Convido aos visitantes do Blog da Educadora a darem uma passadinha no meu novo blog. É o Blog Delírios Gastronômicos, que fiz em homenagem à minha família que é fã incondicional de minhas brincadeiras culinárias. Iniciei minha aventura pelo mundo da professora boa de cozinha, postando a receita de um bolo que meu marido adora. Aos poucos postarei também receitas de lasanha e outras massas caseiras que fazem a diferença. Passem lá
24 de abril de 2009
Delírios gastronômicos
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Juliana
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20 de abril de 2009
Teóricos da educação - Jean Piaget

Jean Piaget (1896 - 1980), biólogo e epistemólogo suiço contribuiu com estudos sobre os processos de construção do pensamento nas crianças. Segundo Piaget, a criança passaria por três periodos de desenvolvimento mental:
- O primeiro estágio é preparatório (2 aos 7 anos), período em que a criança desenvolve a linguagem e o desenho;
- O segundo estágio (7 aos 11 anos), em que a criança começa a pensar logicamente;
- O terceiro estágio (11 aos 15 anos) é quando a criança começa a lidar com as abstrações e a pensar no realismo acerca do futuro.
Piaget observou seus próprios filhos e diversas outras crianças e concluiu que elas, em muitas ocasiões não pensavam como adultos por faltarem ainda certas habilidades.
Piaget criticou a escola tradicional por formar seres acomodados e defendeu a escola ativa onde houvessem estímulos formadores de inteligências inventivas e críticas, seres ativos.
Para Piaget, a inteligencia se desenvolve a partir do momento em que o sujeito entra em contato com o mundo estabelecendo relações, significados, experimentando-o ativamente.
Quanto ao processo de desenvolvimento, Piaget considera que é influenciado por fatores como:
- Maturação: crescimento biológico dos órgãos;
- Exercício: formação de hábitos;
- Aprendizagem social: aquisição de valores, costumes, linguagem entre outros;
- Equilíbração: a base do reequilíbrio após cada desequilíbrio sofrido.
O desenvolvimento pode ser compreendido a partir dos seguintes estágios:
- Estágio sensório-motor (zero a dois anos de idade aproximadamente): Nesse estágio as experiências e relações são relacionados e interagidos com objetos externos. Tudo que a criança passa, estabelece e é absorvido e representado mentalmente. Nessa fase, a criança tem dificuldade de se colocar no lugar do outro, inicia o desenvolvimento da coordenação e a criança começa a conhecer o próprio corpo e objetos que a cercam.
- Estágio pré-operacional (por volta dos 2 aos seis - sete anos): Nesse estágio a criança já vai construindo a capacidade de efetuar operações lógico-matemáticas (seriação e classificação). A criança já tem capacidade de colocar objetos do menor para o maior, separá-los por cor, forma. É desenvolvido a capacidade simbólica, para a criança um objeto pode ter um significado bem diferente do real.
- Estágio operacional concreto (7 aos 11 anos aproximadamente): Nesse estágio, a criança possui uma organização mental integrada. O final desse estágio é marcado pela transição da infância para a puberdade.
- Estágio operacional abstrato (12 anos em diante): ocorre o desenvolvimento do raciocínio abstrato. Inicia-se o desenvolvimento do processo de pensamento hipotético-dedutivos.
- O primeiro estágio é preparatório (2 aos 7 anos), período em que a criança desenvolve a linguagem e o desenho;
- O segundo estágio (7 aos 11 anos), em que a criança começa a pensar logicamente;
- O terceiro estágio (11 aos 15 anos) é quando a criança começa a lidar com as abstrações e a pensar no realismo acerca do futuro.
Piaget observou seus próprios filhos e diversas outras crianças e concluiu que elas, em muitas ocasiões não pensavam como adultos por faltarem ainda certas habilidades.
Piaget criticou a escola tradicional por formar seres acomodados e defendeu a escola ativa onde houvessem estímulos formadores de inteligências inventivas e críticas, seres ativos.
