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3 de março de 2012

Distúrbios da aprendizagem - Dislalia


A dislalia

A dislalia é um distúrbio da fala que se caracteriza pela dificuldade de articulação de palavras: o portador da dislalia pronuncia determinadas palavras de maneira errada, omitindo, trocando, transpondo, distorcendo ou acrescentando fonemas ou sílabas a elas.

Crianças que usam chupeta por muito tempo, que mamam na mamadeira por tempo prolongado, chupam dedo ou mesmo aquelas que mamam pouco tempo no peito. Estas crianças podem apresentar um quadro de dislalia. Embora não se possa dizer que haja uma relação direta, é inegável que tais crianças acabem apresentando flacidez muscular e postura de língua indevida, o que pode ocasionar a dislalia. Sendo assim, a dislalia pode,  ser prevenida por mães bem orientadas durante a amamentação e o pré-natal. Outras crianças apresentam línguas hipotônicas (flácidas), o que ás vezes chega a ocasionar alterações na arcada dentária. Ou ainda, mostram falhas nas pronúncias de certos fonemas devidos á postura e respiração deficiente. 

Para cada criança, tem-se um procedimento diferente de terapia para dislalia, mas, em geral, o fonoaudiólogo atua, na terapia, sobre a falha e a dificuldade, usando, de preferência meios lúdicos para ampliar a possibilidade de utilização dos sons. Até os quatro anos os erros na linguagem são normais, mas depois dessa fase a criança pode ter problemas se continuar falando errado. A Dislalia troca de Fonemas (sons das letras), pode afetar também a escrita. Um caso clássico característico portador de dislalia é o personagem cebolinha. Daí a importância de um trabalho preventivo antes da alfabetização evitando-se assim maiores dificuldades escolares. A dislalia Consiste na má pronúncia das palavras, seja omitindo ou acrescentando fonemas, trocando um fonema por outro ou ainda distorcendo-os. A falha na emissão das palavras pode ainda ocorrer á nível de fonemas ou de sílabas. Assim sendo, os sintomas da dislalia consistem em omissão, substituição ou deformação os fonemas.

A dislalia tem tratamento. Os pais podem ajudar nos primeiros anos de vida, além da atenção dos pais ao problema dos filhos, a observação do professor é fundamental, porque na maioria das vezes, são eles que sinalizam a alteração na fala da criança contribuindo no tratamento. É propício que no início da alfabetização, a criança comece a trocar os fonemas e a falar errado, reproduzindo na escrita. A partir dos 4 anos de idade, quando há suspeita de dislalia, a criança deve ser encaminhada ao otorrinolaringologista, fonoaudiólogo ou psicopedagogo. O tratamento da dislalia varia de acordo com a necessidade de cada criança. Em primeiro lugar, é feita uma avaliação após um contato com a família, e faz-se um levantamento histórico da criança para, só depois, iniciar o trabalho com a percepção dos sons que ela não executa. Existem vários tipos de dislalia:

A dislalia é muito variada. Existem dislalias orgânicas, audiógenas, ou funcionais. A dislalia funcional é a mais frequente e se caracteriza incorretamente o ponto e modo de articulação do fonema. A dislalia orgânica faz com que a criança tenha dificuldades para articular determinados fonemas por problemas orgânicos. Quando apresentam alterações nos neurônios cerebrais, ou alguma má formação ou anomalias nos órgãos da fala. A dislalia audiógena se caracteriza por dificuldades por problemas auditivos. A criança se sente incapaz de pronunciar corretamente os fonemas porque não ouvem bem. Em alguns casos, é necessário que as crianças utilizem próteses. Uma recomendação fundamental para impedir o desenvolvimento da dislalia é para que os pais e familiares do dislálico não fiquem achando engraçadinho quando a criança pronuncia palavras de maneira errada, como "Tota-Tola", ao invés de "Coca-Cola".

A dislalia consiste na presença de erros na articulação dos sons da fala, que podem ser omissões, trocas de posições de fonemas, assimilações de outros fonemas e acréscimos de fonemas inexistentes na palavra. Pode ser causada por ambiente familiar inadequado, imitação, falta de estímulos, hereditariedade, bilinguismo, dificuldades no desenvolvimento auditivo, atraso no desenvolvimento motor e atraso de maturação neurológica.Alguns exemplos de dislalia:

- ao invés de falar bola, fala póla;
- ao invés de porta, poita;
- ao invés de preto, peto;
- e assim por diante.

Se a criança for corrigida pelos professores, ela poderá se sentir criticada, portanto deve-se encaminhar para a fonoaudióloga assim que detectada a dislalia, mas muito cuidado, pois crianças muito pequenas tendem a falar errado e, portanto devemos avaliar bem se realmente a criança tem problema na fala ou se é somente uma fase.


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