Quem é a nova professora?
Por Fernanda Maria Garrafa Rocha Campos
Dentre tantas novidades, saber quem será a professora é a maior curiosidade dos alunos. A dúvida que pode até tirar o sono da meninada é: será que ela é tão legal quanto a outra? O vínculo com a antiga professora ainda é grande e se fortalece aliado à insegurança que o novo representa. Quando a escola é velha conhecida, a criança não fica tão vulnerável, pois sente-se parte daquele ambiente, já teve contato com as demais professoras e torce para que seja aquela de quem tanto gosta. Porém, estar em território próprio não elimina totalmente o fantasminha do medo. A criança precisa perceber que seus pais, a professora e a escola são parceiros e têm um objetivo comum: seu pleno desenvolvimento.
Amizade que dá certo
O vínculo com a professora é essencial. Dá tranqüilidade e gera confiança, fatores que determinam o desenvolvimento da criança de maneira segura e prazerosa. O elo entre professor e aluno é natural. O vínculo é algo a ser construído, conquistado e leva algum tempo para se fortalecer. Sentindo-se querida e acolhida, a criança estará segura para receber toda a ajuda de que precisa para prosseguir com o seu aprendizado. A professora deve estar preparada para lidar com situações diversas: há crianças que se encantam à primeira vista; as mais tímidas podem estar abertas e dispostas a uma nova relação, o que requer certo tato; outras, embora ainda muito ligadas à anterior, adaptam-se com facilidade e há, ainda, casos em que a união do professor, do coordenador pedagógico e dos pais da criança poderá trazer uma solução para qualquer desentendimento que possa surgir.
A sombra da ex-professora
A ajuda da ex-professora para a adaptação dos alunos à atual é bem-vinda. No início do ano, é comum que as crianças procurem pela "amigona" do ano anterior. É com a ex que os alunos ainda querem conversar ou simplesmente por elas serem acolhidos; o que, às vezes, causa "ciúmes" nos novos colegas e certo desconforto. É preciso que todos saibam lidar com segurança e habilidade, dando um tempo para isso. Naturalmente os antigos alunos vão se desligando, à medida em que sua relação com a nova professora se aprofunda.
O papel dos pais
Há crianças que pela própria personalidade criam barreiras e resistem à qualquer tentativa de aproximação. Ao chegar em casa, superam a angústia vivida em classe, contando aos pais o que aconteceu numa versão, às vezes exagerada, ao sentir receptividade por parte da família. Cuidado! Pode haver um jogo aí. A meninada acostumada a ter tudo pode se opor à adaptação às regras da classe e revela isso dificultando a relação, chegando até a enfrentar a professora. Em casa, assume o papel de vítima, queixa-se das broncas, sem revelar seu comportamento na escola.
Cabe aos pais, neste caso, propor ao filho que divida seus problemas com a professora, não se envolvendo tanto. Dar uma certa distância, enxergar com maior clareza o que acontece e encarar a situação como momentânea é a postura mais indicada. Dê um tempo para que a relação se estabeleça. É importante que os pais fiquem bem atentos nesse período. O melhor caminho é conversar com o garoto sobre os seus sentimentos, tentando diluir a ansiedade e partilhando suas dúvidas e receios.
Caso a situação se prolongue, comunicar à escola é essencial. Com certeza, essa situação preocupará o coordenador pedagógico. Tudo será feito para sanar o problema. Geralmente um trabalho especial envolvendo aluno, professora e família resolve. Em algumas situações mais complicadas, até uma mudança de classe precisa ocorrer.
Cabe aos pais, neste caso, propor ao filho que divida seus problemas com a professora, não se envolvendo tanto. Dar uma certa distância, enxergar com maior clareza o que acontece e encarar a situação como momentânea é a postura mais indicada. Dê um tempo para que a relação se estabeleça. É importante que os pais fiquem bem atentos nesse período. O melhor caminho é conversar com o garoto sobre os seus sentimentos, tentando diluir a ansiedade e partilhando suas dúvidas e receios.
Caso a situação se prolongue, comunicar à escola é essencial. Com certeza, essa situação preocupará o coordenador pedagógico. Tudo será feito para sanar o problema. Geralmente um trabalho especial envolvendo aluno, professora e família resolve. Em algumas situações mais complicadas, até uma mudança de classe precisa ocorrer.
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