Para Piaget, a inteligencia se desenvolve a partir do momento em que o sujeito entra em contato com o mundo estabelecendo relações, significados, experimentando-o ativamente.
Quanto ao processo de desenvolvimento, Piaget considera que é influenciado por fatores como:
- Maturação: crescimento biológico dos órgãos;
- Exercício: formação de hábitos;
- Aprendizagem social: aquisição de valores, costumes, linguagem entre outros;
- Equilíbração: a base do reequilíbrio após cada desequilíbrio sofrido.
O desenvolvimento pode ser compreendido a partir dos seguintes estágios:
- Estágio sensório-motor (zero a dois anos de idade aproximadamente): Nesse estágio as experiências e relações são relacionados e interagidos com objetos externos. Tudo que a criança passa, estabelece e é absorvido e representado mentalmente. Nessa fase, a criança tem dificuldade de se colocar no lugar do outro, inicia o desenvolvimento da coordenação e a criança começa a conhecer o próprio corpo e objetos que a cercam.
- Estágio pré-operacional (por volta dos 2 aos seis - sete anos): Nesse estágio a criança já vai construindo a capacidade de efetuar operações lógico-matemáticas (seriação e classificação). A criança já tem capacidade de colocar objetos do menor para o maior, separá-los por cor, forma. É desenvolvido a capacidade simbólica, para a criança um objeto pode ter um significado bem diferente do real.
- Estágio operacional concreto (7 aos 11 anos aproximadamente): Nesse estágio, a criança possui uma organização mental integrada. O final desse estágio é marcado pela transição da infância para a puberdade.
- Estágio operacional abstrato (12 anos em diante): ocorre o desenvolvimento do raciocínio abstrato. Inicia-se o desenvolvimento do processo de pensamento hipotético-dedutivos.
Leia também:
Teóricos da educação - Jean Piaget
Teóricos da educação - Jean Piaget - Parte 2
Teóricos da educação - Jean Piaget - Parte 3
Uma abordagem sobre o construtivismo
A criança e o número
Teóricos da educação - Estágios segundo Piaget
Leia tambémTeóricos da educação - Vygotsky
Teóricos da educação - Vygotsky e seus Estudos
Teóricos da educação - Johann Amos Comenius
Teóricos da educação - Jean Jacques Rousseau
Teóricos da educação - Maria Montessori
Teóricos da educação - Ovide Decroly
Teóricos da educação - Freud
Teóricos da educação - Freud e o desenvolvimento
Teóricos da educação - Skinner
Teóricos da educação - Rogers
Teóricos da educação - Emilia Ferreiro e a alfabetização
Teóricos da educação - John Dewey
Teóricos da educação - Vygotsky e o desenvolvimento proximal
Teóricos da educação - Pestalozzi
Teóricos da educação - John Dewey e a escola nova
Teóricos da educação - Freinet
Teóricos da educação - Wallon
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16 de abril de 2009
Socialização na escola...

A socialização na escola é um fator marcante e pode ser nitidamente observado durante as atividades escolares. Percebo que muitos dos meus alunos estão melhorando a coordenação motora fina por estarem interagindo com diversos colegas.
Como é importante a socialização, que impacta no saber interagir, no saber dividir os brinquedos, repartir muitas vezes o lanche e até mesmo um chocolate ou balinhas. Saber cumprir regras e a rotina da escola podem ser desenvolvidas com ajuda da socialização, onde a professora vai elogiando aqueles que estão cumprindo e aqueles que ainda estão em processo de aceitação vão sendo estimulados a cumprir porque querem também o elogio.
Portanto, a socialização é um dos pontos mais importantes da escola e cabe ao mestre ajudar e estimular os seus alunos de forma que possam criar laços e desenvolver-se de maneira a crescer diariamente e continuamente. Laços produzidos na tenra idade são laços que muitas vezes acompanham aquele pequeno ser por toda a vida. Professores e alunos ganham com isso. A escola e a sociedade também.
