Por uma educação de qualidade: Teóricos da educação

Rogers era humanista, para ele o homem era livre, ativo e toma suas próprias decisões.

O humanista tem sido considerado de grande importância para as ciências humanas. A pessoa é responsável pela individualização e menospreza a eficácia e legitimidade baseado em estímulos e reforço.

Carl Rogers considera o ser humano na sua subjetividade, e não meramente uma “máquina” ou como um “objeto”.

Carl Ranson Rogers nasceu em Illinois, Estados Unidos, em 1902. Iniciou sua carreira como professor universitário na Ohio State University, onde permaneceu de 1940 a 1945, passando em seguida a lecionar na Universidade de Chicago onde desenvolveu suas atividades como docente, fundou e dirigiu o Conseling Center, um centro de consulta psicológica, dentro da Universidade aberto a estudantes e ao público.

A vida profissional de Rogers está dividida em três partes:

1) O trabalho clínico e prático de psicoterapeuta;

2) O ensino e a pesquisa experimentais sobre o processo terapêutico;

3) E da aprendizagem.

Podemos caracterizar a evolução da teoria rogeriana em três períodos distintos:

I)Período de posicionamento não – diretivo, de 1940 a 1950. A importância central era atribuída ao discernimento, à percepção que o educando tinha de si própria e sobre sua situação educacional. O educador favorecia um ambiente escolar não autoritário. Os educandos estabeleciam sua própria aprendizagem.

II)Período do posicionamento reflexivo, de 1950 a 1957. Nesse período a teoria da educação é centrada no educando. O educador enfatiza a sensibilidade e as vivências sócio-culturais.

III)Período do posicionamento existencial humanista, de 1957 até os dias de hoje. Esse período ainda encontra-se em desenvolvimento. Surgiram novas visões, horizontes culturais. Nova clientela estudantil, recursos mais atualizados. A comunicação professor-aluno tornou-se mais ativa e autêntica.

Na visão fenomenológica o homem é considerado livre para fazer suas escolhas em cada situação tendo o ponto focal dessa liberdade a consciência humana.

Rogers também considera que a aprendizagem é mais que apenas a acumulação de conhecimento e sim ela deve promover uma modificação não apenas no comportamento das pessoas, mas sim influi na orientação e escolhas de ações futuras.

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