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31 de dezembro de 2009

Novo piso salarial da rede pública nos faz confirmar que Cora Coralina estava certíssima

"O Ministério da Educação definiu hoje o reajuste para o piso salarial dos professores: 7,86%. Com o índice, professores da rede pública de ensino devem receber no próximo ano, por uma jornada de trabalho de 40 horas semanais, pelo menos R$ 1.024,67 - R$ 255,05 a mais do que o salário médio do brasileiro em outubro. O valor foi anunciado hoje pelo o ministro da Educação, Fernando Haddad, depois de uma consulta à Advocacia Geral da União (AGU) sobre como fazer o cálculo do aumento..."

Percorrendo os jornais eletrônicos que leio com frequência, deparei-me com a notícia acima transcrita, que sob o título Governo federal anuncia reajuste de 7,86% a professores, poderá ser acessada na íntegra aqui. Logicamente a notícia diz respeito à rede pública de ensino. Será que a excelsitude da missão laborial do mestre poderá ser tão mal mensurada em um país que - segundo porta-vozes dos setores governamentais federais - está tão bem e internacionalmente tão bem projetado? Cora Coralina escreveu que "Feliz daquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina.". Logicamente não podemos esquecer que a felicidade de transformar vidas através da educação poderá ser limitada tão somente ao seu custo, mas pergunto qual será a produtividade dos mestres ou qual seria o rendimento dos alunos se esse "Brasil grande" tão cantado em verso e prosa pudesse remunerar com justiça seus professores? Sendo assim e convivendo com a total cegueira da classe política e de nossa população para com a importância dos docentes, recomendo o texto de Fábio dos Santos, professor público de Alagoas, que nos propõe no texto Por que somos tão desprezados como professores? uma enquete em sala de aula para ver qual de nossos alunos gostaria de nos seguir os passos. Talvez nem precise, afinal os pais de nossos alunos devem ter lido sobre o novo piso do magistério público e sabem que a soma de R$ 1.024,67 representa dois salários mínimos.

1 comentários:

Anônimo disse...

Já trabalhei em Biblioteca escolar sendo professora,e tive a oportunidade de escutar de uma das alunas de quarta série:
¨Professora não sei o que
quero fazer mas duas coisas
sei que não quero pra mim,
não serei professora nem
bibliotecária-trabalha muito
ganha pouco e ainda ouve desaforo de aluno ¨


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