Ao fazer um trabalho com ilustração baseada em uma música, solicitei aos alunos que sentassem em grupos. Separei-os de forma que eles pudessem interagir procurando um ajudar ao outro. Ao desenharem, observei que um dos alunos que ainda não estava desenhando muito bem o seu autorretrato, naquela atividade, ao ver o do colega, desenhou muito parecido com o dele e então a partir desse momento começou a melhorar a sua produção.
Como é importante a socialização, que impacta no saber interagir, no saber dividir os brinquedos, repartir muitas vezes o lanche e até mesmo um chocolate ou balinhas. Saber cumprir regras e a rotina da escola podem ser desenvolvidas com ajuda da socialização, onde a professora vai elogiando aqueles que estão cumprindo e aqueles que ainda estão em processo de aceitação vão sendo estimulados a cumprir porque querem também o elogio.
Portanto, a socialização é um dos pontos mais importantes da escola e cabe ao mestre ajudar e estimular os seus alunos de forma que possam criar laços e desenvolver-se de maneira a crescer diariamente e continuamente. Laços produzidos na tenra idade são laços que muitas vezes acompanham aquele pequeno ser por toda a vida. Professores e alunos ganham com isso. A escola e a sociedade também.
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5 de abril de 2009
Planejamento educacional - Parte III - A necessidade de ser flexível
O planejamento deve ser flexível
Sustos, como descobrir que a turma não está no nível imaginado, pedem uma mudança de rumos
Arthur Guimarães (novaescola@atleitor.com.br)
Por mais bem fundamentado que seja o planejamento escolar, o professor precisa ter consciência de que alguns imprevistos podem surgir ao longo do ano letivo (e esses sinais não devem ser ignorados). É importante que haja uma avaliação constante do processo de ensino, com o educador sempre alerta para diagnosticar obstáculos encontrados e medir o ritmo de avanço das atividades sobre os temas programados.
Os assuntos trazidos no dia-a-dia pelos alunos, como notícias da televisão ou dilemas pessoais e familiares, também precisam ter um tempo reservado para serem debatidos - se possível relacionando-os aos conteúdos curriculares, mas logicamente sem forçar conexões distantes. O cuidado de monitorar as aulas e o comportamento dos estudantes periodicamente é determinante para perceber a necessidade de pequenos ajustes, pausas, acelerações, mudanças de rota ou mesmo a retomada de algumas informações que não foram aprendidas de forma consistente pela turma. "É uma questão de bom senso. O planejamento inicial é feito sem que o docente conheça seus alunos. É com a interação e com o próprio tato que o educador vai perceber o que vai manter ou não", explica Benigna Freitas, do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade de Brasília (UnB).
As avaliações são a principal ferramenta para saber quando improvisar. Depois de cada aula, o professor pode criar o hábito de fazer anotações sobre o andamento das rotinas, comparando o que foi inicialmente previsto e o que realmente aconteceu. Aqui, podem entrar observações a respeito de grupos mais avançados e até sobre conteúdos que pareciam totalmente dominados. A escrita leva a pensar. É inclusive um momento em que fica claro ao docente se suas explicações surtiram efeito ou não ajudaram no entendimento dos conceitos trabalhados. Nos registros, entram ainda as cartas que foram tiradas da manga para contornar eventuais sustos durante a aula. "Ao escrever, você cria uma distância do que foi feito, o que ajuda na ref lexão sobre os procedimentos utilizados", explica Neide Noffs, professora de Didática e Metodologia do Ensino da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). "É com essa prática que o profissional consegue ter noção dos limites da flexibilidade do planejamento. Ele deve se perguntar se sua explicação surtiu efeito e os objetivos foram alcançados. Se não foram, cabe cogitar alguma alteração de rota", argumenta.
