Pelo conteúdo
Memória declarativa: A episódica ou autobiográfica guarda os fatos vividos pelo indivíduo, como o primeiro encontro com a pessoa amada ou uma aula especial, em que algo inusitado tenha acontecido (um teatrinho, show ou uma situação que despertou algum tipo de emoção no aluno). A semântica – a mais importante durante o aprendizado – arquiva os conhecimentos gerais, como o significado de palavras e conceitos.
Memória de procedimentos: É composta pelas habilidades motoras ou sensoriais. Como andar de bicicleta ou a maneira de proceder diante de determinadas experiências realizadas na escola. Muitas vezes, pela observação e pelo treinamento, esses conhecimentos são arquivados de maneira implícita, sem que haja consciência do aprendizado.
A memória de trabalho ou ativa: Não se encaixa em nenhuma das categorias anteriores. É assim chamada por analogia com a memória dos computadores. Iván Izquierdo define-a como “gerenciadora da realidade”: ela conecta as informações da memória de curto prazo com as já arquivadas para comparar, analisar, decidir ou não abrir um novo arquivo. Ele dá o exemplo: conservamos na consciência algumas palavras utilizadas no início desta frase somente para compreender o significado da sentença. Depois esquecemos o termo exato, mas conservamos na memória a idéia principal. É também aquela que o aluno usa ao receber suas instruções antes de realizar uma atividade, ao recordar as orientações no momento da execução. Essa memória usa as capacidades do córtex pré-frontal do cérebro, lugar das chamadas funções cerebrais superiores, como a tomada de decisão, a análise crítica, o julgamento.
Memória de curto prazo: Sobrevive o tempo necessário para a informação ser utilizada. Exemplo: qualquer conteúdo que é decorado para uma prova permanece no cérebro até o aluno entregar o documento ao professor. Se ele tiver boa nota, talvez nunca mais se lembre do que estudou. Não forma arquivos. Só vira memória de longo prazo se encontrar vínculo com outra informação já armazenada ou pela repetição.
Memória de longo prazo: Fica mais tempo no cérebro e é aquela que todo professor gostaria de fomentar em seus alunos. Quando dura anos, vira memória remota. Uma informação permanece no cérebro porque, quando foi apreendida, seus estímulos geraram novas sinapses, desencadearam síntese de proteínas, ativaram genes e provocaram a sua consolidação como conhecimento apreendido.
- Pelo conteúdo
Memória declarativa: A episódica ou autobiográfica guarda os fatos vividos pelo indivíduo, como o primeiro encontro com a pessoa amada ou uma aula especial, em que algo inusitado tenha acontecido (um teatrinho, show ou uma situação que despertou algum tipo de emoção no aluno). A semântica – a mais importante durante o aprendizado – arquiva os conhecimentos gerais, como o significado de palavras e conceitos.
Memória de procedimentos: É composta pelas habilidades motoras ou sensoriais. Como andar de bicicleta ou a maneira de proceder diante de determinadas experiências realizadas na escola. Muitas vezes, pela observação e pelo treinamento, esses conhecimentos são arquivados de maneira implícita, sem que haja consciência do aprendizado.
A memória de trabalho ou ativa: Não se encaixa em nenhuma das categorias anteriores. É assim chamada por analogia com a memória dos computadores. Iván Izquierdo define-a como “gerenciadora da realidade”: ela conecta as informações da memória de curto prazo com as já arquivadas para comparar, analisar, decidir ou não abrir um novo arquivo. Ele dá o exemplo: conservamos na consciência algumas palavras utilizadas no início desta frase somente para compreender o significado da sentença. Depois esquecemos o termo exato, mas conservamos na memória a idéia principal. É também aquela que o aluno usa ao receber suas instruções antes de realizar uma atividade, ao recordar as orientações no momento da execução. Essa memória usa as capacidades do córtex pré-frontal do cérebro, lugar das chamadas funções cerebrais superiores, como a tomada de decisão, a análise crítica, o julgamento.
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