A especialista cita o francês Yves Chevallard para embasar seu entendimento de que as mudanças de percurso são bem-vindas. "Um conteúdo de saber que tenha sido definido como saber a ensinar sofre, a partir de então, um conjunto de transformações adaptativas que irão torná-lo apto a ocupar um lugar entre os objetos de ensino. O 'trabalho' que faz de um objeto de saber a ensinar um objeto de ensino é chamado de transposição didática", escreveu o educador. Neide acredita que conhecer a realidade dos alunos é um fator fundamental nessa transformação do saber. "O conhecimento científico, por exemplo, não deve ser repetido em classe exatamente do jeito como está nos livros. As informações precisam ser trabalhadas e preparadas para serem repassadas aos estudantes. E é elementar entender quem são esses estudantes. Por isso, enquanto se aprendem quem são eles e o que sabem, podem ocorrer desvios de rota", analisa.
Outros fatores, menos ligados ao nível de conhecimento dos alunos, também podem influenciar a rotina desenhada. A previsão inicial de que as atividades devem ter continuidade com tarefas como a lição de casa pode não ser concretizada. "Por motivos variados, acontece de algumas crianças não conseguirem fazer essa extensão dos estudos, o que as deixaria desamparadas no trabalho com um conteúdo que demanda teoricamente um complemento do estudo fora da escola", diz a professora da PUC-SP.
Acontecimentos cotidianos relatados na mídia ou mesmo eventos marcantes na comunidade igualmente podem - e devem - ser relacionados aos conteúdos curriculares, o que muitas vezes pede uma interrupção no combinado. "Há uma falta de tempo para o educador se planejar. E os sistemas escolares burocratizam o ensino. Fica a impressão de que com um roteiro rígido e rotineiro se erra menos. O problema é que muitas vezes o aprendizado passa a ser significativo exatamente quando você faz uma pausa para contextualizar certo tema, fugindo do script", diz Newton Bryan, professor de Planejamento e Gestão Educacional da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Segundo ele, no entanto, devem ser tomados cuidados na hora de incluir novos assuntos na pauta. "Ignorar não é o caso. São muitos games, vídeos e seriados que podem servir de inspiração. Mas é preciso ter uma boa formação para dar guinadas consideráveis. Um docente que não tem total habilidade com a geografia poderia ser um fracasso tentando relacionar os conteúdos da disciplina com a catástrofe causada pelas chuvas em Santa Catarina", pondera o especialista. Benigna também foca nesse ponto. "A escola precisa saber o que é fundamental para ser trabalhado e o que é secundário. Não está certo deixar tudo de lado para discutir determinado assunto sem nenhuma programação nem vínculo com o currículo. O peso de cada coisa precisa ser medido pelo educador sem exageros", avalia a professora da UnB.
Fonte: Revista Nova Escola
Os assuntos trazidos no dia-a-dia pelos alunos, como notícias da televisão ou dilemas pessoais e familiares, também precisam ter um tempo reservado para serem debatidos - se possível relacionando-os aos conteúdos curriculares, mas logicamente sem forçar conexões distantes. O cuidado de monitorar as aulas e o comportamento dos estudantes periodicamente é determinante para perceber a necessidade de pequenos ajustes, pausas, acelerações, mudanças de rota ou mesmo a retomada de algumas informações que não foram aprendidas de forma consistente pela turma. "É uma questão de bom senso. O planejamento inicial é feito sem que o docente conheça seus alunos. É com a interação e com o próprio tato que o educador vai perceber o que vai manter ou não", explica Benigna Freitas, do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade de Brasília (UnB).
As avaliações são a principal ferramenta para saber quando improvisar. Depois de cada aula, o professor pode criar o hábito de fazer anotações sobre o andamento das rotinas, comparando o que foi inicialmente previsto e o que realmente aconteceu. Aqui, podem entrar observações a respeito de grupos mais avançados e até sobre conteúdos que pareciam totalmente dominados. A escrita leva a pensar. É inclusive um momento em que fica claro ao docente se suas explicações surtiram efeito ou não ajudaram no entendimento dos conceitos trabalhados. Nos registros, entram ainda as cartas que foram tiradas da manga para contornar eventuais sustos durante a aula. "Ao escrever, você cria uma distância do que foi feito, o que ajuda na ref lexão sobre os procedimentos utilizados", explica Neide Noffs, professora de Didática e Metodologia do Ensino da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). "É com essa prática que o profissional consegue ter noção dos limites da flexibilidade do planejamento. Ele deve se perguntar se sua explicação surtiu efeito e os objetivos foram alcançados. Se não foram, cabe cogitar alguma alteração de rota", argumenta.
A especialista cita o francês Yves Chevallard para embasar seu entendimento de que as mudanças de percurso são bem-vindas. "Um conteúdo de saber que tenha sido definido como saber a ensinar sofre, a partir de então, um conjunto de transformações adaptativas que irão torná-lo apto a ocupar um lugar entre os objetos de ensino. O 'trabalho' que faz de um objeto de saber a ensinar um objeto de ensino é chamado de transposição didática", escreveu o educador. Neide acredita que conhecer a realidade dos alunos é um fator fundamental nessa transformação do saber. "O conhecimento científico, por exemplo, não deve ser repetido em classe exatamente do jeito como está nos livros. As informações precisam ser trabalhadas e preparadas para serem repassadas aos estudantes. E é elementar entender quem são esses estudantes. Por isso, enquanto se aprendem quem são eles e o que sabem, podem ocorrer desvios de rota", analisa.
Outros fatores, menos ligados ao nível de conhecimento dos alunos, também podem influenciar a rotina desenhada. A previsão inicial de que as atividades devem ter continuidade com tarefas como a lição de casa pode não ser concretizada. "Por motivos variados, acontece de algumas crianças não conseguirem fazer essa extensão dos estudos, o que as deixaria desamparadas no trabalho com um conteúdo que demanda teoricamente um complemento do estudo fora da escola", diz a professora da PUC-SP.
Acontecimentos cotidianos relatados na mídia ou mesmo eventos marcantes na comunidade igualmente podem - e devem - ser relacionados aos conteúdos curriculares, o que muitas vezes pede uma interrupção no combinado. "Há uma falta de tempo para o educador se planejar. E os sistemas escolares burocratizam o ensino. Fica a impressão de que com um roteiro rígido e rotineiro se erra menos. O problema é que muitas vezes o aprendizado passa a ser significativo exatamente quando você faz uma pausa para contextualizar certo tema, fugindo do script", diz Newton Bryan, professor de Planejamento e Gestão Educacional da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Segundo ele, no entanto, devem ser tomados cuidados na hora de incluir novos assuntos na pauta. "Ignorar não é o caso. São muitos games, vídeos e seriados que podem servir de inspiração. Mas é preciso ter uma boa formação para dar guinadas consideráveis. Um docente que não tem total habilidade com a geografia poderia ser um fracasso tentando relacionar os conteúdos da disciplina com a catástrofe causada pelas chuvas em Santa Catarina", pondera o especialista. Benigna também foca nesse ponto. "A escola precisa saber o que é fundamental para ser trabalhado e o que é secundário. Não está certo deixar tudo de lado para discutir determinado assunto sem nenhuma programação nem vínculo com o currículo. O peso de cada coisa precisa ser medido pelo educador sem exageros", avalia a professora da UnB.
AS DICAS PARA ATRAVESSAR A CORDA BAMBA
É preciso equilíbrio para percorrer o ano letivo sabendo mesclar as atividades essenciais com eventuais mudanças de percurso que se fizerem necessárias rumo ao objetivo final. O mais importante é saber (re)planejar sempre, estabelecer prioridades e, principalmente, nunca deixar de levar em conta as características e necessidades de aprendizagem dos estudantes. Para tanto... - Considere sempre o que os alunos aprenderam até o momento, a série em que estão e a relevância do conteúdo
- Avalie com que frequência o assunto estudado aparecerá novamente nos anos seguintes. Se não existe uma previsão de retomada do conteúdo no futuro, talvez não seja a hora de desviar de foco
- Pergunte a si mesmo: "Quem eu estou ensinando?" Defina aonde quer chegar, o que a turma realmente precisa e o que é possível fazer
- Escute com atenção os questionamentos que surgirem
- O professor que não faz um planejamento maleável corre o risco de não alcançar seus objetivos
- Os alunos são a referência para a elaboração de um plano. É preciso acompanhar o desenvolvimento deles
- O plano é uma previsão, sujeita a erros. Daí a importância em mudar
Fonte: Revista Nova Escola
Leia também:
Planejamento educacional - Parte I - Didática
Planejamento educacional - Parte II - Planejamento diário
Planejamento educacional - Parte III - A necessidade de ser flexível
Planejamento educacional - Parte IV - Melhorando a velha sala de aula
Planejamento educacional - Parte V - O plano de aula
Planejamento educacional - Parte VI - Projeto político pedagógico
Planejamento educacional - Parte VII - Planejando o ano escolar de 2011
Planejamento educacional - Parte VIII - Docentes nota 10
Planejamento educacional - Parte IX - Planejando 2012 e singrando novos rumos
Planejamento educacional - Parte X - Organização e planejamento em família
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3 de abril de 2009
Planejamento educacional - Parte II - Planejamento diário

O planejamento diário é uma ação que está presente na vida de todas as pessoas. Em se tratando de educação, sala de aula, professor, devemos dizer que é uma atividade constante e marcante, podendo assim demonstrar o trabalho do professor.
O planejamento diário demonstra o trabalho do professor, porque sem o planejamento o desenvolvimento das aulas ficam sem qualidade e sem ritmo. Sem o plano de aula, o professor poderá esquecer o que terá que ser desenvolvido com os alunos, o material a ser empregado, tornando-se assim uma bagunça a realidade da sala de aula.
Mas também é preciso que o mestre tenha em mente que o planejamento é flexível e com certeza ao longo do seu desenvolvimento vão surgir atividades que não estavam programadas, mas que devem ser realizadas, podendo assim atrasar um pouco o que foi organizado ao longo da semana.
Ao planejar, o professor deverá separar e montar atividades que devem ser revisadas, fazer pedidos de material ao almoxarifado, separar livros de histórias, entre outras atividades e se tudo não for planejado, com certeza não desenvolveremos a aula com a qualidade com que nossos alunos merecem desenvolver-se.
Portanto, planejar é imprescindível e deve ser uma ação marcante e contínua na vida do professor.
O planejamento diário demonstra o trabalho do professor, porque sem o planejamento o desenvolvimento das aulas ficam sem qualidade e sem ritmo. Sem o plano de aula, o professor poderá esquecer o que terá que ser desenvolvido com os alunos, o material a ser empregado, tornando-se assim uma bagunça a realidade da sala de aula.
Mas também é preciso que o mestre tenha em mente que o planejamento é flexível e com certeza ao longo do seu desenvolvimento vão surgir atividades que não estavam programadas, mas que devem ser realizadas, podendo assim atrasar um pouco o que foi organizado ao longo da semana.
Ao planejar, o professor deverá separar e montar atividades que devem ser revisadas, fazer pedidos de material ao almoxarifado, separar livros de histórias, entre outras atividades e se tudo não for planejado, com certeza não desenvolveremos a aula com a qualidade com que nossos alunos merecem desenvolver-se.
Portanto, planejar é imprescindível e deve ser uma ação marcante e contínua na vida do professor.
Leia também:
Planejamento educacional - Parte I - Didática
Planejamento educacional - Parte II - Planejamento diário
Planejamento educacional - Parte III - A necessidade de ser flexível
Planejamento educacional - Parte IV - Melhorando a velha sala de aula
Planejamento educacional - Parte V - O plano de aula
Planejamento educacional - Parte VI - Projeto político pedagógico
Planejamento educacional - Parte VII - Planejando o ano escolar de 2011
Planejamento educacional - Parte VIII - Docentes nota 10
Planejamento educacional - Parte IX - Planejando 2012 e singrando novos rumos
Planejamento educacional - Parte X - Organização e planejamento em família
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